segunda-feira, 13 de julho de 2009

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, ANTES UM EXEMPLO, HOJE UMA VERGONHA NO CENÁRIO NACIONAL.

TABLÓIDE DO MMAI
No nosso espaço democrático temos insistido em usar a verdade como a principal ferramenta para a implementação de mudanças na área da segurança pública no Estado do Rio de Janeiro.
Os 29.000 cidadãos fluminenses que já foram assassinados ou que desapareceram na gestão Sérgio Cabral (PMDB), conforme dados exibidos na página do Instituto de Segurança Pública (ISP), merecem um mínimo de respeito.
O povo precisa exigir os seus direitos e as autoridades públicas precisam cumprir as suas promessas e os seus deveres, sob pena dos números da morte ainda serem maiores no futuro próximo.
A PMERJ já foi uma referência nacional, uma Polícia de vanguarda, inovadora, porém tudo ficou no passado em razão dos seus Coronéis terem permitido a total submissão ao poder político transitório.
O que o governo Sérgio Cabral (PMDB) tem feito com a PMERJ, nesses 30 meses de gestão, é pura humilhação.
Três comandantes gerais ocuparam a função até a presente data e tudo indica que ainda teremos pelo menos mais um, antes da gestão terminar.
Duas passagens de comando foram feitas entre quatro paredes, sem a presença da tropa e da sociedade civil.
Em 200 anos de uma história gloriosa, isso nunca tinha ocorrido, os Coronéis do passado nunca permitiriam que algo semelhante acontecesse.
Além de destruir os valores básicos da instituição militar, o governador Sérgio Cabral (PMDB) causa graves prejuízos para a população fluminense.
Há pouco tempo, o Coronel de Polícia Pitta promoveu mais uma “dança das cadeiras”, trocando de lugar vários comandantes da PMERJ.
Fato que foi “vendido” como uma grande modificação em nome de melhores resultados.
Poucos dias depois, Pitta é exonerado, Mário Sérgio assume e promove nova “dança das cadeiras”...
Imaginem a confusão que isso provocou, provoca e provocará.
Pior, a ordem teria sido no sentido de trocar todos os comandos até sexta-feira, mesmo sem a presença da tropa.

Por que eles não querem mais que a tropa participe das passagens de comando?
O que eles temem?
Vida que segue...
O que isso significa: uma intervenção?
Não, tenho certeza que não.
Isso é o retrato de uma Instituição Militar sem líderes e inteiramente submissa ao poder político transitório.
Vagando pelo tempo, sendo destruída por gestores completamente perdidos, incompetentes e com a cumplicidade dos “Coronéis” de Polícia.
Os Coronéis Barbonos estão fazendo muita falta!
Eram tempos de honra, de idealismo, de destemor, de luta pelo bem estar da tropa e de amor corporativo.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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