JORNAL EXTRA - 4 DE JULHO DE 2009 - PRIMEIRA PÁGINA
Prezado leitor, enquanto caminhava pelas ruas do Méier, tive a minha atenção despertada para uma aglomeração em uma banca de venda de jornais e revistas. Ao me aproximar, constatei que o jornal Extra publicou uma matéria que ocupava praticamente toda a primeira página, com o chamativo título:
‘CORONEL DÁ EXEMPLO PARA TODA A PM”.
Satisfeito, diante de uma reportagem positiva (finalmente), parei e li a matéria, ato contínuo, a minha satisfação se transformou em indignação, um sentimento que cresceu geometricamente, depois de eu comprar e ler a matéria, que ocupa a primeira, a 3ª e a 4ª páginas, ilustrada por enormes fotografias.
O espaço dado pelo jornal ao Oficial colocado como centro das atenções e “exemplo”, não é novidade e nem surpreendeu, tendo em vista que o órgão demonstra simpatia pelo Oficial há muito tempo, sobretudo, na coluna da jornalista Berenice Seara, que sempre enaltece os seus feitos.
Isso é assim mesmo, a mídia gosta mais de uns do que de outros, o jornal Extra já me exonerou da Corregedoria Interna, também em letras gigantes na primeira página, quando o interesse governamental era a “minha cabeça”, uma matéria que virou uma grande barriga, pois eu continuei na função.
Não guardei nenhum rancor (tenho amigos no jornal Extra), sei que a mídia funciona desse jeito mesmo, ao sabor de alguns interesses, via de regra, da editoria ou da presidência do órgão.
E, voltando ao caso.
Um menor teria sido agredido por um Policial Militar, no curso de uma operação da Polícia Militar. Contou o fato ao seu pai, que de imediato procurou o comandante da operação e narrou o que foi relatado pelo seu filho.
Preliminarmente, devo parabenizar esse pai por ter exercido a sua cidadania, denunciando o fato. Ele, sim, é um exemplo que deve ser seguido por todos nós, pois a missão de qualquer polícia no mundo é servir e proteger o cidadão, jamais agredi-lo.
Devemos ainda esclarecer que, infelizmente, agressões semelhantes ocorrem com certa freqüência em operações policiais, quer sejam da Polícia Militar, da Polícia Federal ou da Polícia Civil. A truculência é usada por alguns, como forma de obter informações, que deveriam ter sido colhidas previamente (inteligência), ou seja, antes do início da operação. Esse modo de agir, além de ser criminoso é um sinônimo do mais puro amadorismo.
Prezado leitor, como você percebeu a acusação era grave, porém, a solução do caso era muito simples:
1. A operação seria interrompida;
2. A tropa aquartelada;
3. O menor seria ouvido a termo na presença de seu pai, em local seguro (no interior do quartel) quando narraria os fatos, inclusive descreveria previamente as características físicas do agressor (como a lei determina);
4. Seria conduzido com seu pai a uma sala de reconhecimento, onde ficaria resguardado;
5. Os Policiais Militares seriam introduzidos na sala, em pequenos grupos, guardando semelhanças físicas entre os seus componentes; e
6. O menor reconheceria o agressor, quando seriam adotados os procedimentos administrativos e judiciais adequados, tudo dentro da lei.
Lamentavelmente, não foi isso que aconteceu, na verdade, conforme a matéria:
- o menor foi exposto a um grande risco, ao reconhecer o agressor (olho no olho) e na presença da tropa;
- o acusado pela agressão (Policial Militar) teve os seus direitos constitucionais violentamente atacados ao ser exposto publicamente a grave constrangimento, uma afronta à legalidade, diante da imprensa que o fotografou, o filmou e exibiu a sua imagem para o Brasil;
- o acusado pela agressão (Policial Militar) foi condenado publicamente, tendo sido preterido ab initio o seu direito constitucional à “presunção de inocência”;
- simultaneamente, seus familiares foram também agredidos pela arbitrariedade do Estado;
- a Polícia Militar foi execrada publicamente ao ter um dos seus integrantes exposto publicamente, na condição de acusado (não condenado); e
- o jornal Extra compactuou com tamanha arbitrariedade e ainda, enalteceu tamanho desrespeito às leis em vigor no Brasil, sobretudo, no que concerne ao gravíssimo abuso de autoridade, que nos remete ao mais condenável absolutismo e autoritarismo. O rosto do Cabo de Polícia foi destacado na fotografia (primeira página) com um círculo vermelho (execração pública e condenação prévia).
Assim sendo, estamos diante de dois casos muito graves, uma acusação de agressão e uma flagrante violação dos direitos humanos de um Policial Militar (um servidor público concursado), por parte de um Coronel de Polícia, Comandante de um Policiamento de Área (CPA), ambos merecem uma apuração isenta, o que não será mais possível no âmbito da Polícia Militar.
O caso ganha maior dimensão, merecendo a nossa total desaprovação, quando o Subsecretário Operacional de Segurança Pública, delegado de Polícia Federal Roberto Sá (“ex-PM e ex-BOPE”) declara que:
“ESTE É O EXEMPLO QUE DEVE SER SEGUIDO POR TODOS OS POLICIAIS” (referindo-se ao Coronel de Polícia).
A arbitrariedade é exemplo?
Interessante que a Polícia Federal nunca permitiu que um dos seus agentes sofresse tamanho constrangimento, embora já o tenha praticado, como ocorreu na Polícia da Delegacia de Polícia Federal de Niterói, onde Policiais Militares do 12º BPM foram submetidos a um reconhecimento pessoal no pátio (sem muros), com total visão dos pedestres. Na época o fato foi comunicado à SESEG e até hoje não se tem notícias das sanções impostas aos Policiais Federais.
Essa declaração demonstra claramente a quem a segurança pública do Rio de Janeiro está entregue e deve servir como um dos parâmetros para que analisemos as causas prováveis dos 15.000 cidadãos fluminenses que serão assassinados ou desaparecerão no estado, conforme dados oficiais do Instituto de Segurança Pública.
São os 15.000 do 15 (número do PMDB).
Obviamente, a cúpula do governo estadual, a cúpula da segurança pública, a cúpula da Polícia Militar, o Ministério Público, a Auditoria de Justiça Militar, juízes, promotores, defensores públicos, a Comissão de Direitos Humanos da ALERJ, a ABI, a Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ e outros órgãos de defesa dos direitos humanos, tomarão conhecimento dessa reportagem, o que significa que devemos esperar medidas urgentes (administrativas e judiciais) adotadas por quem de direito, inclusive, com relação ao jornal Extra.
Todavia, caso todos fiquem inertes, certamente, na terça-feira, eu adotarei todas as medidas que o caso exige, na condição de cidadão brasileiro, na condição de Coronel de Polícia e na condição de ex-Corregedor Interno da PMERJ. Não adotarei na segunda-feira, em razão de ter sido convocado para depor.
O presente artigo será encaminhado a todos os órgãos da mídia, a todos os jornalistas e a todos os órgãos de defesa dos direitos humanos existentes na minha lista de emails.
Se a Polícia Militar (na pessoa de um Coronel de Polícia) não respeita os direitos constitucionais de um Policial Militar, como podemos esperar que o Policial Militar respeite os mesmos direitos quando tratar com o cidadão.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
‘CORONEL DÁ EXEMPLO PARA TODA A PM”.
Satisfeito, diante de uma reportagem positiva (finalmente), parei e li a matéria, ato contínuo, a minha satisfação se transformou em indignação, um sentimento que cresceu geometricamente, depois de eu comprar e ler a matéria, que ocupa a primeira, a 3ª e a 4ª páginas, ilustrada por enormes fotografias.
O espaço dado pelo jornal ao Oficial colocado como centro das atenções e “exemplo”, não é novidade e nem surpreendeu, tendo em vista que o órgão demonstra simpatia pelo Oficial há muito tempo, sobretudo, na coluna da jornalista Berenice Seara, que sempre enaltece os seus feitos.
Isso é assim mesmo, a mídia gosta mais de uns do que de outros, o jornal Extra já me exonerou da Corregedoria Interna, também em letras gigantes na primeira página, quando o interesse governamental era a “minha cabeça”, uma matéria que virou uma grande barriga, pois eu continuei na função.
Não guardei nenhum rancor (tenho amigos no jornal Extra), sei que a mídia funciona desse jeito mesmo, ao sabor de alguns interesses, via de regra, da editoria ou da presidência do órgão.
E, voltando ao caso.
Um menor teria sido agredido por um Policial Militar, no curso de uma operação da Polícia Militar. Contou o fato ao seu pai, que de imediato procurou o comandante da operação e narrou o que foi relatado pelo seu filho.
Preliminarmente, devo parabenizar esse pai por ter exercido a sua cidadania, denunciando o fato. Ele, sim, é um exemplo que deve ser seguido por todos nós, pois a missão de qualquer polícia no mundo é servir e proteger o cidadão, jamais agredi-lo.
Devemos ainda esclarecer que, infelizmente, agressões semelhantes ocorrem com certa freqüência em operações policiais, quer sejam da Polícia Militar, da Polícia Federal ou da Polícia Civil. A truculência é usada por alguns, como forma de obter informações, que deveriam ter sido colhidas previamente (inteligência), ou seja, antes do início da operação. Esse modo de agir, além de ser criminoso é um sinônimo do mais puro amadorismo.
Prezado leitor, como você percebeu a acusação era grave, porém, a solução do caso era muito simples:
1. A operação seria interrompida;
2. A tropa aquartelada;
3. O menor seria ouvido a termo na presença de seu pai, em local seguro (no interior do quartel) quando narraria os fatos, inclusive descreveria previamente as características físicas do agressor (como a lei determina);
4. Seria conduzido com seu pai a uma sala de reconhecimento, onde ficaria resguardado;
5. Os Policiais Militares seriam introduzidos na sala, em pequenos grupos, guardando semelhanças físicas entre os seus componentes; e
6. O menor reconheceria o agressor, quando seriam adotados os procedimentos administrativos e judiciais adequados, tudo dentro da lei.
Lamentavelmente, não foi isso que aconteceu, na verdade, conforme a matéria:
- o menor foi exposto a um grande risco, ao reconhecer o agressor (olho no olho) e na presença da tropa;
- o acusado pela agressão (Policial Militar) teve os seus direitos constitucionais violentamente atacados ao ser exposto publicamente a grave constrangimento, uma afronta à legalidade, diante da imprensa que o fotografou, o filmou e exibiu a sua imagem para o Brasil;
- o acusado pela agressão (Policial Militar) foi condenado publicamente, tendo sido preterido ab initio o seu direito constitucional à “presunção de inocência”;
- simultaneamente, seus familiares foram também agredidos pela arbitrariedade do Estado;
- a Polícia Militar foi execrada publicamente ao ter um dos seus integrantes exposto publicamente, na condição de acusado (não condenado); e
- o jornal Extra compactuou com tamanha arbitrariedade e ainda, enalteceu tamanho desrespeito às leis em vigor no Brasil, sobretudo, no que concerne ao gravíssimo abuso de autoridade, que nos remete ao mais condenável absolutismo e autoritarismo. O rosto do Cabo de Polícia foi destacado na fotografia (primeira página) com um círculo vermelho (execração pública e condenação prévia).
Assim sendo, estamos diante de dois casos muito graves, uma acusação de agressão e uma flagrante violação dos direitos humanos de um Policial Militar (um servidor público concursado), por parte de um Coronel de Polícia, Comandante de um Policiamento de Área (CPA), ambos merecem uma apuração isenta, o que não será mais possível no âmbito da Polícia Militar.
O caso ganha maior dimensão, merecendo a nossa total desaprovação, quando o Subsecretário Operacional de Segurança Pública, delegado de Polícia Federal Roberto Sá (“ex-PM e ex-BOPE”) declara que:
“ESTE É O EXEMPLO QUE DEVE SER SEGUIDO POR TODOS OS POLICIAIS” (referindo-se ao Coronel de Polícia).
A arbitrariedade é exemplo?
Interessante que a Polícia Federal nunca permitiu que um dos seus agentes sofresse tamanho constrangimento, embora já o tenha praticado, como ocorreu na Polícia da Delegacia de Polícia Federal de Niterói, onde Policiais Militares do 12º BPM foram submetidos a um reconhecimento pessoal no pátio (sem muros), com total visão dos pedestres. Na época o fato foi comunicado à SESEG e até hoje não se tem notícias das sanções impostas aos Policiais Federais.
Essa declaração demonstra claramente a quem a segurança pública do Rio de Janeiro está entregue e deve servir como um dos parâmetros para que analisemos as causas prováveis dos 15.000 cidadãos fluminenses que serão assassinados ou desaparecerão no estado, conforme dados oficiais do Instituto de Segurança Pública.
São os 15.000 do 15 (número do PMDB).
Obviamente, a cúpula do governo estadual, a cúpula da segurança pública, a cúpula da Polícia Militar, o Ministério Público, a Auditoria de Justiça Militar, juízes, promotores, defensores públicos, a Comissão de Direitos Humanos da ALERJ, a ABI, a Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ e outros órgãos de defesa dos direitos humanos, tomarão conhecimento dessa reportagem, o que significa que devemos esperar medidas urgentes (administrativas e judiciais) adotadas por quem de direito, inclusive, com relação ao jornal Extra.
Todavia, caso todos fiquem inertes, certamente, na terça-feira, eu adotarei todas as medidas que o caso exige, na condição de cidadão brasileiro, na condição de Coronel de Polícia e na condição de ex-Corregedor Interno da PMERJ. Não adotarei na segunda-feira, em razão de ter sido convocado para depor.
O presente artigo será encaminhado a todos os órgãos da mídia, a todos os jornalistas e a todos os órgãos de defesa dos direitos humanos existentes na minha lista de emails.
Se a Polícia Militar (na pessoa de um Coronel de Polícia) não respeita os direitos constitucionais de um Policial Militar, como podemos esperar que o Policial Militar respeite os mesmos direitos quando tratar com o cidadão.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
13 comentários:
Po que ninguém apura as seguranças ilegais do Cel PM Lopes utizando, inclusive, Policiais Militares, se este PM fizesse parte da segurança particular dele ele teria procedido desta forma? Duvido.
Se o mesmo Cte fizesse isso com um acusado de tráfico de drogas, com acusado de assassinato, com um civil, logo apareceriam milhoes de organizações de direitos humanos para defender o criminoso. Como o acusado é um policial, então vira "exemplo", afinal, para alguns segmentos sociais, ao que parece, a polícia existe para: ser culpabilizada de tudo, para ser execrada em praça pública e os policiais militares, sobretudo os de patentes mais baixas, são vitimas de todo tipo de sofrimento sem ter quem os defenda. Cadê uma associação forte para defender os direitos desse policial militar ??? Cadê uma ONG que o defenda em seus direitos ???
o deputado marcelo freixo responsavel pela parte dos direitos humanos Na alerj poderia defender o policial militar que nem se defendeu,mas esse deputado só está interessado em acABAR COM O PORTE DE ARMA DOS BOMBEIROS!!!
Cel Paul, estou perplexo com tal situação, vamos fazer valer os direitos do cidadão, façam valer a constituição nossa lei maior.
Abraços
Pobre Paúl,
A cada dia mais ridículo!!!
Teu tempo já passou
PARABÉNS CORONEL,
GRAÇAS A DEUS O SENHOR ESTÁ AGINDO EM SUA VIDA.
A CONVERSÃO É ASSIM MESMO, É LENTA, MAS NO FUTURO O SENHOR LHE MOSTRARÁ COMO É PRAZEROSA DEFENDER OS MAIS FRACOS. TUDO O QUE O NOBRE CORONEL FIZER EM NOME DE JESUS, TERÁ EXITO.
QUE A PAZ DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO ESTEJA CONTIGO.
NÃO É PARA SER PUBLICADO É PESSOAL
COM CARINHO
MAE
MULHERES AMIGAS ESPECIAIS.
SEU PEDIDO FOI ATENDIDO, O MARCELO FROUXO E COVARDE, JÁ ASSUMIU O CASO, SÓ QUE ESTE COMO É DE PRAXE, MANDOU O VIDEO ELOGIANDO O CORONEL E CONDENADO O CABO. É A COISA TA FEIA PROS PRAÇAS CORONEL PAÚL. ESTOU MUITO FELIZ POR VER O SENHOR POSTAR QUE VAI DENUNCIAR O ABUSO DE AUTORIDADE. PARABÉNS, ESPERO QUE COM SUA EXPERIENCIA O SENHOR POSSA AJUDA-LO E TAMBÉM AOS OUTROS COVARDEMENTE PUNIDOS. TEM O VIDEO O SITE DO JORNAL EXTRA E TAMBÉM MUITOS COMENTÁRIOS E DENUNCIAS CONTRA O FILHO DO LOPES. GENERAL, A GUERRA VAI GANHAR MAIS SOLDADOS.
PODERIA POSTAR SOBRE O CABO QUE DENUNCIOU O TENENTE E O CABO FENENIMO QUE FOI PRESA POR CRITICAR A INERCIA DO TENENTE?
GRATO
Ao ler a matéria, tive a mesma sensação que o senhor, fiquei perplexo com a falta de preparo de um coronel de polícia. O coronel "esqueceu" todos os princípios constitucionais, tais como o da Presunção de Inocência e da Dignidade da Pessoa Humana, ao humilhar o cabo perante toda a tropa e a sociedade, que a cada dia se mostra mais insatisfeita com a PMERJ.
Fico aqui pensando: se o garoto que tomou um tapa se enganou, como ficará a vida do CB que já foi execrado com a sua foto na primeira página de um jornal?
Vergonha de pertencer a Segurança Pública desse Estado.
SGT BM Renato Neves
Ao ler a matéria, tive a mesma sensação que o senhor, fiquei perplexo com a falta de preparo de um coronel de polícia. O coronel "esqueceu" todos os princípios constitucionais, tais como o da Presunção de Inocência e da Dignidade da Pessoa Humana, ao humilhar o cabo perante toda a tropa e a sociedade, que a cada dia se mostra mais insatisfeita com a PMERJ.
Fico aqui pensando: se o garoto que tomou um tapa se enganou, como ficará a vida do CB que já foi execrado com a sua foto na primeira página de um jornal?
Vergonha de pertencer a Segurança Pública desse Estado.
SGT BM Renato Neves
Paúl, pare com esta mania de defender pms que erram!
PARA QUEM QUISER INVESTIGAR, O CEL QUANDO ERA SUB CMT DO 17ºBPM EM UMA OPERAÇÃO NOS BANCÁRIOS ILHA DO GOVERNADOR AGREDIU UMA MULHER E O CASO FOI ABAFADO.
Enquanto houver conflito de instituições policiais aqui no Rio de Janeiro: Policiais civis fazem polícia ostensiva, policiais militares fazem polícia repressiva, incluindo missões da polícia federal,portanto o que esperar de uma casa desorganizada?
A procura do fim sem preocupação com os meios...Enquanto perdurar a política ingerindo naquilo que é eminentemente técnico, jamais teremos uma segurança pública a contento. O político tem como formação profissional um diploma, um protecionismo de família se elege sabe lá como, e aí vai mandar em instituições colocando como mandatário destas, subservientes indicados para fazer o que ele quer, o que o partido quer e tudo o que esta previsto na constituição fica esquecido e o resultado é este desastre...Problema institucional.
Vejam só, um ser humano sendo preso, julgado e condenado, em praça pública. Que Estado é esse?
Vocês precisam ver o que acontece no interior do Estado, que está abandonado, deixado aos "RATOS", com essa política do PMDB. Policiais, Civis e Militares, sendo obrigados a mendigar, no comércio, de modo geral, em prol da logística, a fim de manter Delegados e Comandantes no poder.
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