domingo, 5 de julho de 2009

CABO DE POLÍCIA BRUNO - O SÍMBOLO DA LUTA PELA CIDADANIA DO POLICIAL MILITAR.

A MANCHETE QUE O JORNAL EXTRA
DEVERIA EXIBIR NA TERÇA-FEIRA
07 DE JULHO DE 2009
Ontem, o Rio de Janeiro foi invadido por uma notícia que horrorizou a todos os que lutam pela garantia dos direitos humanos no Brasil, um Cabo da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, após ter sido acusado por um menor de tê-lo agredido, foi execrado publicamente por um Coronel da Polícia Militar.
As imagens que aparecem nas fotografias e nos vídeos não deixam qualquer dúvida, o Oficial, ultrapassando completamente os limites da legalidade, impôs ao Praça da Polícia Militar humilhações que foram exibidas como troféu pelo jornal Extra. Uma repetição da exibição cruel que o jornal Extra fez das dezenas de fotos dos Policiais Militares que eram investigados na Operação Duas Caras da Polícia Civil (Delegado André Drumond - 59a DP), todos inocentados em juízo.
Sem dúvida, alguém vai sentir no bolso essa arbitrariedade, principalmente, o jornal Extra, que foi quem deu publicidade nacional ao fato.
Certamente, acreditava o Oficial, que agora sim alcançaria o seu objetivo, justo por sinal, no sentido de comandar a Instituição, o que nunca escondeu de ninguém.
Infelizmente, escolheu a via transversa e deixou evidenciar novamente um temperamento que já produziu algumas denúncias contra ele, feitas por Policiais Militares e por Civis.
Paradoxalmente, o que parecia o céu, poderá virar o inferno.
O Movimento Cívico Juntos Somos Fortes!, integrado por Policiais Militares, Bombeiros Militares e por integrantes da sociedade civil, fará desse caso um marco na luta pela cidadania do Policial Militar e do Bombeiro Militar.
Inclusive, providenciaremos a indispensável assistência jurídica para o Cabo de Polícia Bruno, para garantir que a apuração dos fatos a respeito da agressão que teria sido cometida por ele, seja feita dentro da legalidade e, ainda, para que ele possa exigir o seu direito e as indenizações cabíveis relacionadas à humilhação que sofreu e a execração pública.
O organizador desse espaço democrático, caso as autoridades públicas não se manifestem amanhã sobre essa violação, na terça-feira, encaminhará a todos os órgãos uma representação pela apuração do fato de tamanha gravidade.
Um “ditado castrense” ensina que o pior inimigo do Policial Militar é um outro Policial Militar.
Uma verdade, principalmente, em razão da existência ainda nas fileiras da corporação de Policiais Militares (Oficiais e Praças), que pregam a segregação entre os círculos hierárquicos e cultuam um militarismo atávico, improdutivo por excelência.
Apenas para citar um exemplo, afastando o Coronel do centro desse artigo, quem ainda não ouviu referências a subordinados como “inimigos”?
Inimigo é quem pensa assim.
Depurar as polícias é fundamental, sendo que a Polícia Militar é que faz isso com mais competência e menos corporativismo, entre as instituições policiais do Rio de Janeiro, todavia, depurar não significa desrespeitar, humilhar, execrar ou violar os direitos constitucionais do cidadão Policial Militar.
Interessante destacar que esses arautos da legalidade, não vieram a público cobrar a instauração de um IPM com relação ao recebimento ilegal do auxílio-moradia pelo Chefe do Estado Maior da Polícia Militar, o que acontecia há cinco anos pelo menos.
Não elevaram a voz, ficaram calados, nem mesmo deram entrevistas para o jornal Extra, que tão bem os acolhe e que noticiou o fato, como toda a mídia.
Não cobraram ao Comandante Geral a sua imediata exoneração.
Cabo de Polícia Bruno, conte conosco, não para ajudá-lo a fugir das suas responsabilidades penais e administrativas, caso fique comprovada a agressão alegada, porém, conte com cada um de nós para exigir que os seus direitos sejam respeitados.
Por derradeiro, temos a convicção que o Comandante Geral da PMERJ, Coronel de Polícia Gilson Pitta Lopes, na primeira hora dessa segunda-feira, adotará todas as medidas administrativas que o caso exige.
Aproveitamos para propor, no intuito de evitar que graves violações como essa se repitam, que o fato seja transformado em um “estudo de caso”, com o objetivo de orientar os comandantes, chefes e diretores, bem como, aos demais Oficiais,
para que possamos construir uma Policia Cidadã, formada por Cidadãos.
Se a Polícia Militar não respeita o cidadão Policial Militar, como pode esperar que ele respeite o cidadão fluminense!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

8 comentários:

MAE disse...

QUERIDO PAÚL.
LOUVAMOS A DEUS POR SUA ATITUDE.
DEUS ESTA NO COMANDO.
PEDIMOS A DEUS QUE LHE DE MUITA SABEDORIA E O PROTEJA DE TODOS OS SEUS INIMIGOS, CREIA NO SENHOR JESUS CRISTO, MIL CAIRÃO A SUA DIREITA E DEZ MIL A SUA ESQUERDA E TU NÃO SERÁS ATINGIDO.
FIQUE NA PAZ DO SENHOR JESUS.

E TU SERÁS CHAMADO PAULO DOS PRAÇAS.

COM MUITO AMOR E CARINHO
MAE
MULHERES AMIGAS ESPECIAIS.

Anônimo disse...

ESTÃO QUERENDO DESMORALIZAR A PMERJ DE DENTRO PARA FORA?senhor Coronel Lopes,vc estudou direito na academia de policia?estudou mesmo?pois o sehor acaba de ferir a constituiç~~ao Brasileira meu caro,e tenha a certeza que também vai sair caro para você pois estamos nos mobilizando para entrar na JUSTIÇA E COBRAR DE VOCÊ PERDAS E DANOS, VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS,ACUSAR SEM PROVAS COONYUDENTES

Anônimo disse...

PARABÉNS AO TENENTE - CORONEL DE POLICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO JOSÉ LUIZ NEPOMUCENO DO 39º BPM DO CABO QUE FOI COLOCADO NA BOCA DOS LEÕES PELO CORONEL QUE QUERIA SER ENGENHEIRO E FOI PARA A POLICIA.EM PRIMEIRO LUGAR NOS ENGENHEIROS AGRADECEMOS A ESCOLHA DO MESMO QUE FOI PELOS CAMINHOS DE SEU PAI.
O COMANDANTE DO 39ºBPM EM SUA ENTREVISTA FALOU COMO UM SABIO, VEJAM:

É PRECISO TER CUIDADO OU SE QUISEREM CAUTELA.NÃO HOUVE FLAGRANTE E QUALQUER UM PODE FALAR O QUE BEM ENTENDER - DISSE NEPOMUCENO, QUE ACREDITA QUE A INVESTIGAÇÃO SERÁ AVOCADA PELO 3º CPA.
O OFICIAL INFORMOU QUE O CABO BRUNO ERA COMPANHEIRO DA EQUIPE DO CABO MAIA; -CABO ASSASSINADO POR BANDIDOS DESTA FAVELA , BEM DESCULPEM """""COMUNIDADE"""""" - MEU BATALHÃO ESTÁ TRAUMATIZADO.O CABO BRUNO SOCORREU O COMPANHEIRO MAIA QUE LEVOU UM TIRO NA CABEÇA.OS MENINOS ESTÃO CHOCADOS. E SENDO ASSIM EU COMO CIDADÃO PERGUNTO AO senhor coronel Lopes.O que você fez pela familia do policial assassinado e o que você fez com o psicologico dos policiais que estavam na operação e que presenciaram e socorreram o policial MAIA,VC FEZ ALGUMA COISA.JÁ SEI, COLOCOU ESTES MESMOS HOMESN DE FAMILIA QUE PRESENCIARAM O ASSASSINATO DO MAIA PARA TRABALHAREM NO DIA SEGUINTE E O RESTO QUE SE DANE,VAMOS AGURO APARECER NO EXTRA E QUEIMAR MAIS UNS HOMENS NA FOGUEIRA ,POIS EU ACREDITO QUE O senhor coronel deve estar querendo se candidatar a alguma coisa na politica Estadual , mas por favor menos ENGENHEIRO.

PAULO ARESE

Anônimo disse...

paul pare de proteger pm pilantra!!

Mônica disse...

Cel Paúl, pq o Cte não pode fazer a mesma coisa para "cima" ??? O que impede que esse Cte vá até a corregedoria, aos representantes do povo, aos jornais, enfim, o que impede, SE, digo, SE esse cte sabe de algo irregular, mesmo que acima de sua patente, denunciar o que sabe ??? Nada impede uma pessoa valente, honesta, que tem verdadeiro amor à justiça, a denunciar irregularidades, que por ventura saiba. Certamente não é tão fácil assim denunciar os grandes, é mais fácil passar sabão nos pequenos.
Parabéns Cel Paúl, o sr sabe que é importante punir os culpados, mas da forma correta, para que os inocentes não respondam injustamente. Ninguém pode ser punido antes de ser investigado, de ser julgado, e só então ser punido na JUSTA medida de seus delitos. Nunca uma punição pode ser superior ao próprio delito, caso contrário nao é punição é vingança. O Cel Pául como corregedor sabe e pode falar com propriedade da importância de agir dentro do que é determinado pela Lei. Mesmo que não se consiga por ventura em um caso ou outro punir um culpado, é preferivel a culpar um inocente.

Joana disse...

Ninguém em momento algum, em especial o Cel Paúl, está defendendo que irregularidades permaneçam impunes, mas que sejam de fato apuradas, julgadas e aí sim, aplicadas as punições devidas. Mas também não é só punindo os de baixa patente que se constrói uma instituição. É preciso que os exemplos venham de cima, sobre as bases, é preciso que os que tem coragem de punir os subordinados tenham a coragem de tb denunciar os erros de seus superiores. E farao isso em praça pública ? procurarão os jornais ? É louvável a coragem do Cel Paúl, este sim está constantemente, sem receio, apontando o que precisa ser visto pela população, e pelos companheiros de farda. Mas sempre defendendo a forma regular e correta de se apurar as denúncias. Caso contrário não é justiça, é pirotecnia, e pirotecnia só é bom no reveillon, e dura tão pouco.

Anônimo disse...

Sou 1º sargento da PMERJ e estou estarrecido diante do que assisti na TV e li no jornal a respeito do CB Bruno, um coronel da PMERJ, abusando do poder, pratica uma violência (prática de violência comprovada por fotos e vídeos) contra um subordinado, que supostamente teria praticado outra violência contra um menor. Acusação contra o CB Bruno, que pelos tramites legais deveria ser apurada em IPM com todos os direitos ao contraditório, garantias constitucionais e legais do cidadão CB Bruno, ou será que por ter se tornado policial militar (praça) deixou de ser um cidadão e o que é mais absurdo, pasmem, na visão e conduta de um coronel da própria PMERJ, que mancomunado com uma mídia preconceituosa, que por diversas vezes deu mostras de total aversão por essa instituição secular que é a PMERJ, filma e fotografa o seu próprio crime contra o CB Bruno e na entrevista que deu ao jornal Extra do dia 4 de julho de 2009 (sábado) p. 4, quando perguntado: “O cabo Bruno lhe disse por que ele agrediu o adolescente?” O coronel respondeu: “Ele quis falar, mas eu não deixei. Nada que ele falasse iria justificar a agressão ao menor.” Nesse momento o coronel Lopes é o Juiz, Promotor, Delegado, Perito e condena o CB Bruno baseado apenas em seu próprio juizo de valores.

Anônimo disse...

MEU CAMARADA QUE ACUSOU O PM DE BANDIDO,SE FORR MACHO TE IDENTIFICA,TU DEVES SER ASPONE DE ALGUM GRAUDO CERTO SEU COVARDE