segunda-feira, 3 de março de 2008

JULGAMENTO FINAL DO POLICIAL MILITAR - AUTOR DESCONHECIDO

"O Policial Militar apresenta-se diante de Deus, pronto para a última inspeção pela qual teria que passar.
Disse Deus:
- Um passo a frente Policial, como deverei julgá-lo? Fostes à igreja? Destes o outro lado de sua face àquele que te ofendeu? Abençoastes teu irmão?
O Policial na posição de sentido respondeu:
- Não Senhor! Nós, Policiais Militares, nem sempre poderemos exteriorizar nossos sentimentos. Na maioria do domingos estive cumprindo alguma escala, e por isso não pude ir a igreja, e muitas vezes afastei-me também de minha família. Algumas vezes precisei ser duro e até mesmo violento, mas entenda Senhor, meu mundo é muito duro. Nunca peguei um tostão que por direito não fosse meu. Chorei por problemas que não eram meus, e por pessoas que sequer conhecia, mas o choro foi de emoção e de gratidão, pois queria um mundo melhor para todos, sem distinção. Senhor Deus, és Pai, e sei que me perdoas. Reconheço que não mereço estar na Tua glória, pois errei muito, mas se tiveres um lugar para mim, agradeço de coração. Luxo não preciso não. E caso não haja lugar para mim, saberei entender Tua vontade. Antes de Sua decisão, amado Deus, rogo para que vigies com carinho e cuidado aqueles que lá deixei, pois são pessoas que amo, e que não mais poderei proteger.
Um silêncio paira no ar.
O Policial Militar, resignado, prosta-se aguardando o veredito do Senhor, que diz:
- Teu corpo me serviu com alma e coração, amor, sentimento e dedicação. Fostes escudo para o teu próximo. Viveu em prol da vida. Portanto, vá e anda em paz pelo paraíso. O inferno já foi tua missão".

JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO

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