26/3/2008 02:04:00
Cabral une PMDB e PT
Acordo para eleição municipal do Rio derruba pré-candidatura de Eduardo Paes e aliança com DEM.
Molon será o candidato do governador e do presidente Lula
Michel Alecrim e Paulo Celso Pereira
Michel Alecrim e Paulo Celso Pereira
BRASÍLIA E RIO - Ao soprar velinhas ontem pelos seus 53 anos, o presidente do diretório municipal do PMDB, deputado estadual Jorge Picciani, selou acordo com o governador Sérgio Cabral para as eleições municipais. A cúpula do partido decidiu apoiar o PT na capital. O cabeça de chapa será o deputado estadual Alessandro Molon. Com isso, caem por terra a aliança com o DEM do prefeito Cesar Maia e a pré-candidatura do secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer, Eduardo Paes. Parte do PMDB promete se rebelar.
Outro ponto acertado foi a escolha do secretário-chefe da Casa Civil, Régis Fichtner, como vice na chapa, para agradar a Cabral. A manutenção das boas relações com o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também contribuíu para o resultado. Outro fator teria sido o baixo desempenho da deputada federal Solange Amaral (DEM) nas pesquisas. A decisão pegou o próprio PT de surpresa. Domingo o partido faz uma prévia para escolher entre Molon e o ex-deputado Vladimir Palmeira. Molon já era favoritíssimo para vencer a disputa e agora ainda tem o apoio de Cabral e Lula.
A decisão do PMDB foi imediatamente comunicada ao presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia. Segundo ele, o anúncio não abala os democratas, que devem ratificar a candidatura de Solange. “Não há candidato novo no cenário. A candidatura de Molon já estava posta”, comentou o dirigente. De acordo com líderes do PMDB, o fim da aliança não contrariou totalmente o grupo de Cesar Maia, que teria interferido na opção de não lançar Paes como candidato.
Na bancada do PMDB do Rio na Câmara dos Deputados, a notícia caiu como uma bomba. A maioria dos parlamentares já tinha manifestado apoio à candidatura de Marcelo Itagiba. Além de não desistir, o deputado disse que a aliança com o PT ainda precisa ser aprovada em convenção: “Essa é uma proposta do governador e não uma decisão do partido”.
O ex-governador e presidente estadual do PMDB, Anthony Garotinho, classificou a decisão de “traição”. Em nota, ressaltou o fato de o DEM apoiar o PMDB em 80 municípios.
SECRETÁRIO ABANDONOU O PSDB
O acordo entre os principais caciques do PMDB a favor de uma aliança com o PT sepulta pelo menos durante quatro anos o sonho do secretário Eduardo Paes de disputar a prefeitura da capital. Em 4 de outubro, ele deixou o PSDB para se filiar ao partido do governador Sérgio Cabral, com a promessa de que seria seu candidato à sucessão de Cesar Maia. A troca chegou a gerar mal-estar na direção nacional dos tucanos, onde Paes ocupava o prestigiado cargo de secretário-geral. No PMDB, a filiação de Paes também causou desentendimentos. Houve tumulto na sede do partido no ato de assinatura da ficha. Militantes da juventude peemedebista gritavam palavras de ordem contra o ex-tucano. Alguns integrantes chegaram a se atracar. O que mais indignou parte dos manifestantes foi o fato de um novato ser apresentado como candidato a prefeito. “O PMDB não é barriga de aluguel”, gritavam os militantes."
Outro ponto acertado foi a escolha do secretário-chefe da Casa Civil, Régis Fichtner, como vice na chapa, para agradar a Cabral. A manutenção das boas relações com o PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também contribuíu para o resultado. Outro fator teria sido o baixo desempenho da deputada federal Solange Amaral (DEM) nas pesquisas. A decisão pegou o próprio PT de surpresa. Domingo o partido faz uma prévia para escolher entre Molon e o ex-deputado Vladimir Palmeira. Molon já era favoritíssimo para vencer a disputa e agora ainda tem o apoio de Cabral e Lula.
A decisão do PMDB foi imediatamente comunicada ao presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia. Segundo ele, o anúncio não abala os democratas, que devem ratificar a candidatura de Solange. “Não há candidato novo no cenário. A candidatura de Molon já estava posta”, comentou o dirigente. De acordo com líderes do PMDB, o fim da aliança não contrariou totalmente o grupo de Cesar Maia, que teria interferido na opção de não lançar Paes como candidato.
Na bancada do PMDB do Rio na Câmara dos Deputados, a notícia caiu como uma bomba. A maioria dos parlamentares já tinha manifestado apoio à candidatura de Marcelo Itagiba. Além de não desistir, o deputado disse que a aliança com o PT ainda precisa ser aprovada em convenção: “Essa é uma proposta do governador e não uma decisão do partido”.
O ex-governador e presidente estadual do PMDB, Anthony Garotinho, classificou a decisão de “traição”. Em nota, ressaltou o fato de o DEM apoiar o PMDB em 80 municípios.
SECRETÁRIO ABANDONOU O PSDB
O acordo entre os principais caciques do PMDB a favor de uma aliança com o PT sepulta pelo menos durante quatro anos o sonho do secretário Eduardo Paes de disputar a prefeitura da capital. Em 4 de outubro, ele deixou o PSDB para se filiar ao partido do governador Sérgio Cabral, com a promessa de que seria seu candidato à sucessão de Cesar Maia. A troca chegou a gerar mal-estar na direção nacional dos tucanos, onde Paes ocupava o prestigiado cargo de secretário-geral. No PMDB, a filiação de Paes também causou desentendimentos. Houve tumulto na sede do partido no ato de assinatura da ficha. Militantes da juventude peemedebista gritavam palavras de ordem contra o ex-tucano. Alguns integrantes chegaram a se atracar. O que mais indignou parte dos manifestantes foi o fato de um novato ser apresentado como candidato a prefeito. “O PMDB não é barriga de aluguel”, gritavam os militantes."
ISOLADOS SOMOS FRACOS!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
2 comentários:
Já pensou se esse cara ganha a prefeitura, aturar o Cabral já não é fácil, Mas como é o nosso slogan "SE É CABRAL TÔ FORA", tá valendo.
TODOS OS NOMES AÍ COLOCADOS QUE ESTÃO SE ENGALFINHANDO PELA DISPUTA DE PODER TÊM, CADA UM A SEU MODO,PARCELA DE
(I)RESPONSABILIDADE PELA SITUAÇÃO CAÓTICA DO ESTADO DO RIO. SÃO TODOS MALFEITORES QUE NÃO MERECEM QUALQUER CREDIBILIDADE.
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