O presidente Lula dirige-se à platéia, quase sempre, em cerimônias públicas, realizando pronunciamentos que provocam um enorme susto na audiência. Parece que ele está falando de um outro país, sobre o qual não tem qualquer ingerência. Ele ignora a onda de impunidade que assola o país. Parece que não tem nada a ver com isto. Ou não são os denunciados de hoje, aliados ou ex-aliados de ontem, que garantem a sua “administração” com a utilização de métodos nada ortodoxos? Ao assistir ao inacreditável no Congresso Nacional, em especial na Câmara dos Deputados, lava as mãos, como Pilatos. Afinal, presenciamos uma vergonhosa barganha de cargos importantes da administração pública pelos principais partidos em que sua “administração” está sustentada. Ou peca por conivência, ou por omissão, caracterizando uma possível prevaricação.
Quando demite um auxiliar, consegue nomear um pior para o seu lugar. É a administração dos amigos e dos “cumpanheiros”. Continua, insensível, aos reclamos do povo, a concretizar a privatização, por imposição externa, desnacionalizando a economia brasileira e destruindo o parque produtivo. É irredutível ao não conceder reajuste digno aos militares durante os seus cinco anos de mandato, mas é extremamente sensível aos reclamos das empresas, em especial as que foram privatizadas e fornecem serviços essenciais (comunicações, distribuição de energia, transportes e outras), as quais reajustam seus preços freneticamente, bem como das reivindicações do sistema financeiro, o qual continua a ganhar no Brasil o que perde em outros países.
O pagamento dos tributos é feito, quando em parcelas, com a imposição da taxa Selic + 1% ao mês de juros, como, por exemplo, no caso do imposto de renda. Ainda, de acordo com a medida provisória nº 1963-17, de 30.03.00, que dispõe sobre a administração dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, consolida e atualiza a legislação pertinente ao assunto e dá outras providências, no artigo 5º : " Nas operações realizadas pelas instituições integrantes do sistema financeiro nacional, é admissível a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano". Representa a cobrança de juros sobre juros. É a exploração brutal!
Agora, com a possibilidade de crise de energia nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto sobra energia no Sudeste e no Sul, procura atribuir a culpa a São Pedro. A responsabilidade única é de seu desgoverno, incapaz de possuir um projeto para o país, irresponsável ao não prever e prover os recursos necessários à geração e ao reforço das linhas de transmissão, com a preocupação única de cometer o crime de lesa-pátria de aparelhar “político-partidariamente" Furnas. E tudo é feito sem reação daqueles que deveriam agir e são pagos para isso. São fatos inquestionáveis capazes de comprovar a assertiva de que a atual administração Lula governa principalmente para uma minoria da população, para a elite financeira. Para eles, tudo é permitido. Para os 95% restantes da população, sobram a recessão, o desemprego, a pobreza, a miséria, a desesperança, a não ser para os beneficiados pelos diversos programas de “bolsas a título de esmolas” que são implantados com fins eleitoreiros.
O presidente Lula "comanda" um grupo de indivíduos, sem o mínimo compromisso com os Objetivos Nacionais Brasileiros, sem elaboração de uma Política Nacional ou de uma Estratégia Nacional. È uma verdadeira "legião de cumpanheiros", sem competência. Limita-se a cumprir as determinações dos “donos do mundo”, sendo um mero agente do sistema financeiro internacional. Os principais cargos no campo econômico são ocupados por fiéis seguidores do neoliberalismo e do "globoritarismo"(totalitarismo da globalização), a maioria constituída de ex-empregados ou ainda empregados, não oficialmente, ou futuros empregados dos "donos do mundo". Com os vastos recursos financeiros disponíveis, controlam a mídia amestrada, comprando os principais formadores de opinião ou garantindo a cumplicidade dos principais veículos, através da colocação de publicidade farta, que garante a sobrevivência destes grupos.
A oposição é tíbia, fraca, em parte já cooptada. As instituições são progressivamente atacadas, com o propósito de imobilizá-las. É um desmonte geral. Será muito difícil promover uma mudança no sistema de poder existente, enquanto perdurar a aliança entre a grande burguesia nacional e o capitalismo apátrida, ou seja, a aliança entre as oligarquias locais e o sistema financeiro internacional. Entretanto, é inevitável o progressivo aumento da área de conflito entre estes dois segmentos. Os empresários nacionais, depois de muito tempo em letargia, já começaram a perceber que seus negócios ou serão vendidos aos alienígenas, ou sucumbirão, indo à falência. Não há saída. A compra de parte do Brasil, em especial de vastas áreas da Amazônia, por estrangeiros é preocupante. Quando houver a ruptura entre eles, então surgirá a oportunidade de vitória de um candidato verdadeiramente de oposição ao processo de recolonização do Brasil, atualmente em plena expansão.
Quando demite um auxiliar, consegue nomear um pior para o seu lugar. É a administração dos amigos e dos “cumpanheiros”. Continua, insensível, aos reclamos do povo, a concretizar a privatização, por imposição externa, desnacionalizando a economia brasileira e destruindo o parque produtivo. É irredutível ao não conceder reajuste digno aos militares durante os seus cinco anos de mandato, mas é extremamente sensível aos reclamos das empresas, em especial as que foram privatizadas e fornecem serviços essenciais (comunicações, distribuição de energia, transportes e outras), as quais reajustam seus preços freneticamente, bem como das reivindicações do sistema financeiro, o qual continua a ganhar no Brasil o que perde em outros países.
O pagamento dos tributos é feito, quando em parcelas, com a imposição da taxa Selic + 1% ao mês de juros, como, por exemplo, no caso do imposto de renda. Ainda, de acordo com a medida provisória nº 1963-17, de 30.03.00, que dispõe sobre a administração dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, consolida e atualiza a legislação pertinente ao assunto e dá outras providências, no artigo 5º : " Nas operações realizadas pelas instituições integrantes do sistema financeiro nacional, é admissível a capitalização de juros com periodicidade inferior a um ano". Representa a cobrança de juros sobre juros. É a exploração brutal!
Agora, com a possibilidade de crise de energia nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto sobra energia no Sudeste e no Sul, procura atribuir a culpa a São Pedro. A responsabilidade única é de seu desgoverno, incapaz de possuir um projeto para o país, irresponsável ao não prever e prover os recursos necessários à geração e ao reforço das linhas de transmissão, com a preocupação única de cometer o crime de lesa-pátria de aparelhar “político-partidariamente" Furnas. E tudo é feito sem reação daqueles que deveriam agir e são pagos para isso. São fatos inquestionáveis capazes de comprovar a assertiva de que a atual administração Lula governa principalmente para uma minoria da população, para a elite financeira. Para eles, tudo é permitido. Para os 95% restantes da população, sobram a recessão, o desemprego, a pobreza, a miséria, a desesperança, a não ser para os beneficiados pelos diversos programas de “bolsas a título de esmolas” que são implantados com fins eleitoreiros.
O presidente Lula "comanda" um grupo de indivíduos, sem o mínimo compromisso com os Objetivos Nacionais Brasileiros, sem elaboração de uma Política Nacional ou de uma Estratégia Nacional. È uma verdadeira "legião de cumpanheiros", sem competência. Limita-se a cumprir as determinações dos “donos do mundo”, sendo um mero agente do sistema financeiro internacional. Os principais cargos no campo econômico são ocupados por fiéis seguidores do neoliberalismo e do "globoritarismo"(totalitarismo da globalização), a maioria constituída de ex-empregados ou ainda empregados, não oficialmente, ou futuros empregados dos "donos do mundo". Com os vastos recursos financeiros disponíveis, controlam a mídia amestrada, comprando os principais formadores de opinião ou garantindo a cumplicidade dos principais veículos, através da colocação de publicidade farta, que garante a sobrevivência destes grupos.
A oposição é tíbia, fraca, em parte já cooptada. As instituições são progressivamente atacadas, com o propósito de imobilizá-las. É um desmonte geral. Será muito difícil promover uma mudança no sistema de poder existente, enquanto perdurar a aliança entre a grande burguesia nacional e o capitalismo apátrida, ou seja, a aliança entre as oligarquias locais e o sistema financeiro internacional. Entretanto, é inevitável o progressivo aumento da área de conflito entre estes dois segmentos. Os empresários nacionais, depois de muito tempo em letargia, já começaram a perceber que seus negócios ou serão vendidos aos alienígenas, ou sucumbirão, indo à falência. Não há saída. A compra de parte do Brasil, em especial de vastas áreas da Amazônia, por estrangeiros é preocupante. Quando houver a ruptura entre eles, então surgirá a oportunidade de vitória de um candidato verdadeiramente de oposição ao processo de recolonização do Brasil, atualmente em plena expansão.
MARCOS COIMBRA
Membro efetivo do Conselho Diretor do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (CEBRES), Professor aposentado de Economia na UERJ e Conselheiro da ESG.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Site : www.brasilsoberano.com.br
Artigo escrito em 11.03.2008 para o Monitor Mercantil.
Membro efetivo do Conselho Diretor do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos (CEBRES), Professor aposentado de Economia na UERJ e Conselheiro da ESG.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Site : www.brasilsoberano.com.br
Artigo escrito em 11.03.2008 para o Monitor Mercantil.
JUNTOS SOMOS FORTES!
DEUS ESTÁ NO COMANDO!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
Um comentário:
Excelente este artigo do Mestre Marcos Coimbra.
Lúcido, verdadeiro e esclarecedor.
Turma 76
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