DIA ONLINE
29/3/2008 02:34:00
MP: delegacia virou balcão de negócios
"Rio - Há dois anos, a 109ª DP (Sapucaia) funcionava como um ‘balcão de negócios’ onde os lucros eram obtidos com pagamento de propinas. A principal ‘moeda’ de troca dos policiais eram mercadorias apreendidas de ônibus e caminhões na BR-393 (Rio-Bahia), que corta o município da região Centro-Sul Fluminense do estado. O Ministério Público (MP) identificou ainda extorsão contra presos, comerciantes e contraventores. No caso de lojas, os pagamentos eram de até R$ 3 mil, com exigência até de ‘mensalidade’ de R$ 300 a R$ 500 para não sofrer a ação da polícia ou apreensão de mercadorias piratas. Na quinta-feira, o MP ajuizou denúncia na Justiça por concussão (extorsão praticada por funcionário público), peculato, corrupção passiva e formação de quadrilha contra a então delegada titular Ericka Batitucci, os agentes Arthur da Silva Medeiros, José Alberto Ferreira, Marcelo Senna Calumby e Fernando Xavier Braz, este último preso quinta-feira. O MP também ofereceu denúncia contra os agentes da Polícia Rodoviária Federal José Alberto Gomes e Fabrício Domingues, além do advogado Marlus Castro de Souza Lima.Na denúncia, os promotores relatam que os policiais “criavam dificuldade para vender facilidade”. Na lista dos crimes constam extorsões contra presos, comerciantes, contraventores e motoristas de ônibus e caminhões. Um dos agentes guardava mercadorias piratas para revender no quarto do filho. Presa dia 10, Ericka conseguiu na 8ª Câmara Criminal o direito de ficar presa em casa, em Minas Gerais. Isso porque não há cela especial para ela no sistema prisional.
A base da investigação foram escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Há informações de que a delegada ofereceu R$ 5 mil para Arthur permanecer ao seu lado à frente de delegacia da Baixada Fluminense.
Irregularidades em Piabetá
A Justiça determinou por 15 dias o afastamento da delegada da 66ª DP (Piabetá), em Magé, Elaine Di Stasio Villar, e dos agentes Jayme Couto Villar e Paulo Roberto Soler de Magalhães, também lotados na unidade. O pedido foi feito pelo Ministério Público. A delegada é investigada por permitir que os policiais, entre eles o pai dela, recebessem os salários sem ir à delegacia. O afastamento foi decidido pela Justiça porque Elaine decidiu abordar as testemunhas que prestariam depoimento na porta do Ministério Público, em Duque de Caxias."
A base da investigação foram escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Há informações de que a delegada ofereceu R$ 5 mil para Arthur permanecer ao seu lado à frente de delegacia da Baixada Fluminense.
Irregularidades em Piabetá
A Justiça determinou por 15 dias o afastamento da delegada da 66ª DP (Piabetá), em Magé, Elaine Di Stasio Villar, e dos agentes Jayme Couto Villar e Paulo Roberto Soler de Magalhães, também lotados na unidade. O pedido foi feito pelo Ministério Público. A delegada é investigada por permitir que os policiais, entre eles o pai dela, recebessem os salários sem ir à delegacia. O afastamento foi decidido pela Justiça porque Elaine decidiu abordar as testemunhas que prestariam depoimento na porta do Ministério Público, em Duque de Caxias."
JUNTOS SOMOS FORTES!
VAMOS MUDAR A SEGURANÇA PÚBLICA!
POVO E POLÍCIA!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
Um comentário:
Seria esta situação considerada uma "normalidade" pelo SESEG?
Ou vai optar pelo silêncio total?
Turma 76
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