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Notícia original neste link
Transcrição da Notícia.
Jornal A Tarde, Bahia, 28 de março de 2008.
"Os policiais militares podem aderir à greve dos colegas civis na próxima segunda-feira, quando as entidades representativas da corporação realizarão uma assembléia conjunta na Associação dos Subtenentes e Sargentos, às 15 horas, para discutir a crise na Segurança Pública.
Pela manhã, sindicalistas se reúnem com o comandante da PM, coronel Jorge Santana, para discutir a situação.
Se não optarem pela paralisação, os PMs devem definir por um tipo de ação para manifestar a insatisfação, desde um “panelaço”, com a participação das esposas dos militares, a uma “operação-padrão”, ou “tolerância-zero”: os presos em flagrante seriam levados para o plantão central da polícia, o que iria atulhar o local de detidos.
Deverão participar da assembléia representantes da Associação dos Praças da Polícia Militar - APPM (com cerca de sete mil associados), a Força Invicta dos oficiais (três mil integrantes), a Aspol - Associação dos Policiais da Bahia (2.150) e Associação dos Subtenentes e Sargentos (quatro mil associados), todas da capital.
Além dessas, as oito associações de PMs do interior - que representam cerca de oito mil integrantes da corporação - ficaram de mandar diretores para o evento.
O presidente da APPM, soldado Agnaldo Pinto confirmou que a mobilização dos praças está mantida diante da “irredutibilidade do governo”.
Não havia uma disposição inicial de aderir à greve dos policiais civis, mas quando os militares começaram a examinar a mensagem de aumento do governo encaminhada para a Assembléia Legislativa, identificaram várias “distorções” que interpretam como prejuízo aos seus vencimentos. “Pelos nossos cálculos, os soldados vão ter apenas R$ 2 de aumento” disse o sargento José Dias, presidente da Aspol e um dos principais aliados de Jaques Wagner na campanha pelo governo do Estado em 2006. Dias apareceu no programa político de Wagner para reclamar da repressão dos governos do PFL e exibir um contra-cheque de um soldado para tentar provar que o PM baiano recebia um dos menores salários de todo o Brasil.
Conforme Dias, houve redução na Gratificação de Atividade Policial, a GAP - que constitui a maior parte do vencimento - para aumentar o salário-base. “A GAP de um soldado é de R$ 1.103,00 e o salário-base R$ 380; na mensagem de aumento, o Estado tirou R$ 20 da GAP e passou para o salário-base que chegou a R$ 400 e sobre esse valor aplicou o aumento de 4,46% resultando em R$ 415”, explicou. “Com essa modificação, a GAP passou para R$ 1.083,00 e, pela mensagem de aumento, não será mais reajustada daqui para frente. Ou seja: nos próximos anos a GAP vai ser desvalorizada. Isso não podemos aceitar, deixou os integrantes da PM super-insatisfeitos”.
Dias e o diretor do Sindicato dos Policiais Civis Crispiniano Daltro são duas lideranças que “comeram sal e tomaram sol” como o governador Wagner caracteriza os antigos companheiros que penaram na oposição nos governos pefelistas. O sargento admite que os colegas “já estão desacreditando no novo governo que prometeu valorizar o salário do servidor público e isso não está ocorrendo”. Veterano da greve de 2001, Dias vê semelhanças agora com o cenário do movimento passado. “Insistíamos em negociar com o governo César Borges e encontrávamos a porta fechada, o que está se repetindo”, disse.
Por essa razão ele considera “imprevisível” o resultado da assembléia de segunda-feira.
O comando da PM informou através da assessoria de comunicação da Corporação que só vai se pronunciar após a realização da assembléia, mas lembra que greve na polícia militar é proibida por lei."
A MOBILIZAÇÃO DOS HÉROIS SOCIAIS CRESCE!
O JUNTOS SOMOS FORTES ECOARÁ PELO BRASIL!
JUNTOS SOMOS FORTES!
VAMOS MUDAR O BRASIL!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
6 comentários:
Acreditaram num candidato do pt?
Putz... pensei que baiano fosse mais esperto!
Até agora a paralisação limita-se à Polícia Civil, acompanhemos o andamento das negociações.
http://www.blitzpolicial.blogspot.com
Não que eu esteja descrente de nossa mobilização, tanto é que vou a todas, mas os PM Baianos vão conseguir seus propósitos primeiro que nós, sabe porque? Lá eles param de trabalhar, isso já aconteceu outra vez lá, não chegou a um acordo eles param mesmo, vou continuar acreditando, mas temos que tomar uma posição mais radical.
Outra diferença de lá para cá: lá eles vão fazer greve junto com a Civil, que já está em greve.
Aqui quando a Civil fez greve eu dizia: vamos juntos, mas a maioria puxou minha orelha e ainda criticou a greve da Civil dizendo que eles não fariam diferença, que eles "já ganhavam bem" e outras baboseiras. Conclusão: prevaleceram as vaidades, a ambição de estar por cima do outro, prevaleceu a DIVISÃO. Divididos, nós perdemos.
Que os irmãos baianos tenham mais visão e saibam aproveitar o momento, ao contrário dé nós.
Coronel, espero que o senhor saiba respeitar minha opinião pessoal e não deixe de publicá-la, pois o sr deve saber agora o quanto é chato ter sua voz sufocada.
Infelizmente a PMERJ é toda fragmentada...Historicamente é a mais discisplinada(leia-se adestrada)...Não serão medidas bonitinhas que nos levarão ao nosso objetivo...Precisamos de medidas mais duras, desde o boicote eleitoral em que toda a tropa anula o seu voto, pois já sustentamos parasitas demais até o total aquartelamento...Os Militares do nosso País infelizmente estão acovardados e um militar covarde não é um militar é um político burocrata...Viramos fantoches da libertinagem da atual sociedade...Vil e maldita, que dita regras tão maléficas que desvirtua a própria democracia!
Concordo com o amigo acima.
Em Alagoas a Civil fez greve e a PM de lá, ao invés de ajudar, se ofereceu para fazer flagrante. Conlusão: a Civil voltou atrás e continuaram TODOS (Civil e Militar) ganhando muito mal, com o governo saindo por cima da situação.
Fico imaginando, em outro lugar a Militar anunciar aquartelamento e aí a Civil colocar um monte de charlies na rua fazendo propaganda dizendo que vai socorrer a população. Isso não é impossível de acontecer.
Conclusão: enquanto ficarmos o mendigo brigando com o indigente, o governo sempre vai rir da nossa cara, tirar proveito da situação e nunca conseguiremos nada.
O pior é que o amigo acima disse uma verdade: nós perdemos uma excelente chance de ter ido junto com os charlies quando eles pararam. Ficamos divididos e olha aí o resultado: nem eles nem nós teve qualquer aumento e o governador pisou no nosso pescoço e riu da nossa cara depois.
Precisamos e isso tem que ser algo nacional, para de furar as greves dos charlies e em troca cobrar deles que não atrapalhem as nossas manifestações, protestos e até aquartelamento se tiver um dia. Enquanto isso não acontecer, os dois lados vão perder SEMPRE!
Eu torço muito para que o pessoal da Bahia (mikes e charlies) consigam deixar o governo sem saída e daí alcancem JUSTOS aumentos.
Isso serviria de exemplo para todo o Brasil, principalmente os estados onde impera a desunião (onde, não por coincidência, TODOS ganham muito mal). Rio de Janeiro e Alagoas que o digam!
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