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"Como foi publicado no GLOBO de domingo, os moradores de favela revelaram que não toleram a bandidagem, como muita gente pensa. A inédita pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa (IBPS)ainda vai render muita matéria. Hoje, o jornalista Merval Pereira publica em sua coluna no GLOBO as informações mais focadas na questão política. Merval destacou a informação de que 75,8% dos entrevistados condenaram o clientelismo político. Fiquei todo prosa porque Merval, ex-diretor de redação do GLOBO e um dos melhores colunistas de sua geração, deu o título "A voz do morro", bem parecido com o que dei sobre o assunto, domingo passado.
Mas como procuro me concentrar no assunto principal deste blog, volto para a questão da segurança sob a perpesctiva dos favelados, que serviu para acabar com alguns mitos que rondam o asfalto.
Embora os moradores de favela tenham revelado plena consciência de que vivem sob a ditadura do tráfico ou da milícia, com uma polícia despreparada no meio, a pesquisa revela que 55,5% dos moradores consideram que as operações policiais nas favelas em nada contribuem para diminuir o poder do crime organizado nas favelas. "O governo estadual é mal visto especialmente devido à política de confrontação com os bandidos, que não tem dado resultados na opiinião dos moradores", concluiu Merval, em sua coluna.
Ainda citando a coluna:
"Para a maioria deles (33,6%), os resultados da política de enfrentamento têm sido negativos, contra 19,5% que acham os resultados foram positivos (para 28,8% os resultados não são nem positivos nem negativos".
Em entrevista a Merval, Geraldo Tadeu Monteiro, o diretor do IBPS, destaca como interessante o fato de que 36,5% admitiram ter conhecimento do envolvimento de policiais com bandidos. Eu acho pouco, mas é o primeiro dado que surge sobre a dimensão da corrupção policial, sob o ponto de vista dos moradores de favelas.
Segundo Geraldo Tadeu, a percepção de que a favela é lugar de violência "só corresponde aos preconceitos de uma classe média mais conservadora", a partir do que os favelados pensam de si próprios, ressalta Merval. Ainda segundo a pesquisa, a imagem social das favelas é completamente distorcida. A favela não é reduto de maginais para 85,1% e não é lugar de negro e pobre para 93,1%.
Eu não me surpreenderia se setores da classe média no asfalto também reprovassem uma política de confronto pelo confronto se a cada semana tombasse um morador inocente em prédios das áreas nobres mesmo que os tiroteios fossem considerados inevitáveis. Gás de pimenta nos olhos dos outros é refresco."
Mas como procuro me concentrar no assunto principal deste blog, volto para a questão da segurança sob a perpesctiva dos favelados, que serviu para acabar com alguns mitos que rondam o asfalto.
Embora os moradores de favela tenham revelado plena consciência de que vivem sob a ditadura do tráfico ou da milícia, com uma polícia despreparada no meio, a pesquisa revela que 55,5% dos moradores consideram que as operações policiais nas favelas em nada contribuem para diminuir o poder do crime organizado nas favelas. "O governo estadual é mal visto especialmente devido à política de confrontação com os bandidos, que não tem dado resultados na opiinião dos moradores", concluiu Merval, em sua coluna.
Ainda citando a coluna:
"Para a maioria deles (33,6%), os resultados da política de enfrentamento têm sido negativos, contra 19,5% que acham os resultados foram positivos (para 28,8% os resultados não são nem positivos nem negativos".
Em entrevista a Merval, Geraldo Tadeu Monteiro, o diretor do IBPS, destaca como interessante o fato de que 36,5% admitiram ter conhecimento do envolvimento de policiais com bandidos. Eu acho pouco, mas é o primeiro dado que surge sobre a dimensão da corrupção policial, sob o ponto de vista dos moradores de favelas.
Segundo Geraldo Tadeu, a percepção de que a favela é lugar de violência "só corresponde aos preconceitos de uma classe média mais conservadora", a partir do que os favelados pensam de si próprios, ressalta Merval. Ainda segundo a pesquisa, a imagem social das favelas é completamente distorcida. A favela não é reduto de maginais para 85,1% e não é lugar de negro e pobre para 93,1%.
Eu não me surpreenderia se setores da classe média no asfalto também reprovassem uma política de confronto pelo confronto se a cada semana tombasse um morador inocente em prédios das áreas nobres mesmo que os tiroteios fossem considerados inevitáveis. Gás de pimenta nos olhos dos outros é refresco."
JUNTOS SOMOS FORTES!
VAMOS MUDAR A SEGURANÇA PÚBLICA NO RJ!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
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