quinta-feira, 7 de julho de 2011

A SITUAÇÃO DE SÉRGIO CABRAL SE COMPLICA CADA VEZ MAIS.

Blog Alguém me Disse / Jornalista Dácio Malta
CABRAL E O PARAÍSO DE JACOMÃ
Sergio Cabral mentiu ao dizer que nunca havia ido ao condomínio Jacomã Ocean Resort, em Trancoso, no sul da Bahia.
Ele esteve lá pelo menos cinco vezes.
Na segunda viagem, mostrou-se interessado em comprar um terreno no condomínio.
E falou sobre isso, com um dos sócios do empreeendimento, o ex-doleiro e piloto Marcelo Mattoso de Almeida, morto no desastre de helicóptero.
Se comprou ou não o terreno é coisa para os jornalões investigarem no cartório local.
Todos os lotes no condomínio medem 12 mil metros quadrados e cada um custa R$ 8 milhões.
É preciso ter bala na agulha.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

BLOG DO MARCELO MIGLIACCIO - JB

A IMPRENSA, SEUS AMIGOS E INIMIGOS

06/07/2011 - 12:22 | Enviado por: Migliaccio

É, meus caros, os grandes jornais nos dão diariamente mostras de que nem todos são iguais perante ãs suas leis.

Vamos observar dois exemplos, dividindo os protagonistas das notícias em duas categorias: amigo e inimigo dos barões da mídia.

Caso 1 (o amigo):

Governador é flagrado em relações íntimas com empresários contemplados com vultuosos contratos de obras públicas, inclusive no estado que governa. Por consequência de um trágico acidente aéreo, descobriu-se que os empresários colocam helicópteros à disposição do político para levá-lo a períodos de lazer em resorts frequentados pela classe AA. Como se isso não bastasse, alguns desses empresários servem, eles próprios, de pilotos para transportar o governador amigo.

A imprensa, constrangida pela crueza dos fatos expostos no infortúnio da queda de uma aeronave, é obrigada a noticiar.

E eis que o governador amigo, também constrangido, anuncia medidas para coibir práticas como aquela em que ele foi flagrado. Institui duas comissões, cuja primeira determinação é de que o agente público só poderá receber "brindes" no valor máximo de R$ 400,00 (quanto será que custa uma viagem de helicóptero?).

Então, acontece a mágica: com o governador posando de moralizador, o noticiário esquece as tais relações promíscuas com os beneficiários do dinheiro público. Em vez de fuçar, a imprensa amiga tira o caso de suas manchetes sem o menor pudor.

Caso 2 (o inimigo):

Um ministro de um governo demonizado incessantemente pela mídia é flagrado sob suspeita de alta corrução. A imprensa, sem constrangimento algum, cai de pau em cima. Todos os jornais co-irmãos reverberam a denúncia pelos quatro cantos do país. Editores colocam facas no pescoço de seus repórteres para que descubram mais falcatruas.

O governo, constrangido, promete apurar, anuncia sindicância, acena com reforma do ministério. Mas isso não acalma nossos bravos bastiões da moralidade.

E aí vem a diferença: a imprensa não abandona a história, continua escarafunchando, chega ao filho do ministro, descobre que sua empresa cresceu 86 mil por cento em um ano. O governo inimigo está nas cordas, como ficou o governador amigo, mas agora o oponente não para de bater. Poupou o outro, mas esse não. Vão espremer a laranja podre até que lhe caia o último pingo.

E assim, dividida entre amigos e inimigos, trabalha a nossa vigilante imprensa denuncista.

Alexandre, The Great disse...

Putz... esse tal de Marcelo Migliaccio deve ser mais um petralha a soldo da camarilha.
Pratica o tal "jornalismo isento"(isento de verbas do RJ, mas provido de verbas da União). E assim caminha a nossa "imprensa livre"...