segunda-feira, 4 de julho de 2011

SÉRGIO CABRAL (PMDB) E SUA POLÍTICA AGONIZANTE - RICARDO OSCAR VILETE CHUDO.

Domingo, 3 de julho de 2011
Sergio Cabral e sua política agonizante
Ecoam nos quatro cantos do Estado o pedido para que Sergio Cabral abdique do governo do estado do Rio de janeiro. Mas essas vozes não são ouvidas, pela mídia, altamente comprometida com as verbas públicas e, para garantir seu fluxo em direção aos seus cofres, não emitem nenhuma nota sobre as ações/omissões do atual Governo do Estado do Rio de Janeiro.
A vontade popular é soberana, e saberá no devido momento dar a resposta à altura aos capachos do governo Sergio Cabral. A Rede Globo já não tem a soberania de audiência em seus jornais televisivos, mostrando claramente seu descrédito perante a opinião pública.

Sergio Cabral embora agonizante, ainda está no Poder, buscando de todas as formas apoio para sua nefasta administração. A tragédia de Angra dos Reis foi esquecida e responsabilidades não foram cobradas, com numero não definido de vitimas fatais, mas, não menos de 60. No morro do Bumba em Niterói, o número foi ainda maior, mais de 160 vitimas fatais e, na região Serrana do estado, um número não inferior a 800 vitimas fatais. Há de se levar em conta que famílias inteiras foram dizimadas, sem nenhum parente vivo que reclamasse os corpos, ficando a certeza que o número de vitimados seja muito maior.
Essas catástrofes eram previsíveis e evitáveis, senão o prejuízo material, mas vidas seriam preservadas caso o Poder Público tivesse aplicado medidas preventivas em cada caso, já que era de conhecimento público os riscos existentes em cada local. Pois bem, todas essas mortes ficarão impunes, sem responsabilização dos seus reais culpados.
Com tudo esquecido, com os ânimos aquecidos pelas noticias de obras para realização da Copa 2014 e Olimpíadas 2016, passou o governo a envolver-se em contratos suspeitos e eivados de indícios de irregularidades, patrimônios não compatível com a renda, e envolvimento com empresários envolvidos também em ilicitudes com o erário público, agora com o silêncio da “oposição”, talvez orquestrada pelo poder financeiro.
No inicio das manifestações dos Bombeiros Militares, Cabral ironizava adjetivando de “meia dúzia de gatos pingados”, ato após ato o numero de manifestante cresceu, chegando a mais de 50.000 no dia 12 de junho em Copacabana, inclusive com presença cada vez mais significativa de policiais Militares, mostrando o quanto estão os Militares Estaduais, preocupados na busca por dignidade e respeito, agora com a adesão maciça da sociedade que desconhecia o valor miserável dos salários pagos pelo governo Sergio Cabral (PMDB) aos responsáveis em protegê-la.

Com os crimes cometidos pelo estado quando no desempenho de suas funções preventivas/repressivas, se omitiram e descumpriram normais as quais estavam obrigados a cumprir quando da realização do ato que culminou na “invasão” do Quartel Central do Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Rio de Janeiro (Decreto nº 88.777 R-200 e as NGO, Normas gerais de operação.), no qual a Polícia Militar colaborou de forma brilhante para que houvesse a invasão e após, o Comandante geral PMERJ, Coronel Mário Sergio, em diálogo com os manifestantes no interior do aquartelamento os convidou a se retirarem do quartel, sem nenhuma sanção penal ou disciplinar, uma omissão inconcebível a um policial, quanto mais de serviço, pois está inserido no artigo 301 do Código de Processo Penal (Art. 301 - Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.)
Quando o Quartel não foi esvaziado, usou sua tropa de elite, BOPE, para com uso de força desproporcional, esvaziar a dependência militar, com mais de mil manifestantes e só prender, em flagrante delito, 439 militares, dando fuga a mais de mil na mesma situação.
A tragédia do dia 17 de junho, a queda do helicóptero em que estava a namorada do governador do Estado do rio de janeiro, Sergio Cabral, o expõe novamente a analise da opinião pública, pois o coloca em lugar ignorado pela ALERJ, estando seu Vice Pezão, em Paris, mostrando que naquele dia o estado estava sem governo. Como também as ligações promiscuas com empresários, sendo expedido pelo Ministério Público, oficio ao ainda governador Sergio Cabral, solicitando explicações sobre sua viagem à Bahia, no dia 17, utilizando um luxuoso avião emprestado pelo empresário Eike Batista, que tem negócios milionários que dependem do governo do Estado, tendo Cabral embarcado em companhia de outro empresário, Fernando Cavendish, que é justamente o empreiteiro que faz mais obras para a administração pública fluminense.
Após isso, os processos de anistia Penal e Administrativa ao Bombeiros e Policiais Militares presos, correm rapidamente nas casas legislativas federal e estadual, o tirando de evidencia sobre os fatos incriminadores.
Será isso suficiente para que o Ministério Público ignore os indícios de crimes praticados por quem tem o dever funcional de cumprir a Lei? Fica tudo como se nada tivesse acontecido? Que Pais é esse?
Que País É Esse
Legião Urbana
Composição: Renato Russo


Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?


Será esse o destino que estamos admitindo para nossos filhos? Pois parece que no presente já estamos admitindo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parece que ele tem o poder legislativo nas mãos, e por isso, dificilmente em uma votação perderia o mandato, tem condições financeiras e política de negociar a sua permanência até o final do seu governo.