quinta-feira, 7 de julho de 2011

O AMOR CORPORATIVO QUE PODE LEVAR À DESTRUIÇÃO DA PMERJ.

Ontem, conversei com alguns amigos de longa data sobre o tão propalado "amor corporativo", expressão recorrente no meio castrense.
Todo militar já ouviu essa expressão incontáveis vezes. Ela é muito empregada nas formaturas, onde integra às Ordens do Dia, sendo também muito empregada nos momentos em que se exige um maior sacrifício do militar, exaltando a busca de forças nesse amor que todos devem ter pela Instituição Militar.
O "amor corporativo" também é citado quando se deseja explicar o fato também muito comum no serviço público e no militarismo em especial, de empurrar os problemas para baixo do tapete, não dando publicidade às mazelas organizacionais, sob o pretexto de que ao expor os problemas acabamos enfraquecendo a Instituição. Os que pensam nessa direção encaram a minha postura e o nosso espaço democrático como uma grave violação ao amor corporativo, pois exponho as entranhas mais fétidas da Polícia Militar, da segurança pública e do governo estadual do Rio de Janeiro.
Ontem, devo ter assombrado alguns amigos ao dizer que "não quero preservar a atual Polícia Militar", considerando o seu estágio avançado de degradação. Preservar o momento atual da PMERJ é condená-la à extinção em curtíssimo prazo. A bicentenária e heróica PM hoje está ferida de morte pela subserviência aos políticos, pela incompetência e pela corrupção que avança em todas as direções. Essa Polícia Militar tem que morrer e renascer com o quê e com quem ainda puder ser salvo dela.
Hoje, em minha opinião, demonstrar amor corporativo pela PMERJ signifa lutar para que ela sobreviva digna e heróica, fazendo tudo o que for necessário para desestruturar esse monstro de subserviência, incompetência e corrupção que insiste em tentar se apossar da Corporação.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

6 comentários:

Alexandre, The Great disse...

Cel Paúl: "amor corporativo" soa como algo saudosista, mas que na verdade é o único sentimento que pode salvar a bicentenária Corporação. Concordamos que a atual está moribunda, é uma "paciente terminal", mas ainda existem pessoas boas, de boa índole, que verdadeiramente a AMAM. E será com essas pessoas(uma minoria, forçoso dizê-lo), que ela renascerá mais vigorosa e sadia. A sua luta não é inglória. O sr. não é um "Dom Quixote contra moinhos de vento". Ao contrário, a sua luta é o BOM COMBATE, aquele pelo qual vale a pena lutar, se engajar.
Que DEUS o proteja e lhe dê forças para continuar, pois ao final, sem nenhuma dúvida, o BEM irá sobrepujar o MAL.
Juntos Somos Fortes!

CB BM Pessanha disse...

Foi publicada no boletim da SEDEC de ontem 06-07, a determinação do chefe do estado maior do CBMERJ, quanto a proibição de se estacionar veiculos adesivados e ou caracterizados com referências ao movimento, nas áreas administradas pelo CBMERJ!!! Ou seja, mais uma arbitrariedade!!! Mas não vamos nos calar!!! Juntos somos fortes!!! Nem um passo daremos atrás!!!

Anônimo disse...

O "Amor Corporativo" na atual gestão é o "amor gratificativo".

Anônimo disse...

Piso deveria ser R$ 2.293,31 para servidor arcar com despesas básicas

O militar estadual precisaria de um piso salarial no valor de R$ 2.293,31 (dois mil, duzentos e noventa e três reais e trinta e um centavos) em junho/2011 (referente ao mês de maio), para conseguir arcar com suas despesas básicas, de acordo com dados divulgados pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) no dia 3 de junho de 2011.

Amparo legal: Constituição da República Federativa do Brasil, inciso IV do artigo 7º.

http://www.dieese.org.br/rel/rac/salminMenu09-05.xml

PMERJ e CBMERJ deveriam receber 250% de aumento para receberem um SALÁRIO COMPATÍVEL COM O RISCO, A RESPONSABILIDADE E A IMPORTÂNCIA DA FUNÇÃO. Pagar um salário digno à tropa é fundamental!

De acordo com o site "http://meusalario.uol.com.br", o Soldado Policial Militar do Rio de Janeiro recebe em torno de R$ 500,00 (quinhentos reais) abaixo da média salarial nacional, que é de R$ 1.536,00 (mil, quinhentos e trinta e seis reais).

O governo Sérgio Cabral vem ignorando o problema.

Até os salários dos empregados domésticos é maior do que os salários dos Bombeiros e Policiais Militares do Rio de Janeiro!

Anônimo disse...

Coronél, vc viu quem vai na festa da academia,MC sabrina e outros funk, isso é uma festa junina e não um baile promovido pela Furacão 2000, onde só fazem apologia ao tráfico e muito PM já morreu pela realização desses bailes na favela. MC sabrina música 157 e volta de ré caveirão, esse comandante geral tá acabando com as tradições da PM, é funk dentro da escola, mulher PM saíndo de rainha de bateria é uma vergonha.

Anônimo disse...

Sonho com isso!!! Quero ver!!!