A liberdade de expressão é garantida na Constituição Federal, portanto, você pode pegar um banquinho a qualquer tempo e se dirigir para uma praça pública, subindo nele e passando a discursar sobre o tema que você escolher, esse é um direito seu, ninguém duvida.
Essa tal liberdade de expressão que parece ampla, geral e irrestrita, vez por outra nos prega uma peça, sobretudo se ela nos pega descuidados, o que pode nos levar a confundir a liberdade que temos para falar e escrever o que pensamos com o fato de estarmos ou não com a razão no tema que estamos abordando.
Sim, algumas vezes confundimos uma coisa com a outra, infelizmente.
Eu escrevi um artigo no qual critiquei a comissão organizadora da mobilização dos Bombeiros Militares diante do absurdo de terem cancelado um ato previamente decidido em regime de assembleia e, ainda, sem apresentar uma motivação para tamanha violência.
Como eu esperava, fui detonado e elogiado pelas críticas, nada mais natural.
No exercício da liberdade de expresão soltaram literalmente as letras.
Houve quem citasse para defendê-la que a comissão era democrática, sendo essa a abordagem que mais me surpreendeu, considerando que estou acompanhando a mobilização desde antes do primeiro ato, que ocorreu no dia 17 ABR 2011, portanto, anterior a própria constituição da referida comissão.
Se existe uma característica que, sem qualquer chance de erro, a comissão demonstrou incontáveis vezes nesses quase três meses é que ela não é democrática, muito pelo contrário.
O cancelamento do ato dessa terça-feira foi a última prova dessa característica não democrática.
Obviamente, quem avaliou a comissão nessa direção nada mais fez que usar e abusar da sua liberdade de expressão, um direito, mas que dessa feita passou muito longe da verdade.
Tal constatação não impede que quem pense na democracia da comissão de pegar o seu banquinho e se dirigir para a praça pública mais próxima, mesmo que seja para não dizer coisa com coisa.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Essa tal liberdade de expressão que parece ampla, geral e irrestrita, vez por outra nos prega uma peça, sobretudo se ela nos pega descuidados, o que pode nos levar a confundir a liberdade que temos para falar e escrever o que pensamos com o fato de estarmos ou não com a razão no tema que estamos abordando.
Sim, algumas vezes confundimos uma coisa com a outra, infelizmente.
Eu escrevi um artigo no qual critiquei a comissão organizadora da mobilização dos Bombeiros Militares diante do absurdo de terem cancelado um ato previamente decidido em regime de assembleia e, ainda, sem apresentar uma motivação para tamanha violência.
Como eu esperava, fui detonado e elogiado pelas críticas, nada mais natural.
No exercício da liberdade de expresão soltaram literalmente as letras.
Houve quem citasse para defendê-la que a comissão era democrática, sendo essa a abordagem que mais me surpreendeu, considerando que estou acompanhando a mobilização desde antes do primeiro ato, que ocorreu no dia 17 ABR 2011, portanto, anterior a própria constituição da referida comissão.
Se existe uma característica que, sem qualquer chance de erro, a comissão demonstrou incontáveis vezes nesses quase três meses é que ela não é democrática, muito pelo contrário.
O cancelamento do ato dessa terça-feira foi a última prova dessa característica não democrática.
Obviamente, quem avaliou a comissão nessa direção nada mais fez que usar e abusar da sua liberdade de expressão, um direito, mas que dessa feita passou muito longe da verdade.
Tal constatação não impede que quem pense na democracia da comissão de pegar o seu banquinho e se dirigir para a praça pública mais próxima, mesmo que seja para não dizer coisa com coisa.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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