Luiz Mario Leal
Eu não sei se todos estão acompanhando a série de reportagens sobre os absurdos que estão ocorrendo na UnB!
Consultem o blog do Reinaldo a respeito!
A figura acima se chama Roberta Kaufmann. Ela ofende certa súcia no país: é inteligente, é bem-sucedida, não é de esquerda, é mulher, é bonita e, ainda por cima, é loura! Enfeixa um conjunto de características que a deixa pronta para ser agredida pela patrulha dos boçais. É aquela procuradora de justiça que foi covardemente hostilizada na Universidade de Brasília, cercada, ameaçada de agressão. José Geraldo, o reitor achado na rua, lamentou, mas achou tudo normal. Segundo disse, Lula e ele próprio já foram vaiados… Se eles podem, por que não ela? Roberta enviou ao blog o seguinte comentário:
Caro Reinaldo,
Inicialmente, gostaria de agradecer pelo apoio contra a intolerância da qual tenho sido vítima, a despeito de alguns quererem minimizá-la sob o argumento da liberdade de expressão. Não custa relembrar que em nosso Direito Constitucional não há espaço para o chamado “Discurso de ódio”, quando se busca legitimar a violência. O fato é que sempre falei sobre cotas raciais com o maior respeito em relação às pessoas que pensam de modo diferente, mesmo porque acredito que muitas são a favor das cotas porque entendem que assim o racismo existente no Brasil será, de alguma forma, atenuado. Nada mais falso! Tais pessoas têm dificuldade para compreender que não há racismo bom! Não há racismo “politicamente correto”. Todo racismo é perverso e deve ser evitado.
A revista não mencionou, mas, além de “loira filha da puta”, ainda houve outra agressão estampada em meu carro: “O mérito é burrice e você é a maior prova disso”. Isto porque havia sido aprovada em primeiro lugar para o mestrado da UnB e terminei a graduação na Universidade Federal de Pernambuco como aluna laureada, com média de 9,5 ao final do curso de Direito.
Depois dessa história, ingressei com uma ação no Supremo Tribunal Federal (ADPF186) contra as cotas raciais na UnB, como advogada voluntária do Partido Democratas. Fui então convocada pelo ministro relator Ricardo Lewandowski para participar de uma Audiência Pública sobre o tema. Ao fim da minha participação, entretanto, não pude ir embora. O Chefe da Segurança do STF me impediu, pois havia um grupo enorme de pessoas querendo me “cercar”. Fui, então, escoltada ao Gabinete do ministro relator, local em que permaneci por diversas horas, até dissipar o “movimento”.
Obviamente, nenhuma liberdade de expressão legitima a violência! Mas muitos ainda ousam afirmar que a defesa das cotas raciais não traz consigo o gérmen da intolerância. O fato é que não consigo ficar calada quando observo que, a 500 metros do STF, foi instaurado, em pleno século 21, um ” Tribunal Racial”, de composição secreta e que, com base em critérios secretos, objetiva dizer quem é branco e quem é negro no Brasil. É assim que a UnB procura legitimar suas cotas raciais sem qualquer recorte de renda.
Por favor, se possível, divulgue o blog que administro contra a racialização do Brasil:
www.noracebr.blogspot.com
Muito obrigada,
Roberta
JUNTOS SOMOS FORTES!Caro Reinaldo,
Inicialmente, gostaria de agradecer pelo apoio contra a intolerância da qual tenho sido vítima, a despeito de alguns quererem minimizá-la sob o argumento da liberdade de expressão. Não custa relembrar que em nosso Direito Constitucional não há espaço para o chamado “Discurso de ódio”, quando se busca legitimar a violência. O fato é que sempre falei sobre cotas raciais com o maior respeito em relação às pessoas que pensam de modo diferente, mesmo porque acredito que muitas são a favor das cotas porque entendem que assim o racismo existente no Brasil será, de alguma forma, atenuado. Nada mais falso! Tais pessoas têm dificuldade para compreender que não há racismo bom! Não há racismo “politicamente correto”. Todo racismo é perverso e deve ser evitado.
A revista não mencionou, mas, além de “loira filha da puta”, ainda houve outra agressão estampada em meu carro: “O mérito é burrice e você é a maior prova disso”. Isto porque havia sido aprovada em primeiro lugar para o mestrado da UnB e terminei a graduação na Universidade Federal de Pernambuco como aluna laureada, com média de 9,5 ao final do curso de Direito.
Depois dessa história, ingressei com uma ação no Supremo Tribunal Federal (ADPF186) contra as cotas raciais na UnB, como advogada voluntária do Partido Democratas. Fui então convocada pelo ministro relator Ricardo Lewandowski para participar de uma Audiência Pública sobre o tema. Ao fim da minha participação, entretanto, não pude ir embora. O Chefe da Segurança do STF me impediu, pois havia um grupo enorme de pessoas querendo me “cercar”. Fui, então, escoltada ao Gabinete do ministro relator, local em que permaneci por diversas horas, até dissipar o “movimento”.
Obviamente, nenhuma liberdade de expressão legitima a violência! Mas muitos ainda ousam afirmar que a defesa das cotas raciais não traz consigo o gérmen da intolerância. O fato é que não consigo ficar calada quando observo que, a 500 metros do STF, foi instaurado, em pleno século 21, um ” Tribunal Racial”, de composição secreta e que, com base em critérios secretos, objetiva dizer quem é branco e quem é negro no Brasil. É assim que a UnB procura legitimar suas cotas raciais sem qualquer recorte de renda.
Por favor, se possível, divulgue o blog que administro contra a racialização do Brasil:
www.noracebr.blogspot.com
Muito obrigada,
Roberta
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
2 comentários:
16/07/2011 21:48
Deu na Veja: Mais corrupção no governo Cabral
Cabral com o empresário Ronald de Carvalho, amigo de Pezão, denunciado pela Veja
Cabral com o empresário Ronald de Carvalho, amigo de Pezão, denunciado pela Veja
Não tem dois dias que passem sem vir à tona um novo escândalo de corrupção do governo Cabral. É assustador! Como poderão ver na reprodução abaixo, da revista Veja desta semana, o vice-governador Pezão, hoje, mais conhecido como Mão Grande virou personagem assíduo das páginas de escândalos da imprensa. Agora mais um. Vejam como o governo Cabral é generoso com os amigos. O empresário Ronald Carvalho, muito amigo de Pezão, recebe uma ajuda de R$ 4 milhões do governo do Estado, mais a cessão de um terreno para montar uma metalúrgica para produzir os módulos metálicos das UPAs. Nunca produziu uma chapa de aço na área cedida e que recebeu graciosamente R$ 4 milhões, como mostra a revista, mas já recebeu R$ 140 milhões do governo Cabral, através de outra metalúrgica que está em seu nome. Outra vez uma empresa de Eike Batista aparece como parceira nos negócios com o governo Cabral.
Só quero lembrar a Pezão, ou Mão Grande, apelido que faz por merecer, para tomar cuidado. Por enquanto virou personagem das páginas de escândalos. Mas está a um passo de ir para as páginas policiais.
blog do garotinho.
Daqui a pouco tempo quem é branco, heterosexual, de sexo masculino e estudou em escola particular não vai poder sair as ruas no Brasil, para não correr risco de ser linchado.
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