COMENTÁRIO POSTADO:
Boa tarde Cel Paúl, pertenço ao efetivo de uma UPP situada na área da Tijuca e por inúmeras vezes me deparei com situações como esta que ocorreu na Cidade de Deus. Como o sr bem sabe, é muito dificil atuar nessas áreas, pois já esteve diversas por ocasiões lá e constatou que não existe a mínima condição de trabalho. Outro fato é que a comunidade, pelo menos onde eu trabalho não aceita de forma alguma a presença da Polícia e é constante no serviço algum tipo de ocorrência desta natureza. O que fazer quando um morador de comunidade nos desrespeita, procedemos de forma legal, o conduzindo até a DP e ele sai antes de nós e ainda zomba mais uma vez ao nos encontrar na comunidade?
São perguntas talvez sem respostas que vem nos corroendo por dentro. Os moradores dessas áreas são incapazes de perceber que estamos ali para tentar proporcionar um pouco de paz, mas me parece que ele só conseguem viver em meio ao caos, às contendas... Não os culpo somente, mas sim também ao Governo que não cumpre os seus deveres, pois creio eu que a idéia principal deste projeto, seria uma série de serviços e que a Polícia seria a porta de entrada para tais. Mas não é isso que acontece. Tudo é por conta da Polícia, o Policial Militar tem que ser médico, assistente social, psicólogo, recreador de crianças, professor, juiz, além de policial militar. Como se não fosse o bastante ainda sofremos represálias por parte de um Oficial que implantou um "RQUERO" de tirar a paz de qualquer um. Como por exemplo se eu estiver com um problema de saúde, é melhor eu ir trabalhar assim mesmo, pois se eu solicitar papeleta para poder ir até o HCPM e for dispensado pelo médico no dia seguinte terei que cumprir o expediente na administração para poder "compensar" tal dispensa, assim fica difícil...
Um grande abraço Coronel, juntos somos fortes!!!
Policial Militar
COMENTO:
Lamento que a Rede Globo de Televisão através dos seus excelentes repórteres investigativos não procure entrevistar "em off" Policiais Militares que trabalham nas UPPs, ao invés disso só exibe matérias combinadas com o gestor da PMERJ e/ou com o governo estadual.
Não tenho dúvidas, "em off" eles contariam todas as verdades.
Busquem um PM que trabalha nas UPPs e mora em Campos, por exemplo, divulgando os sofrimentos que ele enfrenta para trabalhar no Rio de Janeiro.
Perguntem sobre os coletes balísticos, todos do tamanho GG e das dificuldades que eles acarretam para os que são tamanho médio, sobretudo no interior das viaturas.
Perguntem sobre as dificuldades para comprar o armamento particular.
Sobre a falta de armários, que obriga os PMS ao risco de andar de cima para baixo com as fardas e os equipamentos em mochilas.
Perguntem sobre o fato de trabalharem 12 horas em pé (turno contínuo).
Sobre a falta de água potável e de banheiros.
Da falta de abrigo contra a chuva e o frio.
Tenho certeza que a população gostará de saber as verdades que estão escondidas nas eleitoreiras UPPs.
Isso sem falar em outros absurdos, como o fato de subcoordenadores de UPPs ganharem uma gratificação de R$ 2.500,00 por mês, mais que o dobro do que ganha como gratificação um Coronel ou Tenente Coronel comandante de um batalhão, responsável pela segurança de vários bairros.
Logo um jornal de São Paulo vai entrevistar "em off" alguns desses PMs das UPPs e vai desmoralizar, novamente, a mídia do Rio.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Boa tarde Cel Paúl, pertenço ao efetivo de uma UPP situada na área da Tijuca e por inúmeras vezes me deparei com situações como esta que ocorreu na Cidade de Deus. Como o sr bem sabe, é muito dificil atuar nessas áreas, pois já esteve diversas por ocasiões lá e constatou que não existe a mínima condição de trabalho. Outro fato é que a comunidade, pelo menos onde eu trabalho não aceita de forma alguma a presença da Polícia e é constante no serviço algum tipo de ocorrência desta natureza. O que fazer quando um morador de comunidade nos desrespeita, procedemos de forma legal, o conduzindo até a DP e ele sai antes de nós e ainda zomba mais uma vez ao nos encontrar na comunidade?
São perguntas talvez sem respostas que vem nos corroendo por dentro. Os moradores dessas áreas são incapazes de perceber que estamos ali para tentar proporcionar um pouco de paz, mas me parece que ele só conseguem viver em meio ao caos, às contendas... Não os culpo somente, mas sim também ao Governo que não cumpre os seus deveres, pois creio eu que a idéia principal deste projeto, seria uma série de serviços e que a Polícia seria a porta de entrada para tais. Mas não é isso que acontece. Tudo é por conta da Polícia, o Policial Militar tem que ser médico, assistente social, psicólogo, recreador de crianças, professor, juiz, além de policial militar. Como se não fosse o bastante ainda sofremos represálias por parte de um Oficial que implantou um "RQUERO" de tirar a paz de qualquer um. Como por exemplo se eu estiver com um problema de saúde, é melhor eu ir trabalhar assim mesmo, pois se eu solicitar papeleta para poder ir até o HCPM e for dispensado pelo médico no dia seguinte terei que cumprir o expediente na administração para poder "compensar" tal dispensa, assim fica difícil...
Um grande abraço Coronel, juntos somos fortes!!!
Policial Militar
COMENTO:
Lamento que a Rede Globo de Televisão através dos seus excelentes repórteres investigativos não procure entrevistar "em off" Policiais Militares que trabalham nas UPPs, ao invés disso só exibe matérias combinadas com o gestor da PMERJ e/ou com o governo estadual.
Não tenho dúvidas, "em off" eles contariam todas as verdades.
Busquem um PM que trabalha nas UPPs e mora em Campos, por exemplo, divulgando os sofrimentos que ele enfrenta para trabalhar no Rio de Janeiro.
Perguntem sobre os coletes balísticos, todos do tamanho GG e das dificuldades que eles acarretam para os que são tamanho médio, sobretudo no interior das viaturas.
Perguntem sobre as dificuldades para comprar o armamento particular.
Sobre a falta de armários, que obriga os PMS ao risco de andar de cima para baixo com as fardas e os equipamentos em mochilas.
Perguntem sobre o fato de trabalharem 12 horas em pé (turno contínuo).
Sobre a falta de água potável e de banheiros.
Da falta de abrigo contra a chuva e o frio.
Tenho certeza que a população gostará de saber as verdades que estão escondidas nas eleitoreiras UPPs.
Isso sem falar em outros absurdos, como o fato de subcoordenadores de UPPs ganharem uma gratificação de R$ 2.500,00 por mês, mais que o dobro do que ganha como gratificação um Coronel ou Tenente Coronel comandante de um batalhão, responsável pela segurança de vários bairros.
Logo um jornal de São Paulo vai entrevistar "em off" alguns desses PMs das UPPs e vai desmoralizar, novamente, a mídia do Rio.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
3 comentários:
Tomamos conhecimento de um caso específico da UPA Mal Hermes: uma viatura militar da Aeronáutica chegou à UPA com um militar passando mal, diante da falta de médicos naquela unidade, o atendimento foi feito por um Oficial Médico da própria força aérea, que o acompanhava na ambulância. Até aí nenhuma novidade. A partir daí o inusitado: ao terminar de atender o militar dentro da UPA e enquanto conversava com a administradora daquela unidade sobre as irregularidades, o Oficial Médico viu se formar uma fila de pacientes para o consultório onde atendera o militar. FATO!
ai na cidade de deus passava os fios da globo os bandidos cortavam e cobravam.....agora com vcs ai ...acabou isso...
Bom dia Cel Paul, muito obrigado por postar meu comentário-desabafo e tenha certeza que a tropa da UPP está se mobilizando, não estamos mais suportando tanto descaso com o Policial. Entraremos em contato com o Sr para expor o que temos em mente para que juntos possamos esclarecer a toda população do RJ a "verdade verdadeira" desses super GPAEs.
Um grande abraço.
Juntos somos fortes!!!
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