quinta-feira, 24 de março de 2011

RIO PACIFICADO DA DUPLA CABRAL-BELTRAME: MAIS UM POLICIAL MILITAR EXECUTADO.

O GLOBO
Policial Militar é executado com seis tiros em Cabo Frio

Walmor Freitas
CABO FRIO - O sargento da Polícia Militar Marcos Viana de Oliveira, de 54 anos, foi executado com seis tiros na tarde desta quinta-feira, em Cabo Frio, em frente à casa onde morava. Segundo a policia, o sargento reformado trabalhava como segurança na Região dos Lagos, e ao chegar em casa foi surpreendido por um homem de moto que chegou atirando.
Atingido, o policial ainda conseguiu correr em direção ao portão da casa, mas foi atingido por mais cinco tiros. As balas acertaram o rosto, o abdômen e os braços da vítima. No local, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli encontraram duas cápsulas no chão e duas balas que foram recolhidas.
O crime ocorreu por volta das 15h, na Rua Nicola Aslan, na mesma calçada e a cerca de 50 metros do Fórum de Cabo Frio e da sede da prefeitura, no Braga, bairro de classe média alta e um dos mais valorizados da cidade. De acordo policiais, a mulher da vítima, muito nervosa ao ver o marido ensanguentado, disse que ele sempre recomendou que, caso ela ouvisse barulho de tiros na rua, nunca chegasse perto para ver o que era.
Familiares lavaram o portão branco e a calçada para tirar a grande quantidade de sangue. De acordo com vizinhos, O sargento era uma boa pessoa e vivia com tranquilidade com a mulher e os quatro filhos. A família morava há apenas um mês no novo endereço.
- Ele morava no bairro Caiçara, mas decidiu se mudar para a nova casa por achar que o lugar era mais tranqüilo - disse uma testemunha que pediu para não ser identificado.
Pela quantidade de tiros, a polícia suspeita de execução. Duas viaturas da PM fechavam a rua, que foi liberada por volta de 17h. Marcos era lotado no 1° BPM (Estácio), e deixa quatro filhos: dois rapazes e duas meninas. Policiais da 126ªDP (Cabo Frio) já estão investigando o caso.
COMENTO:
A execução de policiais faz parte da rotina no Rio de Janeiro, temos os maiores indíces do Brasil e, certamente, do mundo.
O Policial Militar é um excluído, ganha um salário miserável; trabalha sob péssimas condições; não recebe formação continuada; não pode prover a saúde própria e de seus familiares; e quando morre, deixa uma pensão famélica para sua família.
O governo do Rio de Janeiro abandonou os Policiais Militares, nós somos apenas números, nada mais que um número para compor uma escala.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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