Caro colega Antonio Lopes,
Presidente da Associação dos Ex Alunos do Colegio Pedro II,
Gostaria que vc desse divulgação irrestrita à todos nossos contemporâneos do C Pedro II sobre a reportagem do Jornal O Dia e o Extra de 23.02.2011 e este texto de minha autoria, sobre as revindicaçoes e a repressão do aparato policial do RJ contra os estudantes manifestantes. A mascara cae quando a reportagem desses jornais comprovam a real situação e aí o pau tem que comer mesmo, como nos velhos tempos da Casa do Imperador. Acostumados como orgulhosamente fomos no combate à mentira mesmo que oficial, já naquela época em que se encarava a antiga e temida Policia Especial (quepe vermelho), nunca me lembro de ter participado de algum movimento pacífico ou de porradaria que fosse, mesmo pela via da desordem, que não se tivesse esgotado todos os justos reclamos como as condições hostis das salas de aula, junto às autoridades do MEC , Light do bonde, empresa de transporte coletivo e cinema com 50% de desconto aos estudantes, contra a corrupção e as condições na Educação deste país.
Lembro-me de uma das citações que daria inveja ao dramaturgo Nelson Rodrigues e ressuscitaria nosso saudoso poeta e compositor Mario Lago, escritas na parede do banheiro do dormitorio do Colegio Padrão, em que se critica a frase do positivismo brasileiro escrita no pavilhão nacional :
"Já que com Ordem e Progresso ninguém nos ouve, na porrada seremos ouvidos. Concentração no Largo da Cancela ".
Aliás os tempos eram outros, a Polícia , mesmo a militar, não era objeto de fatos desmoralizadores da instituição como se vê hoje. Seus comandantes não eram paus mandados, mesmo na Ditadura dos últimos anos. Não eram amestrados sobre o discurso do "manteremos a ordem a todo custo", ignorando por incompetência da formação, as razões de cumprimento da ordem, até por que cansei de ouvir que "ordens absurdas não se cumpre". Isto fazia do oficial superior , um oficial pensante, uma especie de obrigação de previa análise e planejamento do calibre da repressão a ser aplicada em confronto com estudantes na porta da escola, diferentemente do confronto com bandidos nos combates nos morros.
Os respeitáveis integrantes do corpo de bombeiros naquela época em que mereciam toda idolatria do povo, eram acionados e os jatos dágua que não poderia dar combate aos bandidos armados, eram usados na dispersão dos manifestantes estudantes .
A diferença entre o "inimigo" (estudante do nível médio) e o bandido, a ser reprimido pela PMERJ, é que nós ( pois ainda me sinto aluno ) não vamos proporcionar espólio de guerra e muito menos lhe revidar com arma letal à favor do tráfico de drogas e de armas, cujo destino já não sabemos mais se é para a campanha do desarmamento ou se vai para campanha do rearmamento da bandidagem com retorno do produto apreendido. Não vai render também apoio a PEC 300 por melhor salário. O momento confirma o despreparo muito mais amplo que possa parecer. Talvez uma reciclagem num curso para esta clássica situação na Escola Superior de Policia e na Academia D.João VI, ironicamente pai do nosso Patrono Pedo II, seja uma boa proposta. A verdade é que quando a autoridade é surda quando chamada a suas responsabilidades, o ambiente tornar-se hostil, alguma coisa tem que ser feita com ou sem PMERJ .
Ainda bem que não é mais o mesmo espírito de luta do estudante do meu tempo, pois aquele cassete empunhado por "um oficial superior" pasmem!!! (vide os galhos de café na pala ) na foto, iria se transformar num palito de picolé, certamente com consequências imprevissíveis para ambos os lados. É portanto hora da trégua e quem passou pela Casa, mesmo os ex-alunos do Pedro II, nas FA's, na PMERJ, CBMERJ, Polícia Civil , na ativa ou na reserva, nas Assembleias representativas e nos Governos Federal, Estadual e Municipal, saibam que é chegada a hora de constatar o mais que constatado e cumprir os principios adquiridos no espirito daquela venerável instituição. A luta pela Verdade deve se eternizar e ser um ideal a ser perseguido.
Não poderia deixar de nesta oportunidade render minha homenagens mesmo que post mortem aos nossos ex-colegas de colégio Pedro II, que deram suas Vidas pela grande causa da humanidade, dentre elas a liberdade, nos campos de batalha da 2ª Guerra Mundial, aos últimos movimentos políticos que culminaram com perdas de Vidas de nossos ex-alunos colocados por determinação do destino em ambos os lados. Foram acreditando cada um nas suas convicções de ter feito o melhor para esse País.
Saudações Pedrosecundenses, ao som da " tabuada"
Antonio Roberto P. Cordeiro
Turma 1954- Internato do Colegio Pedro II
JUNTOS SOMOS FORTES!Presidente da Associação dos Ex Alunos do Colegio Pedro II,
Gostaria que vc desse divulgação irrestrita à todos nossos contemporâneos do C Pedro II sobre a reportagem do Jornal O Dia e o Extra de 23.02.2011 e este texto de minha autoria, sobre as revindicaçoes e a repressão do aparato policial do RJ contra os estudantes manifestantes. A mascara cae quando a reportagem desses jornais comprovam a real situação e aí o pau tem que comer mesmo, como nos velhos tempos da Casa do Imperador. Acostumados como orgulhosamente fomos no combate à mentira mesmo que oficial, já naquela época em que se encarava a antiga e temida Policia Especial (quepe vermelho), nunca me lembro de ter participado de algum movimento pacífico ou de porradaria que fosse, mesmo pela via da desordem, que não se tivesse esgotado todos os justos reclamos como as condições hostis das salas de aula, junto às autoridades do MEC , Light do bonde, empresa de transporte coletivo e cinema com 50% de desconto aos estudantes, contra a corrupção e as condições na Educação deste país.
Lembro-me de uma das citações que daria inveja ao dramaturgo Nelson Rodrigues e ressuscitaria nosso saudoso poeta e compositor Mario Lago, escritas na parede do banheiro do dormitorio do Colegio Padrão, em que se critica a frase do positivismo brasileiro escrita no pavilhão nacional :
"Já que com Ordem e Progresso ninguém nos ouve, na porrada seremos ouvidos. Concentração no Largo da Cancela ".
Aliás os tempos eram outros, a Polícia , mesmo a militar, não era objeto de fatos desmoralizadores da instituição como se vê hoje. Seus comandantes não eram paus mandados, mesmo na Ditadura dos últimos anos. Não eram amestrados sobre o discurso do "manteremos a ordem a todo custo", ignorando por incompetência da formação, as razões de cumprimento da ordem, até por que cansei de ouvir que "ordens absurdas não se cumpre". Isto fazia do oficial superior , um oficial pensante, uma especie de obrigação de previa análise e planejamento do calibre da repressão a ser aplicada em confronto com estudantes na porta da escola, diferentemente do confronto com bandidos nos combates nos morros.
Os respeitáveis integrantes do corpo de bombeiros naquela época em que mereciam toda idolatria do povo, eram acionados e os jatos dágua que não poderia dar combate aos bandidos armados, eram usados na dispersão dos manifestantes estudantes .
A diferença entre o "inimigo" (estudante do nível médio) e o bandido, a ser reprimido pela PMERJ, é que nós ( pois ainda me sinto aluno ) não vamos proporcionar espólio de guerra e muito menos lhe revidar com arma letal à favor do tráfico de drogas e de armas, cujo destino já não sabemos mais se é para a campanha do desarmamento ou se vai para campanha do rearmamento da bandidagem com retorno do produto apreendido. Não vai render também apoio a PEC 300 por melhor salário. O momento confirma o despreparo muito mais amplo que possa parecer. Talvez uma reciclagem num curso para esta clássica situação na Escola Superior de Policia e na Academia D.João VI, ironicamente pai do nosso Patrono Pedo II, seja uma boa proposta. A verdade é que quando a autoridade é surda quando chamada a suas responsabilidades, o ambiente tornar-se hostil, alguma coisa tem que ser feita com ou sem PMERJ .
Ainda bem que não é mais o mesmo espírito de luta do estudante do meu tempo, pois aquele cassete empunhado por "um oficial superior" pasmem!!! (vide os galhos de café na pala ) na foto, iria se transformar num palito de picolé, certamente com consequências imprevissíveis para ambos os lados. É portanto hora da trégua e quem passou pela Casa, mesmo os ex-alunos do Pedro II, nas FA's, na PMERJ, CBMERJ, Polícia Civil , na ativa ou na reserva, nas Assembleias representativas e nos Governos Federal, Estadual e Municipal, saibam que é chegada a hora de constatar o mais que constatado e cumprir os principios adquiridos no espirito daquela venerável instituição. A luta pela Verdade deve se eternizar e ser um ideal a ser perseguido.
Não poderia deixar de nesta oportunidade render minha homenagens mesmo que post mortem aos nossos ex-colegas de colégio Pedro II, que deram suas Vidas pela grande causa da humanidade, dentre elas a liberdade, nos campos de batalha da 2ª Guerra Mundial, aos últimos movimentos políticos que culminaram com perdas de Vidas de nossos ex-alunos colocados por determinação do destino em ambos os lados. Foram acreditando cada um nas suas convicções de ter feito o melhor para esse País.
Saudações Pedrosecundenses, ao som da " tabuada"
Antonio Roberto P. Cordeiro
Turma 1954- Internato do Colegio Pedro II
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
EU, SENDO BURRO. SEMPRE PENSEI QUE ELEGERIAMOS VEREADORES, DEPUTADOS E SENADORES. PARA COBRAR DOS NOSSOS GOVERNANTES. OS ATOS QUE PREJUDICAM O POVO.
MAS, NÃO É O POVO QUE ELEGE E REELEGE OS GOVERNANDOS E TAMBÉM OS VEREADORES, DEPUTADOS E SENADORES?
QUANDO O POVO CHEGA AO PONTO DE IR AS RUAS LUTAR POR DIREITOS GARANTIDOS EM LEIS.
É PORQUE NÃO VIVEMOS MAIS EM UM PAIS DEMOCRATICO QUE RESPEITA AS LEIS.
É MAIS DO QUE CLARO QUE O ESTADO JÁ FALIU. ISTO É: NÃO PERTENCE MAIS AO POVO E SIM AOS HOMENS DOMINADORES QUE SE APROVEITAM DA MISÉRIA DO POVO PARA SE MANTEREM NO PODER.
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