As coisas vão mal na segurança pública do Rio de Janeiro há muito tempo tendo como razão a má gestão da pasta, o que fica evidente apenas com uma simples análise sobre o que aconteceu nos últimos quatro anos.
O sucesso midiático só existe na própria mídia e na cabeça das pessoas que se deixam seduzir por notícias sem analisar os fatos. A boa gestão só existe no mundo surreal, quem anda pelas ruas do Rio de Janeiro sabe que a cidade é violentíssima a qualquer hora e em qualquer lugar.
Após mais de quatro anos de gestão, o que o governo Sérgio Cabral pode apresentar em termos de segurança pública?
Números divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) o qual é subordinado à Secretaria de Segurança Pública e o projeto dos Super GPAEs, que o governo apelidou de projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).
O que é uma UPP?
Um GPAE com o efetivo superdimensionado, nada mais, nada menos.
Muito antes de Cabral, de Beltrame e das UPPs, a Polícia Militar já posuía GPAEs que funcionavam muito bem, como o do Morro do Cavalão e com um efetivo infinitamente menor.
Prezado leitor, você pode me perguntar nesse ponto:
- Coronel, por que a PM não generalizou os GPAEs como o governo Cabral fez?
Simples, a necessidade de ter efetivo para ocupar as comunidades , sem retirar policiamento de outros locais e de enfrentar e prender os traficantes de drogas, o que só ocorreria após pesados confrontos.
O que fez o governo Cabral para resolver esses óbices?
Abriu as portas da PMERJ que virou a "porta da esperança" dos desempregados, as provas nunca foram tão simplórias ; iobrigou que PMs do Interior ficassem na Capital e resolveu adotar a tática de transferir os traficantes de uma comunidade para outra, avisando com antecedência antes de ocupar cada uma delas.
Esse aviso prévio para criminosos não é feito em nenhum lugar do mundo, só no Rio de Janeiro e caracteriza a desmoralização completa das instituições policiais, que passam como incompetentes no que diz respeito ao cerco das comunidades ocupadas.
Isso fez com que o Rio batesse um recorde mundial: o maior número de operações policiais realizadas sem prender ninguém.
Cidadão, quantos milhões de reais foram gastos do nosso dinheiro em todas essas operações sem nenhum resultado?
Milhões e milhões.
Escolas e hospitais.
Na fumaça das UPPs Beltrame vendeu uma política de pacificação que só adotou em 5% das comunidades carentes, onde instalou aos Super GPAEs, pois em todas as outras até a presente data só vale o velho "tiro, porrada e bomba", que ele emprega desde o início do governo.
E, para coroar essa gestão inócua, veio a invasão e a ocupação da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão que a mídia chapa branca colocou como a maior realização na área da segurança pública fluminense.
Eu avisei, não festejem, esperem o tempo passar, mas preferiram comemorar e agora pagam o maior mico do século.
Mário Sérgio chegou ao ridículo de ensaiar escrever um livro sobre a conquista do Alemão, uma lástima.
Hoje ficou comprovado que as operações foram na verdade os MAIORES SAQUES já realizados pelas bandas podres das Polícia Militar e da Polícia Civil em comunidades carentes do Rio.
Nem as casas dos moradores de bem foram poupadas, nem os estabelecimentos comerciais.
E, para piorar, notícias dão conta que o tráfico esta de volta às comunidades.
Além dessas verdades, em três anos Beltrame nomeou três comandantes gerais da Polícia Militar e dois chefes da Polícia Civil, podendo nomear um terceiro nos próximos dias.
É o caos, não existe situação similar em nenhum estado brasileiro.
Será que Beltrame é o único que presta, o único certo?
Claro que não.
Beltrame é fruto de um apoio midiático irrestrito que transformou uma gestão desastrada em uma possível indicação para o Nobel da Paz, nada mais ridículo.
Beltrame deve ser exonerado, Cabral deve fazê-lo, isso se puder.
O Rio merece muito mais que Beltrame e sua turma, incluindo olmiliciano Chico Bala que enfrentava com ele as milícias e o falso Coronel do Exército Brasileiro que o assessorava diretamente.
O Rio quer um cidadão fluminense na Secretaria de Segurança Pública, alguém que conheça e que ame o Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONELO sucesso midiático só existe na própria mídia e na cabeça das pessoas que se deixam seduzir por notícias sem analisar os fatos. A boa gestão só existe no mundo surreal, quem anda pelas ruas do Rio de Janeiro sabe que a cidade é violentíssima a qualquer hora e em qualquer lugar.
Após mais de quatro anos de gestão, o que o governo Sérgio Cabral pode apresentar em termos de segurança pública?
Números divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) o qual é subordinado à Secretaria de Segurança Pública e o projeto dos Super GPAEs, que o governo apelidou de projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).
O que é uma UPP?
Um GPAE com o efetivo superdimensionado, nada mais, nada menos.
Muito antes de Cabral, de Beltrame e das UPPs, a Polícia Militar já posuía GPAEs que funcionavam muito bem, como o do Morro do Cavalão e com um efetivo infinitamente menor.
Prezado leitor, você pode me perguntar nesse ponto:
- Coronel, por que a PM não generalizou os GPAEs como o governo Cabral fez?
Simples, a necessidade de ter efetivo para ocupar as comunidades , sem retirar policiamento de outros locais e de enfrentar e prender os traficantes de drogas, o que só ocorreria após pesados confrontos.
O que fez o governo Cabral para resolver esses óbices?
Abriu as portas da PMERJ que virou a "porta da esperança" dos desempregados, as provas nunca foram tão simplórias ; iobrigou que PMs do Interior ficassem na Capital e resolveu adotar a tática de transferir os traficantes de uma comunidade para outra, avisando com antecedência antes de ocupar cada uma delas.
Esse aviso prévio para criminosos não é feito em nenhum lugar do mundo, só no Rio de Janeiro e caracteriza a desmoralização completa das instituições policiais, que passam como incompetentes no que diz respeito ao cerco das comunidades ocupadas.
Isso fez com que o Rio batesse um recorde mundial: o maior número de operações policiais realizadas sem prender ninguém.
Cidadão, quantos milhões de reais foram gastos do nosso dinheiro em todas essas operações sem nenhum resultado?
Milhões e milhões.
Escolas e hospitais.
Na fumaça das UPPs Beltrame vendeu uma política de pacificação que só adotou em 5% das comunidades carentes, onde instalou aos Super GPAEs, pois em todas as outras até a presente data só vale o velho "tiro, porrada e bomba", que ele emprega desde o início do governo.
E, para coroar essa gestão inócua, veio a invasão e a ocupação da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão que a mídia chapa branca colocou como a maior realização na área da segurança pública fluminense.
Eu avisei, não festejem, esperem o tempo passar, mas preferiram comemorar e agora pagam o maior mico do século.
Mário Sérgio chegou ao ridículo de ensaiar escrever um livro sobre a conquista do Alemão, uma lástima.
Hoje ficou comprovado que as operações foram na verdade os MAIORES SAQUES já realizados pelas bandas podres das Polícia Militar e da Polícia Civil em comunidades carentes do Rio.
Nem as casas dos moradores de bem foram poupadas, nem os estabelecimentos comerciais.
E, para piorar, notícias dão conta que o tráfico esta de volta às comunidades.
Além dessas verdades, em três anos Beltrame nomeou três comandantes gerais da Polícia Militar e dois chefes da Polícia Civil, podendo nomear um terceiro nos próximos dias.
É o caos, não existe situação similar em nenhum estado brasileiro.
Será que Beltrame é o único que presta, o único certo?
Claro que não.
Beltrame é fruto de um apoio midiático irrestrito que transformou uma gestão desastrada em uma possível indicação para o Nobel da Paz, nada mais ridículo.
Beltrame deve ser exonerado, Cabral deve fazê-lo, isso se puder.
O Rio merece muito mais que Beltrame e sua turma, incluindo olmiliciano Chico Bala que enfrentava com ele as milícias e o falso Coronel do Exército Brasileiro que o assessorava diretamente.
O Rio quer um cidadão fluminense na Secretaria de Segurança Pública, alguém que conheça e que ame o Rio de Janeiro.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
A crise atual na Segurança Pública, é o reflexo da crise MORAL que assola o Pais e o RJ.
No pleito eleitoral passado observamos, boquiabertos, aqui no RJ, um festival de denúncias graves de ilegalidades (algumas filmadas), gastos absurdos sem comprovação de origem compatível, inauguração e propaganda de obras inexistentes, etc, etc.
Fatos tornados públicos apenas em blogs como o seu, pois a mídia, pouco ou nada noticiou, pelos motivos que todos sabemos.
Alguma coisa foi apurada à fundo?
Quais os resultados?
Alguém foi responsabilizado?
Alguém foi impedido de assumir mandato?
Em uma festa de gatos, os cães não são convidados ou bem vindos!
A CARREIRA COMO DELEGADO DE POLÍCIA FEDERAL DO SECRETÁRIO BELTRAME...
A carreira como delegado de Polícia Federal do Secretário Beltrame nas funções de polícia judiciária.
O Secretário José Mariano Benincá Beltrame ingressou no Departamento de Polícia Federal no ano de 1981, como Agente de Autoridade atuando, principalmente, na área de repressão a entorpecentes. É formado em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Prestou concurso para o cargo de Delegado de Polícia Federal, obtendo, conforme o Edital nº 10, de 27.12.94, a 896ª colocação na 1ª etapa do certame, cuja classificação foi, inequivocamente, inexpressiva.
Ingressou em juízo no Superior Tribunal de Justiça (MS nº 7270-DF) e, posteriormente, no STF (RMS nº 23.997) perdendo em todas instâncias.
Foi nomeado para o cargo de delegado, em passado recente, sub judice e não temos conhecimento dos detalhes posteriores.
Assim sendo, é fundamental que o Secretário corrija o seu equívoco e, em conseqüência revogue a malsinada Resolução SESEG nº 435, de 04/02/11 que retirou da estrutura Polícia Civil a Delegacia de Repressão às Ações Criminais Organizadas e de Inquéritos Policiais - DRACO/IE.
Coronel Paul, agora pouco vi no site do globo noticiando sobre um SubTen da PMMa que dançava levantando a camisa e mostrando a cueca.
Não quero ser advogado do diabo, mas alguns fatores têm que ser vistos:
1- Se a dança foi realizada dentro de uma instituição militar, poderá estar cometendo uma transgressão da disciplina ou um crime militar, contando que o fato esteja descrito no regulamento ou no CPM; Já é pacifico pelos tribunais que – quem comete transgressão da disciplina NÃO comete crime militar.
2- Ainda dentro de Unidade militar, a sua exoneração do comando do pelotão está correta;
3- Ser submetido à sindicância, está correto, tanto faz se dançou dentro ou fora do quartel;
4- Se a dança foi realizada dentro da Corporação, como o SubTen já tem mais de 30 anos de efetivo serviço, o seu direito adquirido já está comprovado, motivo pelo qual não poderá ser expulso da Corporação;
5- O que caberá como punição para o SubTen, caso o fato seja considerado somente como uma transgressão da disciplina, puni-lo disciplinarmente; entretanto, se for considerado crime militar, que a Justiça Militar o processe e o condene. Como ele já tem direito adquirido, não poderá sentenciá-lo com perca da função.
6- Caso a dança tenha sido realizada em local diverso de organização militar da PM, não há em se falar em crime militar: primeiro porque estava a paisana, segundo os crimes militares são aqueles descritos no COM (art. 9º), terceiro que o vídeo não determina nenhuma afronta à Corporação, haja vista, o Sub Tem não estar em momento algum utilizando uniforme, equipamento, ou qualquer objeto que possa identificar como da Corporação.
7- A meu ver, o único fator preponderante, é ele ter sido reconhecido pela Corporação como integrante de seus quadros e pela população da localidade onde trabalha.
Como disse, não quero ser advogado do diabo, apenas comentando e orientando as partes. Pois uma brincadeira simples repercutiu como se fosse o caos.
Ass. Major combatente.
"Beltrame deve ser exonerado, Cabral deve fazê-lo, isso se puder."
Muito bem colocado. Agora é a vez da verdade.
Essa crise não vem de hoje. o Sistema é errado desde sempre. No governo cabral, melhorias estão sendo feitas e o objetivo é que tudo melhore.
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