O ESTADO DE SÃO PAULO
Polícia Civil do Rio aponta indícios de irregularidades em delegacia lacrada
Chefe da corporação vasculhou Draco, comandada por Claudio Ferraz, colaborador da PF em investigações que prenderam 35 policiais na sexta-feira
Polícia Civil do Rio aponta indícios de irregularidades em delegacia lacrada
Chefe da corporação vasculhou Draco, comandada por Claudio Ferraz, colaborador da PF em investigações que prenderam 35 policiais na sexta-feira
14 de fevereiro de 2011.
RIO - Três dias após a Polícia Federal prender 35 policiais no Rio, o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, contra-atacou e vasculhou a Delegacia de Repressão às Atividades Criminosas (Draco), comandada por Claudio Ferraz - colaborador da PF nas investigações da Operação Guilhotina e recém-escolhido para conduzir futuras investigações contra policiais na nova Superintendência de Contra-Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.
Após fechar o acesso à Draco com uma equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Turnowski anunciou uma "devassa" à delegacia. Segundo o chefe da Polícia Civil, uma carta com denúncias de "diversas irregularidades" envolvendo Ferraz havia sido deixada na portaria de sua residência no domingo.
Uma das alegações aponta que policiais da Draco teriam cobrado propina de funcionários da prefeitura de Rio das Ostras (região dos lagos do Rio) para suspender a apuração de fraudes em licitações no município. Os supostos indícios do crime apresentados por Turnowski são registros duplicados dessa investigação: um documento de 16 de agosto de 2008 instaurava um inquérito na Draco e outro, com data de dois dias depois, arquivava o caso (leiam).
RIO - Três dias após a Polícia Federal prender 35 policiais no Rio, o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, contra-atacou e vasculhou a Delegacia de Repressão às Atividades Criminosas (Draco), comandada por Claudio Ferraz - colaborador da PF nas investigações da Operação Guilhotina e recém-escolhido para conduzir futuras investigações contra policiais na nova Superintendência de Contra-Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.
Após fechar o acesso à Draco com uma equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Turnowski anunciou uma "devassa" à delegacia. Segundo o chefe da Polícia Civil, uma carta com denúncias de "diversas irregularidades" envolvendo Ferraz havia sido deixada na portaria de sua residência no domingo.
Uma das alegações aponta que policiais da Draco teriam cobrado propina de funcionários da prefeitura de Rio das Ostras (região dos lagos do Rio) para suspender a apuração de fraudes em licitações no município. Os supostos indícios do crime apresentados por Turnowski são registros duplicados dessa investigação: um documento de 16 de agosto de 2008 instaurava um inquérito na Draco e outro, com data de dois dias depois, arquivava o caso (leiam).
JORNAL O DIA
Devassa na Draco acirra a guerra na Polícia Civil
Corregedoria encontra dois registros com o mesmo número em delegacia lacrada após denúncia de suposto esquema de corrupção
Devassa na Draco acirra a guerra na Polícia Civil
Corregedoria encontra dois registros com o mesmo número em delegacia lacrada após denúncia de suposto esquema de corrupção
Rio - Um dia após determinar devassa na Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos e Especiais (Draco-IE), o chefe de Polícia Civil, Allan Turnowski, apresentou ontem documentos que, segundo ele, apontam para indícios de irregularidades cometidas pelo delegado Cláudio Ferraz e policiais de sua equipe. Durante a inspeção na especializada, agentes da Corregedoria Interna da Polícia Civil localizaram dois registros com a mesma numeração. Também foram recolhidas seis armas que estariam sem autos de apreensão.
Turnowski também apresentou carta anônima, que teria sido deixada na portaria de seu prédio no fim de semana, com acusações de corrupção envolvendo a Draco. As denúncias acirraram o clima de guerra na Polícia Civil, iniciada sexta-feira após a Operação Guilhotina. Entre os presos está o delegado Carlos Oliveira, ex-subchefe operacional da instituição e braço direito de Turnowski, suspeito de negociar armas apreendidas com traficantes e de ligação com milícias.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o governador Sergio Cabral não comentam a crise institucional (leiam).
Turnowski também apresentou carta anônima, que teria sido deixada na portaria de seu prédio no fim de semana, com acusações de corrupção envolvendo a Draco. As denúncias acirraram o clima de guerra na Polícia Civil, iniciada sexta-feira após a Operação Guilhotina. Entre os presos está o delegado Carlos Oliveira, ex-subchefe operacional da instituição e braço direito de Turnowski, suspeito de negociar armas apreendidas com traficantes e de ligação com milícias.
O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o governador Sergio Cabral não comentam a crise institucional (leiam).
O GLOBO
Operação Guilhotina: Mais Três delegados podem ser presos nos próximos dias por suspeita de corrupção (leiam).
JUNTOS SOMOS FORTES!Operação Guilhotina: Mais Três delegados podem ser presos nos próximos dias por suspeita de corrupção (leiam).
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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