A Polícia Militar praticamente abandonou a meritocracia e promove a maioria dos seus Praças por tempo de serviço.
Atingindo oito anos de serviço, um Soldado é promovido a graduação de Cabo; com quinze a promoção é para Terceiro Sargento e assim segue até o final da carreira, alcançando a graduação de Subtenente.
Tal situação bizarra ganha ares de loucura quando conhecemos que o Curso de Confirmação de Divisas é realizado após a efetivação da promoção, considerando que isso acarreta que na prática os freqüentadores do curso não podem ser reprovados.
Um Soldado é promovido a Cabo, ingressa no curso e ao final é reprovado, o que fazer com ele?
Anular a promoção?
Repetir o curso de confirmação até que ele seja aprovado?
Pois é...
Parece mentira, mais não é.
É mais uma maluquice de uma instituição inteiramente subordinada a vontade dos políticos, sem qualquer identidade ou valor institucional, na qual de forma injustificável Soldados (BOPE) ganham mais do que Sargentos (de todos os outros batalhões).
É a galinha que teve a cabeça cortada no rancho e que foi solta no pátio, onde se debate e agoniza até a morte, diante da inércia dos ombros dourados, que só olham para os seus lindos umbigos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Atingindo oito anos de serviço, um Soldado é promovido a graduação de Cabo; com quinze a promoção é para Terceiro Sargento e assim segue até o final da carreira, alcançando a graduação de Subtenente.
Tal situação bizarra ganha ares de loucura quando conhecemos que o Curso de Confirmação de Divisas é realizado após a efetivação da promoção, considerando que isso acarreta que na prática os freqüentadores do curso não podem ser reprovados.
Um Soldado é promovido a Cabo, ingressa no curso e ao final é reprovado, o que fazer com ele?
Anular a promoção?
Repetir o curso de confirmação até que ele seja aprovado?
Pois é...
Parece mentira, mais não é.
É mais uma maluquice de uma instituição inteiramente subordinada a vontade dos políticos, sem qualquer identidade ou valor institucional, na qual de forma injustificável Soldados (BOPE) ganham mais do que Sargentos (de todos os outros batalhões).
É a galinha que teve a cabeça cortada no rancho e que foi solta no pátio, onde se debate e agoniza até a morte, diante da inércia dos ombros dourados, que só olham para os seus lindos umbigos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
Como eu já havia comentado antes, não sou contra o plano de carreira, mas da maneira como está, temos hoje na tropa muitos soldados com divisas de cabo, 3º sargento, 2º sargento, 1º sargento e subtenente. Andando pelas ruas do Rio de janeiro, não é raro ver sargentos em policiamento ostensivo a pé, em RP e até mesmo subtenente em policiamento de transito. Muitos estão lá por conveniência, mas outros por desconhecerem a verdadeira função de sua graduação. Também vemos subtenentes em função de oficial de dia e até mesmo em função de supervisão de oficiais, função esta para a qual não foram devidamente qualificados, sendo punidos por ação ou omissão no serviço para o qual estão indevidamente escalados.
Ao chegar a sua época de promoção por tempo de serviço, deveriam ser matriculados em curso de habilitação, após o término, cumprir estágio probatório em Unidade diferente da de origem e, se apto, ter a promoção efetivada. Não pode é o 3º sargento promovido ao completar 15 anos de serviço, sem haver cursado a habilitação, receber Portaria para ser Averiguador sem a Corporação o haver habilitado para tal.
Perfeito Vilete.
A PMERJ nunca amargou uma fase tão ruim na gestão do pessoal como na gestão da modernidade.
Se fosse em Portugal diriam que é coisa de brasileiros.
O pior é dormir aspirante e 15 anos depois acordar coronel...
O pior é dormir aluno oficial e 15 anos depois acordar coronel...
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