Moyzes Damasceno: A UTI na UTI, cadê o médico?
Rio - É cada vez mais séria a dificuldade para se conseguir internação em leitos de UTI no Estado do Rio de Janeiro. Até o governo estadual admite a gravidade do que vem acontecendo. Diagnosticar o problema é o primeiro passo para tratá-lo adequadamente. A prometida implementação de mais de uma centena de novos leitos é uma medida importante, mas paliativa. Para que a gestão melhore, precisamos também de pessoas, profissionais competentes e comprometidos com o seu serviço e o paciente.
Neste contexto, a figura do médico intensivista tem um papel primordial. Ele é o líder de uma equipe interdisciplinar, responsável por estabelecer o padrão do atendimento. Principalmente em situações de risco, todo paciente necessita de um médico qualificado. A pergunta que sobressai e grita é: onde está este médico?
Infelizmente, ele está em processo de extinção. Nas universidades, não existem as disciplinas de Emergência e Terapia Intensiva no currículo. Os diretores e professores de cursos de Medicina, bem como os profissionais do Ministério da Educação, precisam dar valor à formação deste médico, que muitas vezes tem seu primeiro emprego como plantonista de Emergência ou mesmo de UTI.
Para piorar o quadro atual, os poucos médicos competentes estão deixando a terapia intensiva, devido às precárias condições de trabalho. Basta dizer que o salário de um médico intensivista no Estado do Rio ainda está entre os três piores do Brasil!
Desanimador? Impossível de se alcançar uma solução? Não. Saibamos que ter novos leitos importa, mas ter gente qualificada importa mais. Tiremos a UTI da UTI. Chamem o médico! Chamem o médico intensivista!
Infelizmente, ele está em processo de extinção. Nas universidades, não existem as disciplinas de Emergência e Terapia Intensiva no currículo. Os diretores e professores de cursos de Medicina, bem como os profissionais do Ministério da Educação, precisam dar valor à formação deste médico, que muitas vezes tem seu primeiro emprego como plantonista de Emergência ou mesmo de UTI.
Para piorar o quadro atual, os poucos médicos competentes estão deixando a terapia intensiva, devido às precárias condições de trabalho. Basta dizer que o salário de um médico intensivista no Estado do Rio ainda está entre os três piores do Brasil!
Desanimador? Impossível de se alcançar uma solução? Não. Saibamos que ter novos leitos importa, mas ter gente qualificada importa mais. Tiremos a UTI da UTI. Chamem o médico! Chamem o médico intensivista!
Moyzes Damasceno é presidente da Sociedade de Terapia Intensiva do Estado do Rio de Janeiro
JUNTOS SOMOS FORTES!PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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