sábado, 22 de janeiro de 2011

TRIBUNA DA IMPRENSA
sábado, 22 de janeiro de 2011 | 05:07
Ex-secretário do Ministério da Ciência e Tecnologia deixa o governo Lula muito mal, e a presidente Dilma Rousseff, também.
Helio Fernandes
O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia pediu demissão. Convocado para depor no Congresso, desmentiu Aloizio Mercadante, o ministro, e não poupou a presidente Dilma Rousseff. Que sofre acusação frontal, antes de completar um mês, dominando o Planalto-Alvorada.
Afirmou sem qualquer hesitação e sem esconder nenhuma palavra: “O governo falou muito e não fez nada. Se tivesse feito, não teria havido a tragédia da região serrana”. Quem vai desmenti-lo?
O indicado deve ir se municiando para desarmar a “bomba-relógio” colocada pelo ex-secretário Luiz Antonio Barreto de Castro. Por exemplo, textual: “Tentei incluir no PAC, INVESTIMENTOS DE 115 MILHÕES (isso mesmo, 115 milhões) para implantar um sistema de ALERTA com radares, não consegui”.
É evidente que alguém irá desmentir, de ordem da presidente Dilma. Afinal, como poderosa antes de se eleger, era chamada de “MÃE DO PAC”. Então se preparem para mais um item-afirmação de Barreto de Castro: “Vim aqui para confessar que não fizemos nada para evitar essa tragédia”.
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PS – Agora terão que gastar 5 BILHÕES para realizar e implantar a obra para cuja execução, pediram 115 milhões.
PS2 – Além dos 5 bilhões (47 vezes mais do que o total pedido ao PAC), precisarão de 4 anos para que o projeto fique pronto. E o verão de 2012, 2013, 2014 e que sabe, 2015?
PS3 – Sem falar (novamente) que tudo se encaminha para 2014, uma data que parece desejada ou cobiçada por todos os personagens que estão no palco.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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