Idosa morre ao ser baleada dentro de casa em favela do Rio, diz PM
Neta dela e um homem também foram atingidos.
Criminosos teriam atirado contra carro da polícia que passava pelo local.
Uma mulher de 74 anos morreu depois de ser baleada, nesta quarta-feira (26), dentro de casa em um dos acessos à Favela Vila Aliança, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Além dela, a neta de 14 anos, que também estava na casa, foi atingida na perna, e um homem de 30 anos, que passava pelo local, também foi baleado. Segundo a polícia, suspeitos que estavam dentro de um carro roubado teriam atirado contra uma viatura policial que passava pelo local.
De acordo com o comandante, do 14º BPM (Bangu), coronel Djalma Beltrami, os policiais não revidaram e tentaram se refugiar em frente a alguns barracos de madeira que ficam próximos à linha do trem. Ainda segundo Beltrami, os criminosos abandonaram o veículo e fugiram para a favela.
Além do carro, foram apreendidos um carregador, munição e um cinto de guarnição (usado por militares para levar carregador e arma).
Os dois feridos foram levados para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. O homem, atingido de raspão na perna esquerda, fez curativo e foi liberado, segundo a Secretaria estadual de Saúde. A menor, também ferida na perna, fez um curativo e foi liberada.
O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu) e encaminhado para a Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
Uma mulher de 74 anos morreu depois de ser baleada, nesta quarta-feira (26), dentro de casa em um dos acessos à Favela Vila Aliança, em Bangu, na Zona Oeste do Rio. Além dela, a neta de 14 anos, que também estava na casa, foi atingida na perna, e um homem de 30 anos, que passava pelo local, também foi baleado. Segundo a polícia, suspeitos que estavam dentro de um carro roubado teriam atirado contra uma viatura policial que passava pelo local.
De acordo com o comandante, do 14º BPM (Bangu), coronel Djalma Beltrami, os policiais não revidaram e tentaram se refugiar em frente a alguns barracos de madeira que ficam próximos à linha do trem. Ainda segundo Beltrami, os criminosos abandonaram o veículo e fugiram para a favela.
Além do carro, foram apreendidos um carregador, munição e um cinto de guarnição (usado por militares para levar carregador e arma).
Os dois feridos foram levados para o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo. O homem, atingido de raspão na perna esquerda, fez curativo e foi liberado, segundo a Secretaria estadual de Saúde. A menor, também ferida na perna, fez um curativo e foi liberada.
O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu) e encaminhado para a Divisão de Homicídios da Polícia Civil.
COMENTO:
No ato de domingo, o SOS RIO, falei sobre o fato dos cidadãos do Rio de Janeiro só se mobilizarem contra a violência ou contra a ausência de saúde pública de qualidade, quando um familiar ou um amigo morrem.
Nos últimos anos participei de alguns atos sobre pessoas desaparecidas e pessoas vítimas da violência, mas raramente vi os manifestantes de um movimento comparecerem aos outros, ou seja, cada um protestava pelo seu desaparecido ou morto.
Tais manifestações nunca resolverão o problema da falta de saúde pública e de segurança, pois temos que aprender a agirmos juntos e de forma preventiva, exigindo nossos direitos.
Observem o caso dos milhares de mortos e de desaparecidos da Região Serrana, considerando que nada fizemos para cobrar responsabilidades dos homens públicos com relação aos casos semelhantes que ocorreram em Angra dos Reis, no Morro do Bumba e no Morro dos Prazeres. O resultado foi o que assistimos na Serra e certamente assistiremos em outros lugares, caso ninguém seja preso, novamente.
Ou aprendemos a nos mobilizar, ou continuaremos contando nossos mortos e desaparecidos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
No ato de domingo, o SOS RIO, falei sobre o fato dos cidadãos do Rio de Janeiro só se mobilizarem contra a violência ou contra a ausência de saúde pública de qualidade, quando um familiar ou um amigo morrem.
Nos últimos anos participei de alguns atos sobre pessoas desaparecidas e pessoas vítimas da violência, mas raramente vi os manifestantes de um movimento comparecerem aos outros, ou seja, cada um protestava pelo seu desaparecido ou morto.
Tais manifestações nunca resolverão o problema da falta de saúde pública e de segurança, pois temos que aprender a agirmos juntos e de forma preventiva, exigindo nossos direitos.
Observem o caso dos milhares de mortos e de desaparecidos da Região Serrana, considerando que nada fizemos para cobrar responsabilidades dos homens públicos com relação aos casos semelhantes que ocorreram em Angra dos Reis, no Morro do Bumba e no Morro dos Prazeres. O resultado foi o que assistimos na Serra e certamente assistiremos em outros lugares, caso ninguém seja preso, novamente.
Ou aprendemos a nos mobilizar, ou continuaremos contando nossos mortos e desaparecidos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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