Não é segredo para ninguém que o fato dos Policiais Militares do Rio de Janeiro receberem os piores salários do país, interessa a vários grupos, que se aproveitam dessa vulnerabilidade financeira da tropa da Polícia Militar, onde um Soldado de Polícia recebe por dia para arriscar a própria vida, menos do que a campanha de Sérgio Cabral (PMDB) para para uma moça distribuir bandeirinhas de campanha nos eventos ou para adesivar veículos nos sinais de trânsito do Rio.
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro amarga uma dominação política há muito tempo, que interfere na parte administrativa e na parte operacional da corporação, realidade que se repete no atual governo, sobretudo após a exoneração do Coronel de Polícia Ubiratan, isso em janeiro de 2008, pois ele ainda tentou resistir a tal dominação, sendo essa uma das causas de sua exoneração.
Ao longo dos últimos dois anos e meio, realizando e participando de dezenas de atos pelas ruas do Estado do Rio de Janeiro, estou tendo a oportunidade mais frequente de conversar diretamente com a tropa da corporação, principalmente com os Praças, o que me permitiu constatar que a tropa está mudando, diante do agravamento da crise vivenciada pela PMERJ no tocante à remuneração (pior do Brasil) e às péssimas condições de trabalho, frutos da dominação política total, experimentada nos nossos dias.
Um exemplo do caos é a UPP do Morro do Andaraí, ninguém pode acreditar que Mário Sérgio inaugurou uma UPP sem água potável para os Policiais Militares, sem armamento e equipamentos de segurança sufucientes, sem cadeiras, sem fardamento, etc, por vontade própria. Mário Sérgio não é burro e não é desumano, apenas cumpriu ordens políticas, caso contrário, perde a cadeira.
Nenhuma instituição sobrevive a essa dominação deletéria, a PMERJ não está sobrevivendo, morre a cada dia.
A tropa já percebeu esse caos e começa a aprender com a PMDF que se transformou em uma força política, elegeu seus representantes e recebe os melhores salários do Brasil. No DF, a Polícia Militar, através de seus representantes, interfere na política.
A PMERJ há mais de vinte anos não elege um deputado federal.
Não temos nenhum representante na Congresso Nacional, onde em 2011 decidiremos o valor do piso salarial dos Policiais Militares, Bombeiros Militares e Policiais Civis de todo Brasil, logo, se não elegermos um PM como deputado federal em outubro, teremos que torcer para que outros lutem por nós.
Felizmente, os primeiros sinais de que a tropa está despertando para essa realidade começam a aparecer.
A mobilização começa a frutificar, podemos vencer essa luta.
Obviamente, os que não querem que a PMERJ se liberte estão investindo pesado e começam as campanhas de sempre, as quais nos mantém como a Polícia Militar pior remunerada do Brasil.
As vozes de sempre começam com o "Praça não vota em Oficial" e que "Oficial não vota em Praça", estimulando a divisão, que impede que alcancemos os nossos objetivos e eles continuem dominando.
É hora de escolher um Praça ou um Oficial como candidato corporativo para a Câmara dos Deputados e votar nele, solicitando aos familiares e amigos que façam o mesmo. Se 20% dos ativos se mobilizarem efetivamente, conseguindo 10 votos cada, o candidato corporativo será eleito com cerca de 80.000 votos. Com a mobilização dos inativos e das pensionistas, o candidato poderá ser um dos mais votados do partido, o que seria excelente politicamente.
Eu defendo a candidatura corporativa, coloquei meu nome e minha carreira para ser avaliada neste sentido nas eleições de outubro, inclusive optei pela candidatura ao cargo de deputado federal em face da luta pela aprovação da PEC 300, pois poderia ter me candidatado a deputado estadual, o DEM me deu essa liberdade, sendo que uma eleição para a ALERJ seria muito menos difícil. Todavia, resolvi tentar, pois corporativamente temos que ter representantes na Câmara dos Deputados, nada justifica uma Polícia Militar com o nosso efetivo não eleger pelo menos um deputado federal.
A tropa está aprendendo, novos tempos poderão surgir no horizonte, só depende de nós.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro amarga uma dominação política há muito tempo, que interfere na parte administrativa e na parte operacional da corporação, realidade que se repete no atual governo, sobretudo após a exoneração do Coronel de Polícia Ubiratan, isso em janeiro de 2008, pois ele ainda tentou resistir a tal dominação, sendo essa uma das causas de sua exoneração.
Ao longo dos últimos dois anos e meio, realizando e participando de dezenas de atos pelas ruas do Estado do Rio de Janeiro, estou tendo a oportunidade mais frequente de conversar diretamente com a tropa da corporação, principalmente com os Praças, o que me permitiu constatar que a tropa está mudando, diante do agravamento da crise vivenciada pela PMERJ no tocante à remuneração (pior do Brasil) e às péssimas condições de trabalho, frutos da dominação política total, experimentada nos nossos dias.
Um exemplo do caos é a UPP do Morro do Andaraí, ninguém pode acreditar que Mário Sérgio inaugurou uma UPP sem água potável para os Policiais Militares, sem armamento e equipamentos de segurança sufucientes, sem cadeiras, sem fardamento, etc, por vontade própria. Mário Sérgio não é burro e não é desumano, apenas cumpriu ordens políticas, caso contrário, perde a cadeira.
Nenhuma instituição sobrevive a essa dominação deletéria, a PMERJ não está sobrevivendo, morre a cada dia.
A tropa já percebeu esse caos e começa a aprender com a PMDF que se transformou em uma força política, elegeu seus representantes e recebe os melhores salários do Brasil. No DF, a Polícia Militar, através de seus representantes, interfere na política.
A PMERJ há mais de vinte anos não elege um deputado federal.
Não temos nenhum representante na Congresso Nacional, onde em 2011 decidiremos o valor do piso salarial dos Policiais Militares, Bombeiros Militares e Policiais Civis de todo Brasil, logo, se não elegermos um PM como deputado federal em outubro, teremos que torcer para que outros lutem por nós.
Felizmente, os primeiros sinais de que a tropa está despertando para essa realidade começam a aparecer.
A mobilização começa a frutificar, podemos vencer essa luta.
Obviamente, os que não querem que a PMERJ se liberte estão investindo pesado e começam as campanhas de sempre, as quais nos mantém como a Polícia Militar pior remunerada do Brasil.
As vozes de sempre começam com o "Praça não vota em Oficial" e que "Oficial não vota em Praça", estimulando a divisão, que impede que alcancemos os nossos objetivos e eles continuem dominando.
É hora de escolher um Praça ou um Oficial como candidato corporativo para a Câmara dos Deputados e votar nele, solicitando aos familiares e amigos que façam o mesmo. Se 20% dos ativos se mobilizarem efetivamente, conseguindo 10 votos cada, o candidato corporativo será eleito com cerca de 80.000 votos. Com a mobilização dos inativos e das pensionistas, o candidato poderá ser um dos mais votados do partido, o que seria excelente politicamente.
Eu defendo a candidatura corporativa, coloquei meu nome e minha carreira para ser avaliada neste sentido nas eleições de outubro, inclusive optei pela candidatura ao cargo de deputado federal em face da luta pela aprovação da PEC 300, pois poderia ter me candidatado a deputado estadual, o DEM me deu essa liberdade, sendo que uma eleição para a ALERJ seria muito menos difícil. Todavia, resolvi tentar, pois corporativamente temos que ter representantes na Câmara dos Deputados, nada justifica uma Polícia Militar com o nosso efetivo não eleger pelo menos um deputado federal.
A tropa está aprendendo, novos tempos poderão surgir no horizonte, só depende de nós.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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