quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O SOFRIMENTO DOS POLICIAIS MILITARES AUMENTA A CADA DIA NO RIO DE JANEIRO.

As Unidades de Polícia Pacificadora tem sido o calvário dos jovens Policiais Militares, gerando um descontentamento completo, o que poderá por em risco o projeto eleitoreiro de Sérgio Cabral (PMDB).
As UPPs são uma total bagunça em termos administrativos e não por culpa dos Capitães comandantes, pois eles acabam limitados pelas deficiências administrativas da Polícia Militar, que assolam as Organizações Policiais Militares, sobretudo os Batalhões de Polícia.
A UPP do Andaraí foi inaugurada sem nenhuma cadeira, nem o Capitão comandante tem onde sentar. Lá não existem armários e nem camas. A alimentação é servida em quentinhas e os Policiais Militares se alimentam de pé.
As UPPs possuem as mais variadas escalas, embora o serviço seja o mesmo em todas elas.
A vida administrativa dos Policiais Militares está completamente atrasada nas UPPs, causando uma série de problemas, inclusive de ordem financeira (concessão de triênios, por exemplo). Em algumas UPPs os Policiais Militares são desarranchados, em outras não. Em algumas os Policiais Militares recebem o RioCard, em outras não. A desordem é total.
Um dos maiores absurdos é a parte operacional, considerando que os Policiais Militares trabalham em pé em turnos de DOZE HORAS, algo inimaginável, desumano e improdutivo.
Infelizmente, o sofrimento dos Policiais Militares não estão restritos às UPPs.
Cidadão, você lembra do último arrastão na Linha Amarela?
Certamente, lembra. Sabe qual foi a solução da Polícia Militar?
Parar em cada saída uma viatura do BPRv com dois Policiais Militares, que permanecem no local por DOZE HORAS.
Como se alimentam?
Recebem quentinhas.
Como satisfazem as suas necessidades fisiológicas?
Prefiro que pergunte a um deles, eles são fáceis de achar...
A Polícia Militar está completamente desorganizada.
O caos é fruto da COMPLETA SUBSERVIÊNCIA POLÍTICA DA GESTÃO DA MODERNIDADE e dos seus coronéis.
Povo e Policiais Militares, temos que salvar a PMERJ, antes que TODOS estejam de joelhos e a instituição não exista mais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

Um comentário:

Anônimo disse...

cadê a comissão de direitos humanos da alerj? e o ministerio publico estadual? e o ministeio do trabalho para verificar essa carga horaria?