Eu tenho escrito que um dos marcos do atual governo estadual é a incompetência administrativa, nenhum outro governador do Rio de Janeiro teve melhores condições de realizar uma boa gestão quanto Sérgio Cabral (PMDB), que foi apoiado pelo governo federal e pela quase totalidade dos prefeitos. Apesar desta condição extraordinária, o governo Cabral se encerra como sendo um dos piores da história fluminense, imerso em denúncias e em investigações do Ministério Público, envolvendo seu primeiro escalão de governo, isso sem falar nas acusações de favorecimento ao escritório de advocacia que tem sua esposa como um dos sócios.
Lula investiu bilhões no Rio, isso nunca tinha ocorrido antes, um apoio tão relevante do governo federal, mas nada adiantou.
Cabral teve ainda o apoio irrestrito da mídia chapa branca, que invade os nossos lares a todo o momento, que deseja e investe na sua continuidade no poder.
Sem dúvida, quatro anos perdidos, quatro anos a serem esquecidos. Cabral deixa a saúde no CTI, a educação em penúltimo lugar no Brasil e a segurança pública como sendo a mais atrasada do país, pagando os piores salários do Brasil ao funcionalismo público das diferentes categorias.
Ajuda não faltou, mais faltou competência.
Hoje eu visitei a Zona Oeste e conversei com dezenas de Policiais Militares, Oficiais e Praças, que não votarão em Cabral e que relataram mais algumas atrocidades administrativas da gestão Sérgio Cabral (PMDB).
Em 2007, Cabral anunciou que pagaria o RioCard para os Policiais Militares, um salário indireto, uma ajuda financeira considerável, todos aplaudiram. Iniciou o pagamento pelos batalhões da Zona Sul. Três anos depois, nenhum Policial Militar do 14º BPM, do GEPCPB e da UPP do Batan, recebe o RioCard. Isso significa que os Policiais Militares da Zona Oeste estão sendo preteridos há três anos, deixando de receber um salário indireto, que passou a ser um direito de TODOS os integrantes da PMERJ a partir do pagamento ao primeiro PM.
Eu orientei os Policiais Militares a procurarem um advogado e ingressarem no poder judiciário, solicitando o imediato início do pagamento e o recebimento dos atrasados, espero que sigam nesta direção.
Além desse absurdo administrativo, na UPP do BATAN, uma das jóias do reino de Cabral, a situação é ainda pior. O Batan era das milícias, assim sendo, foi ocupado com maior facilidade e com o emprego de um pequeno efetivo, cerca de cinquenta homens. Em fevereiro deste ano, o efetivo foi duplicado, entretanto, a nova turma não recebe até hoje a gratificação de R$ 500,00. Isso faz com que trabalhem no mesmo serviço, Policiais Militares que recebem e que não recebem a gratificação, atrasada há seis meses. Se não bastasse o problema da gratificação, a ele se soma o fato dos Policiais Militares não serem desarranchados, como ocorre em algumas UPPs, o que obriga o deslocamento até o 14º BPM para se alimentarem.
Penso que o termo ZONA represente bem esses descalabros administrativos.
O governo Sérgio Cabral (PMBD) tem um efeito destruidor sobre os serviços e os servidores públicos.
Lamento que a mídia não divulgue esses fatos, eles são muito importantes, sobretudo no período eleitoral. Omitir essas verdades significa prejudicar a avaliação dos eleitores.
Em outro artigo comentarei a piada das cabines blindadas e o mistério das placas balísticas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Lula investiu bilhões no Rio, isso nunca tinha ocorrido antes, um apoio tão relevante do governo federal, mas nada adiantou.
Cabral teve ainda o apoio irrestrito da mídia chapa branca, que invade os nossos lares a todo o momento, que deseja e investe na sua continuidade no poder.
Sem dúvida, quatro anos perdidos, quatro anos a serem esquecidos. Cabral deixa a saúde no CTI, a educação em penúltimo lugar no Brasil e a segurança pública como sendo a mais atrasada do país, pagando os piores salários do Brasil ao funcionalismo público das diferentes categorias.
Ajuda não faltou, mais faltou competência.
Hoje eu visitei a Zona Oeste e conversei com dezenas de Policiais Militares, Oficiais e Praças, que não votarão em Cabral e que relataram mais algumas atrocidades administrativas da gestão Sérgio Cabral (PMDB).
Em 2007, Cabral anunciou que pagaria o RioCard para os Policiais Militares, um salário indireto, uma ajuda financeira considerável, todos aplaudiram. Iniciou o pagamento pelos batalhões da Zona Sul. Três anos depois, nenhum Policial Militar do 14º BPM, do GEPCPB e da UPP do Batan, recebe o RioCard. Isso significa que os Policiais Militares da Zona Oeste estão sendo preteridos há três anos, deixando de receber um salário indireto, que passou a ser um direito de TODOS os integrantes da PMERJ a partir do pagamento ao primeiro PM.
Eu orientei os Policiais Militares a procurarem um advogado e ingressarem no poder judiciário, solicitando o imediato início do pagamento e o recebimento dos atrasados, espero que sigam nesta direção.
Além desse absurdo administrativo, na UPP do BATAN, uma das jóias do reino de Cabral, a situação é ainda pior. O Batan era das milícias, assim sendo, foi ocupado com maior facilidade e com o emprego de um pequeno efetivo, cerca de cinquenta homens. Em fevereiro deste ano, o efetivo foi duplicado, entretanto, a nova turma não recebe até hoje a gratificação de R$ 500,00. Isso faz com que trabalhem no mesmo serviço, Policiais Militares que recebem e que não recebem a gratificação, atrasada há seis meses. Se não bastasse o problema da gratificação, a ele se soma o fato dos Policiais Militares não serem desarranchados, como ocorre em algumas UPPs, o que obriga o deslocamento até o 14º BPM para se alimentarem.
Penso que o termo ZONA represente bem esses descalabros administrativos.
O governo Sérgio Cabral (PMBD) tem um efeito destruidor sobre os serviços e os servidores públicos.
Lamento que a mídia não divulgue esses fatos, eles são muito importantes, sobretudo no período eleitoral. Omitir essas verdades significa prejudicar a avaliação dos eleitores.
Em outro artigo comentarei a piada das cabines blindadas e o mistério das placas balísticas.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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