quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ADVOGADO, LAMENTÁVEL E CRIMINOSA FOI A AÇÃO DOS SEUS CLIENTES.

JORNAL DO BRASIL
- (...) todos sabem que inquéritos militares são muito corporativistas - disse Spencer Levy. - Acho isso lamentável.
Advogado, lamentável e criminosa foi a ação dos seus clientes.
Penso que o advogado não conhece a dinâmica dos fatos. Não sabe que foi o seu cliente que dirigindo um veículo, invadiu um túnel interditado, dirigindo a uma velocidade estimada de 100 km/hora e matou um jovem, fugindo sem prestar socorro.
Advogado, foi essa ação que desencadeou o segundo o fato, a abordagem dos Policiais Militares e a alegada negociação entre o pai do autor dos crimes e os policiais, que só não teria sido concluída em face de se tornar público que a vítima era filho de uma artista global.
Advogado, o senhor desconhece essas verdades?
Claro que não.
Advogado, o senhor conhece os autos do IPM?
Parece que não, portanto, como considerar lamentável algo que não conhece.
Aliás, lamentável é o senhor.
Irei encaminhar essa notícia para a OAB/RJ.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

Um comentário:

LOBÃO disse...

A ação em questão é verificar a princípio a conduta dos policiais militares no sentido de constatar a existência da prática descrita no tipo refrente ao delito de concussão sob a ótica do código penal militar. A conduta proibida, penalmente relevante esta inserida no verbo exigir, fato este que faz consumar o delito, o que vem ocorrer depois é mero exaurimento da ação. Todavia, como é comum, quando algum cidadão se encontra em situação irregular ou criminosa é tentar por todas as formas e modos livrar-se da responsabilidade penal, tendo como mola mestra a oferta de dinheiro ao servidor civil ou militar, conduta esta delineada no código penal como corrupção ativa. Por consequencia, por exceção a teoria monista, a legislação imputa aquele que concorreu para identica ofensa ao mesmo bem jurídico, crime diverso, sob denominação penal de corrupção passiva. Pela ótica social e ética, o desastroso causídico representante do pai do motorista atropelador desejou sem muita experiência em sede penal, acusar, injuriar, lanças a lama os policiais militares visando por via oblíqua minimizar o comportamento penal de seu cliente, em vez de realizar defesa técnica cabível nos delitos culposos. Julio Cesar T.Rocha.