sábado, 24 de outubro de 2009

O REI ESTÁ "INTEIRAMENTE" NU!


O Rei está nu!
O Rio explodiu em chamas e em projéteis de armas de fogo que cruzaram os céus e deixaram o costumeiro rastro de sangue inocente.
A insegurança pública do Rio de Janeiro mostrou em poucos dias todas as suas principais mazelas: a incompetência na gestão; a ausência de uma política de segurança; a completa ineficiência da Polícia Federal no Rio; a falta de condições de trabalho dos profissionais de segurança pública; a falta de legitimidade das “lideranças”; os péssimos salários pagos aos profissionais; a “criminalidade” sistêmica nas instituições policiais; a desarticulação entre as Polícias; o emprego inadequado das Polícias e as desastradas decisões governamentais na área.
O Rei está nu!
Não existe modo de esconder essas verdades.
O mundo as conhece perfeitamente.
E agora?
Há muito tempo escrevi que se Cabral não exonerasse Beltrame (e sua turma), a reeleição estava perdida.
Dito e feito.
Imaginem as imagens e os testemunhos que ilustrarão a campanha eleitoral?
Imaginem a apresentação de imagens de viciados comprando drogas em áreas onde está implantada uma UPP, dissolvendo o projeto eleitoreiro de Cabral?
Imagens facílimas de serem produzidas.
Isso sem falar nos escândalos antigos que podem ser conhecidos facilmente consultando a wikipédia, por exemplo.
O Rei está nu!
Inteiramente nu!
Quem assumirá a segurança pública?
Deus nos livre de outro delegado da Polícia Federal.
Quem comandará a PMERJ, o CBMERJ e quem chefiará a PCERJ?
Não importa, tudo está perdido.
Só nos resta, profissionais de segurança pública, tentar salvar alguma coisa das instituições, uma tarefa hercúlea.
Temos que nos unir, reverter o mal que foi feito e tal qual Bombeiros Militares após um incêndio, fazer um rescaldo e cuidar para que os danos não sejam ainda maiores.
E nessa “nova fase” rogo um mínimo de respeito a nossa amada Polícia Militar, respeito aos nossos mortos, nossas viúvas e nossos órfãos.
Por favor, no dia da saída de Mário Sérgio, não importa quando, ele deve entregar a cadeira no interior do Gabinete do Comandante Geral, como recebeu, às escondidas, porém o novo Comandante Geral (seja quem for) deve assumir no pátio do Quartel dos Barbonos, com a presença da tropa formada, da mídia e do povo, chega de vergonha!
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO

8 comentários:

Mônica disse...

O Cel Mário Sérgio conta com o apoio dos cidadãos cariocas, e se o Cte desejar e precisar, podemos levar esses cidadãos à porta do Palácio das Laranjeiras para dizer isso: QUEREMOS QUE O COMANDANTE MÁRIO SÉRGIO CONTINUE À FRENTE DA PM. Ele é Cte. não é Deus para solucionar a violência do Rio num passe de mágica. E ao invés de apenas criticar, as pessoas de Bem deveriam apoiar o Cte. sobretudo pq muitos querem apenas ofender a PM, não ajudar, como alguns jornais que fazem uma campanha evidente contra a PM.

Paulo Ricardo Paúl disse...

Grato pelo comentário.
Eu acho uma ótima idéia.
Pois nunca aconteceu.
Portanto, se um grupo significativo de cidadãos comparecer em frente ao Palácio para defender Mário Sérgio, seria um marco.

Anônimo disse...

Polícia
Mais dor de cabeça para a PM: Chefe administrativo do Estado-Maior é um dos réus de novo julgamento da lista do bicho
RIO - O comando da PM já não enfrenta um bom momento, devido ao fato de policiais terem liberado os assassinos do coordenador de Projetos Sociais do AfroReggae, Evandro João da Silva, e por causa da violência do tráfico, que derrubou um helicóptero da corporação em Vila Isabel, mais um golpe está a caminho. No próximo dia 6, acontecerá o novo julgamento de 41 oficiais da Polícia Militar citados na lista do bicho, apreendida há 15 anos numa fortaleza de Castor de Andrade, em Bangu. Entre os réus por corrupção passiva, figura o chefe administrativo do Estado-Maior da corporação, coronel Carlos Eduardo Millan Guimarães. À época capitão, ele tinha ao lado de seu nome na contabilidade da contravenção a expressão "PPFixo".

Ao longo do processo, Millan negou ter recebido qualquer quantia da contravenção. Submetido na época a um conselho de justificação, o então capitão foi absolvido, em virtude de os oficiais responsáveis não terem encontrado em suas contas depósitos com os valores citados na lista. Na ocasião, os tenentes Dilo Pereira Soares Júnior (hoje major, investigado por suspeita de ligação com milícias) e Álvaro Lins (ex-chefe de Polícia Civil e deputado estadual cassado) foram absolvidos, com o mesmo argumento.

O processo da lista do bicho foi julgado pela primeira vez em maio de 1998. Na época, foram condenados 21 dos 45 réus, entre eles o coronel Gentil Pitta Lopes, irmão do coronel Gilson Pitta, ex-comandante-geral da PM. Os outros 24 oficiais foram absolvidos, por dúvida, mas a sentença acabou anulada.

Antes de ser marcada uma nova data para o julgamento, o processo foi remetido ao Tribunal de Justiça, em virtude de um dos réus, Álvaro Lins, ter sido eleito deputado estadual, cargo que lhe garantia foro especial. O processo voltou à pauta de julgamento na Auditoria de Justiça Militar na última semana. Quatro dos 45 réus já morreram, 35 foram para a reserva, dois deixaram a corporação e três oficiais, além do coronel Millan, ocupam cargos de comando na PM.

Anônimo disse...

Explica essa então Monica...

POLÍCIA
Mais dor de cabeça para a PM: Chefe administrativo do Estado-Maior é um dos réus de novo julgamento da lista do bicho
Publicada em 24/10/2009 às 20h26m
Sérgio Ramalho
RIO - O comando da PM já não enfrenta um bom momento, devido ao fato de policiais terem liberado os assassinos do coordenador de Projetos Sociais do AfroReggae, Evandro João da Silva, e por causa da violência do tráfico, que derrubou um helicóptero da corporação em Vila Isabel, mais um golpe está a caminho. No próximo dia 6, acontecerá o novo julgamento de 41 oficiais da Polícia Militar citados na lista do bicho, apreendida há 15 anos numa fortaleza de Castor de Andrade, em Bangu. Entre os réus por corrupção passiva, figura o chefe administrativo do Estado-Maior da corporação, coronel Carlos Eduardo Millan Guimarães. À época capitão, ele tinha ao lado de seu nome na contabilidade da contravenção a expressão "PPFixo".
Ao longo do processo, Millan negou ter recebido qualquer quantia da contravenção. Submetido na época a um conselho de justificação, o então capitão foi absolvido, em virtude de os oficiais responsáveis não terem encontrado em suas contas depósitos com os valores citados na lista. Na ocasião, os tenentes Dilo Pereira Soares Júnior (hoje major, investigado por suspeita de ligação com milícias) e Álvaro Lins (ex-chefe de Polícia Civil e deputado estadual cassado) foram absolvidos, com o mesmo argumento.
O processo da lista do bicho foi julgado pela primeira vez em maio de 1998. Na época, foram condenados 21 dos 45 réus, entre eles o coronel Gentil Pitta Lopes, irmão do coronel Gilson Pitta, ex-comandante-geral da PM. Os outros 24 oficiais foram absolvidos, por dúvida, mas a sentença acabou anulada.
Antes de ser marcada uma nova data para o julgamento, o processo foi remetido ao Tribunal de Justiça, em virtude de um dos réus, Álvaro Lins, ter sido eleito deputado estadual, cargo que lhe garantia foro especial. O processo voltou à pauta de julgamento na Auditoria de Justiça Militar na última semana. Quatro dos 45 réus já morreram, 35 foram para a reserva, dois deixaram a corporação e três oficiais, além do coronel Millan, ocupam cargos de comando na PM.
Propinas eram para liberar contravenção
Na época da descoberta da lista do bicho, Millan atuava no 18 BPM (Jacarepaguá). De acordo com as anotações, ele teria recebido valores mensais em 1993. Um trecho da denúncia do Ministério Público diz que o exame dos livros contábeis atestou "a disseminação da corrupção patrocinada pelos banqueiros do jogo do bicho entre os agentes da lei, constando-se que a uns se distribuíam as propinas de forma habitual e reiterada, o chamado PPFixo, enquanto outros recebiam ocasionalmente".
Segundo a denúncia, as quantias eram pagas para que oficiais não reprimissem a contravenção. Os valores foram destinados mensalmente, de fevereiro de 1989 até 1994, a oficiais de diversões batalhões: 6 BPM (Tijuca), 9 BPM (Rocha Miranda), 14 BPM (Bangu), 18 BPM (Jacarepaguá), 19 BPM (Copacabana) e 23 BPM (Leblon), além do Comando de Policiamento de Interior, do Núcleo de Operações e até do quartel-general da PM. Além de "PPFixo", aparecia ainda ao lado de alguns nomes de oficiais a anotação "despesas de refeição".

Anônimo disse...

O Sr fala em se ter um Cmt Geral a altura da Corporação, será que enxerga apenas o Sr? Ou gostaria de arriscar um outro nome, será que tem coragem hoje de indicar??
Seráque existe alguém??

Anônimo disse...

Desculpe a ignorância,

mas é constitucional, ou regimental, um coronel atacar assim o governador?

só queria tirar esta dúvida...

Paulo Ricardo Paúl disse...

Grato pelos comentários. O Coronel de Polícia Menezes será um excelente comandante geral no próximo governo. E quanto a mim, isso é impossível, estou sendo transferido para a inatividade.

Anônimo disse...

A PCERJ pelo menos está melhor chefiada do que antes, pergunte para a tiragem...