No ano de 2007, após o Coronel Ubiratan, Comandante Geral da Polícia Militar, ter anunciado que a pretensão inicial dos Policiais Militares era ganhar igual aos Policiais Civis, eclodiu uma crise entre as instituições policiais.
O anúncio jogou uma pá de cal nas pretensões dos Delegados de Polícia de receberem o mesmo que os promotores de justiça.
Coincidentemente, alguns delegados de polícia resolveram tornar públicos inquéritos policiais envolvendo Policiais Militares como investigados, inquéritos sobre os quais deveriam resguardar o sigilo.
Assim, com o apoio de parte da mídia, viraram manchetes espetaculares a rocambolesca "Operação Duas Caras" (Duque de Caxias); o atentado contra o delegado Alexandre Neto (Copacabana) e os "Coronéis milicianos" (Niterói).
O organizador desse espaço, através da interação com o Ministério Público, conseguiu minimizar um pouco os estragos penais, todavia, não teve como diminuir a execração pública dos Policiais Militares.
Certamente, ações judiciais (dezenas ou até centenas) inundarão o poder judiciário e nós, cidadãos fluminenses, mais uma vez vamos pagar a conta.
Na 3a feira, quando fomos ao Quartel dos Barbonos para cumprir a determinação de apresentar a equipe de segurança pessoal, que o comandante geral anterior tinha mantido em face das apurações sobre ameaças de morte, encontramos um dos injustiçados do caso do delegado Alexandre Neto.
Finalmente, mais de um ano depois, ele foi posto em liberdade, assim como, seu companheiro de guarnição, que estavam sendo acusados de terem participado (como escolta) do atentado.
Eles ficaram presos preventivamente por mais de um ano, perderam a pressunção de inocência, foram condenados pela mídia e nem foram pronunciados pela justiça.
Eles estão livres, mas não dos seus fantasmas, que conviveram com eles por toda a vida.
Seus familiares talvez nunca se recuperem dos momentos de horror.
Ele nos agradeceu, indevidamente, pois apenas cumprimos o nosso dever de ofício, diante da possibilidade de claras injustiças.
Na época, a Rede Globo de Televisão, por meio do repórter Eduardo Chao, veiculou uma parte editada da fita produzida por uma câmera de um estacionamento próximo ao local do fato. A matéria firmava que uma viatura da PMERJ passou no local do atentado, segundo após o veículo do agressor (es), quando na verdade a viatura passou muito depois, mais de 10 minutos.
A Polícia Civil (Delegacia de Homicídios) demorou meses para entregar uma cópia integral da fita, para que fosse periciada no Centro de Criminalística da PMERJ.
Cidadão fluminense, você ainda vai pagar essa conta.
JUNTOS SOMOS FORTES!PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
5 comentários:
Paúl, você tem que melhorar sua escrita, presunção se escreve assim...
A Justiça colocará, embora tardiamente, as coisas nos seus devidos lugares. Não é nem necessária divulgação pela mídia, apenas que os responsáveis pelos atos recebam o que merecem.
Sr.Cel.Paúl:
Este Sr. Anônimo das 12:16hs, sempre está em "Comentários" de qualquer postagem...
Será que ganha algum adcional, para postar as coisas de sempre aqui neste Blog?
Nossa! Que falta de criatividade...
O Sr. Anônimo está de LTS ou é blindado mesmo?
Até eu, que sou bobinha, já te entendo... VPI, Sr. Anônimo!
Abraços fraternos,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
Foi nisso que deu a opção burra de voces barbonos em vez de simplesmente cobrarmos um aumento decente para todos inventarmos de querer colar nos delegados e atrapalhar com isso os planos deles. O que ganhamos disso? Pusemos tudo a correr pelo ralo, arrumamos inimigos onde não precisava, graças a isso demos infinitos passos para traz, e no fim de tudo o STF ainda veio dizer que é inconstitucional o que pretendíamos. E agora seu Zé?
Já tínhamos um inimigo desgraçado que é o governador PINOQUIO. Inventamos mais inimigos qe não eram necessários e acabou do jeito que terminou. O sr agora é página virada, o EX-comandante traidor Pitta também é página virada e que o novo comandante seja mais inteligente que vocês de não ficar incomodando outros quando nosso foco desde sempre tinha que ter sido SALÁRIO. Para o sr,mesmo que aprenda com seus erros, agora é tarde demais. Se bem que do jeito que é burro, amanhã é capaz de começar tudo denovo querendo equiparação com promotor, até eles ficarem com raiva de nós também e se voltarem contra a pmerj... tem gente que nunca aprende !
Esse último "anônimo" é hilário.
Quer dizer então que somente delegados de polícia podem pedir equiparação com promotores e inclusão no "mundo jurídico"?
A PMERJ não pode pretender equiparar os salários dos profissionais de Segurança Pública, considerando pertencerem TODOS à mesma Secretaria de Estado?
Palhaço corporativista!
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