sábado, 11 de julho de 2009

SENADO, A CASA DOS HORRORES!

REVISTA ÉPOCA - O FILTRO - JULIANO MACHADO:
- Senado é a “casa dos horrores”, diz The Economist.
A série de escândalos no Senado chamou a atenção da prestigiada revista britânica The Economist, com uma reportagem cujo ácido título é “Casa dos horrores”. A publicação ainda zomba ao dizer que os parlamentares britânicos poderiam aprender com os colegas brasileiros - recentemente, o Parlamento de lá sofreu uma crise por conta de uso de dinheiro público para gastos supérfluos. A revista se refere a José Sarney como um “sobrevivente” depois de tantas denúncias, citando a mansão de R$ 4 milhões não-declarada e, é claro, os atos secretos. E dá uma estocada em Lula. “Os escândalos fazem os brasileiros se lembrarem dos defeitos de alguns aliados de Lula, e da disposição dele de fechar os olhos para a crise quando lhe convém.”
- Corregedoria indicia 14 policiais de SP por achaque a Abadia.
A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo indiciou 14 policiais sob a acusação de terem extorquido ao menos R$ 2,7 milhões do megatraficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia e outro criminoso, o também colombiano Ramón Manoel Yepes Penagos, conhecido como El Negro. Abadia, chefe de um cartel colombiano, foi preso pela PF em 2007 e logo depois se descobriu que ele pagara resgate de três subordinados e de uma mulher, seqüestrados por policiais paulistas. Mesmo assim, diz o Estadão, a investigação sobre os achaques dormitou na gaveta da corregedoria por dois anos. “Apesar de reconhecimentos das vítimas, da apreensão de carro dado para pagar suposta propina e das provas da PF, nenhum policial civil era indiciado.” Agora, enfim, foram. Com tantas evidências, espera-se que não fique apenas no indiciamento.
- Fundação José Sarney desviava recursos da Petrobras.
A manchete do Estadão compromete mais a já combalida imagem do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Segundo o jornal, a Fundação José Sarney – criada pelo próprio senador para manter um museu com o acervo da época em que foi presidente da República – desviou para empresas fantasmas e outras da família verba da Petrobras repassada para um projeto cultural que nunca saiu do papel. “Do total de R$ 1,3 milhão repassado pela estatal, pelo menos R$ 500 mil foram parar em contas de empresas prestadoras de serviço com endereços fictícios em São Luís (MA) e até em uma conta paralela que nada tem a ver com o projeto”, afirma a reportagem. Uma das empresas que teriam prestado serviços (Ação Livros e Eventos) à Fundação é de um aliado de Sarney no Maranhão e emitiu 30 notas fiscais sequenciais, como se a firma tivesse só a fundação como cliente. “Uma das sócias, Alci Maria Lima, que assina recibos anexados à prestação de contas, nem sabe dizer que tipo de serviço a empresa prestou. ‘Eu assinei o recibo, mas não sei o que foi que a empresa fez, não.’”
- Projeto regulamenta uso da internet em campanha eleitoral.
A Câmara aprovou ontem um projeto de lei sobre a reforma eleitoral. A principal novidade, informa O Globo, é a liberação da internet para as campanhas – ou seja, os candidatos não ficam mais restritos a seu site oficial. Mas alguns parlamentares criticaram o autor do texto substitutivo, Flávio Dino (PC do B-MA), por impor aos sites as mesmas restrições válidas para o rádio e a TV – eles acreditam que a propaganda virtual acabará engessada. A proposta, porém, prevê campanha livre no Twitter, Orkut e nos blogs, o que tende a ser uma grande ferramenta para quem souber utilizá-la bem. O projeto também regulamenta a polêmica doação oculta, em que pessoas físicas e jurídicas contribuem para o partido, que distribui aos candidatos sem precisar informar quem são eles. E ainda permite a candidatura de políticos que tiveram contas eleitorais rejeitadas anteriormente.
- Negociação sobre clima na cúpula do G-8 avança pouco.
No primeiro dia do encontro de cúpula do G-8, em Áquila, na Itália, os líderes decidiram trabalhar com a meta de limitar em no máximo 2 graus Celsius o aumento da temperatura decorrente do aquecimento global, tendo como parâmetro o início da Revolução Industrial, no século XVIII. E também acertaram o compromisso de reduzir 80% das emissões globais de gases do efeito estufa até 2050. O problema, como aponta a revista alemã Der Spiegel (em inglês), é a reticência dos países emergentes quanto às propostas das nações ricas. Não está claro se o grupo formado por países como Brasil e China vai aceitar fazer parte desse compromisso, pois poderia ser um entrave ao crescimento econômico - no caso do Brasil, ainda há a visão do governo de que são os países ricos quem devem encontrar soluções para conter o aquecimento global.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

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