

As policiais femininas, com exceções, resistem muito mais ao flagelo da corrupção, que na PMERJ se institucionalizou, nas últimas décadas, como nas demais instituições policiais.
Siciliano, Solange e Bonfadini significam, acima de tudo, essa esperança, comandos dignos, honestos, humanos e competentes.
Certamente, não existirão acordos, omissões ou covardias.
Siciliano tem excelente experiência operacional e recebeu a missão mais difícil, comandar o RCECS, onde muitos (homens) já falharam.
Apostamos no seu sucesso.
Apostamos no seu sucesso.
Solange e Bonfadini receberam missões mais simples, batalhões menos problemáticos, porém têm contra si dois "inimigos cruéis", a falta de experiência operacional e a falta de uma grande equipe de confiança.
Um oficial honesto, quando assume uma Unidade Operacional, precisa levar consigo uma grande equipe de Oficiais e de Praças, homens e mulheres de sua inteira confiança, que devem ser colocados em todos os setores da unidade, administrativos e operacionais.
O organizador desse espaço, não aceitou em duas oportunidades, o convite de dois Comandantes Gerais, para comandar Unidades Operacionais, quando chefiava a 1a DPJM.
A recusa foi principalmente em face da impossibilidade de movimentar para as referidas unidades, Oficiais e os Praças da DPJM em número suficiente, o que inviabilizaria a própria funcionalidade do órgão correcional, diante da impossibilidade de recompor adequadamente esse efetivo.
Seguindo em frente, como escrevemos a corrupção está institucionalizada nas instituições policiais, portanto, para combatê-la se faz necessária uma "contra-estrutura", pois a corrupção se estrutura muito bem.
Não queremos afirmar que existem no RCECS, no 4o BPM ou no 13o BPM essas estruturas da corrupção, todavia, a possibilidade não deve ser desprezada, caso contrário, elas continuarão funcionando, o que provocará, mais uma vez, uma triste realidade:
- Um comandante honesto de uma "unidade" corrupta.
Bonfadini e Solange nunca exerceram a função de subcomandante de uma unidade operacional (batalhão), pelo que recordamos e isso não é bom, porém, após um Tenente-Coronel ter sido nomeado diretamente como comandante, ao retornar para a instituição, após ter ficado mais de 10 anos fora da Polícia Militar, essa dificuldade é "fichinha".
Siciliano, Bonfadini e Solange desejamos um grande sucesso.
Humanizem a Polícia Militar, façam com que interna e externamente, o Policial Militar seja respeitado como um ser humano, um cidadão brasileiro, pleno de direitos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
4 comentários:
Qum as conhece sabe que são competentes, honestas e dignas de comandarem as Unidades. Contudo não se pode desprezar a variável "corrupção", cujos tentáculos podem denegrir e sepultar carreiras tão briosas.
Que DEUS as proteja!
SR PAUL, PELO QUE TENHO LIDO EM SEU BLOG CHEGO A CONCLUSÃO QUE NA PMERJ NINGUÉM PRESTA SÓ O SR.O SR. É O TAL ,O SR. É O SUPER,ESPERE VAMOS AGUARDAR E TORCER PARA DAR CERTO MEU SENHOR,SERÁ POSSÍVEL?TODO O COMANDANTE NOMEADO TEM MIL DEFEITOS MAS O SR. NÃO?CHEGOU A HORA DE MODIFICAR A PMERJ CHEGA DE TREME - TERRA CHEGA.
QUANDO O SR FAZIA DIGO FAZIA PARTE DOS COMANDOS ANTERIORES PELO QUE ESTOU ENTENDENDO TODOS OS COMADANTES DE BATALHÃO E COMANDO GERAL É QUE ERAM OS BONNS?QQUANTAS PORCARIAS FIZERAM CONTRA OS POLICIAIS O SR. LEMBRA INCLUSIVE O SR FOI UM DELES.
PASSE BEM!!!!!!
CAVEIRA
Realmente e dificil acabar com a corrupcao na PM. Para comecar ninguem trabalha em uma viatura Patamo ou RP para ganhar 30,00 por dia. Se fosse so por isso a PM ja tinha parado a 20 anos e hoje estaria ganhando bem.
Elas sao pessoas serias. Provavelmente farao um bom trabalho, podem ate conseguir ter a tropa disciplinada e trabalhando com entusiasmo. So nao tera a honestidade da maioria dos PMs infelizmente, nao por culpa delas, mas por 30,00 ninguem trabalha na PM. Geralmente quem e honesto ou nao gosta de se comromper trabalho no servico interno, nao posso dizer a totalidade, mas dificilmente um PM trabalha no policiamento sem se comromper, no minimo se omite. E o sistema.
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