segunda-feira, 6 de julho de 2009

O POLICIAL MILITAR É UM CIDADÃO BRASILEIRO, EMBORA MUITOS NÃO QUEIRAM ACEITAR ESSA VERDADE - AGRADECIMENTOS.

Agradecemos às manifestações de apoio à luta desse espaço democrático no sentido de que os Policiais Militares sejam reconhecidos como CIDADÃOS BRASILEIROS, sujeitos de deveres, porém, plenos em direitos.
As organizações de direitos humanos precisam reconhecer essa verdade PUBLICAMENTE, caso contrário, estarão colocando sério obstáculo na construção de uma democracia no Brasil.
Por sua vez, a mídia (imprensa) deve reconhecer também a cidadania do Policial Militar, evitando julgar e condenar Policiais Militares que estão na condição de acusados.
Todos, inclusive a população, devem respeitar o direito à PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA do Policial Militar.
Repetimos, o Policial Militar é um cidadão brasileiro, embora muitos não queiram aceitar essa verdade.
Cada um de nós precisa aprender a respeitar a cidadania do Policial Militar, o servidor público concursado e de carreira, que arrisca a própria vida em nossa defesa, diariamente.
Um herói que recebe salários famélicos como contrapartida pelo seu risco pessoal, míseros R$ 30,00 por dia, metade do que ganha uma diarista.
Por ser oportuno, informamos a todos que estamos concluindo o estatuto da OSCIP Instituto da Cidadania Policial Militar, um órgão não governamental que dentre outras atividades funcionará como uma "Comissão de Direitos Humanos dos Policiais Militares", que cobrará judicialmente todo desrespeito ao cidadão Policial Militar.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO

Um comentário:

Anônimo disse...

Marcus Vinicius: Salários e policiais

Deputado estadual e presidente do PTB

Rio - Assaltos diários em arrastões nas principais vias expressas – Avenida Brasil ou Linha Amarela — e o crescimento desenfreado do roubo a transeunte, com ladrões ousando até mesmo pegar as pessoas pelas janelas dos ônibus na Presidente Vargas, aumentam a sensação de insegurança dos moradores do Rio.

O grande acerto da Política de Segurança Pública tem sido, indiscutivelmente, a liberdade de ação e o apoio que o governador Sérgio Cabral tem dado ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Apesar disso, o delegado gaúcho e seus subordinados têm sido mal-sucedidos em certos aspectos da condução de uma política de segurança eficaz na proteção do povo. E o exemplo é a dificuldade de impedir esses assaltos cotidianos. O bom senso nos diz que os salários muito baixos tanto da Polícia Militar quanto da Polícia Civil parecem estar na raiz dos erros que ainda persistem e dos graves problemas de segurança vividos pela população. Aliás, não é de hoje que corrupção e baixos salários são relacionados como as causas dos males que afligem a segurança pública. O ex- corregedor da PM, Ricardo Paúl, foi exonerado exatamente por denunciar essa realidade.

É consenso de que só há polícia boa e honesta quando é bem paga pelo seu serviço. Apesar de saberem disso, os administradores do Estado insistem na aplicação de uma política salarial desastrada: os policiais militares são tão mal pagos que pedem equiparação à Polícia Civil, outra que vive reclamando dos próprios vencimentos. O estado precisa, com urgência, definir uma política salarial compatível com a importância da polícia.