Todos os que me conhecem sabem que sempre fui católico. Nasci numa família religiosa. Há mais de vinte anos participei de um retiro espiritual que mudou a minha vida. O Movimento de Mensagem Cristã (MMC), é oriundo do Cursilho de Cristandade, tem sua Sede na Igreja de Santo Afonso, na Tijuca. Movimento de leigos, com o objetivo de Evangelização.
Vamos para Petrópolis, para uma casa que foi construída para este retiro, na quinta à noite e voltamos no domingo, com o objetivo de nos desligarmos, e refletir sobre a nossa vida. Existem dois encontros masculinos e femininos por ano. Quem quiser se inscrever mande um email “ francisco.vivas@terra.com.br”, o masculino será de dez a treze de abril.
Numa das reflexões, questiona-se como podemos encontrar o verdadeiro sentido de nossas vidas. Qual seria a forma de podermos viver uma vida transparente, sem máscaras, que pudéssemos ser monitorados a todo instante, por nossa família, nossos vizinhos, nossos amigos, equipe de trabalho, enfim todos nos vendo como Deus nos vê. Há um momento em que se aconselha fazermos um exame de consciência. Revermos os papéis que desempenhamos. Verificarmos se estamos com as nossas ações, contribuindo para um mundo melhor, mais justo e mais humano.
Será que encontraremos a verdadeira felicidade, paz, harmonia com a fama, poder e o dinheiro? A vida passa muito rapidamente. Tudo o que resta no final são as verdades eternas escritas há mais de dois mil anos e atualíssimas.
Uma destas verdades é o sacrifício do Cristo. O exemplo deixado por Ele, que ao assumir a natureza humana, suou sangue, pediu que o afastasse do cálice, mas morre da forma mais vil, para deixar sua mensagem e cumprir a missão de Deus Pai.
Morreu porquê? Por amor, a nós. Nestas reflexões me senti na obrigação de fazer da minha vida, pelo menos um exemplo aos meus filhos, minha família, meus subordinados, pares e amigos. Ao conhecer por mais de trinta anos alguns que comungam dos mesmos anseios, formamos um grupo. Este grupo se ampliou e está crescendo cada vez mais.
Não há como derrubar um ideal de ser bom na vida de um homem de oração. A felicidade está em encarar as pessoas de frente, olhar nos olhos, de ser transparente e não fugir da verdade. Ter dignidade e honra, ser exemplo, nunca trocar a verdade por privilégio, não baixar a cabeça para desviar o olhar das pessoas a quem temos a responsabilidade de conduzir. Ter na cabeça, as virtudes teologias: Fé, Esperança e Caridade, com a certeza que Deus Pai está no comando das ações.
Estamos vivendo um pesadelo. Gostaríamos de estar contribuindo efetivamente, com o trabalho que estávamos executando dentro das missões atribuídas, mas os caminhos de Deus não são definidos por nós. Quis Ele que nos afastássemos, para exercer outra missão, talvez a que estivesse faltando, fazer a sociedade enxergar de uma vez por todas o que vem se fazendo há décadas na segurança pública neste Estado.
Acho que nossa missão agora é informar a população sobre a importância do serviço policial, o panorama com que o policial atua, e com que dispõe para exercer o seu serviço. Não se pode delegar a um homem o poder estatal de usar a violência com armas, para intervir em conflitos de interesses, para defender o cidadão de bem, sem o Estado lhe conceder o direito à cidadania.
As aspirações do grupo são de melhorar os serviços prestados ao povo fluminense pela Polícia Militar. Este é o grande objetivo. Fortalecer a Instituição. Fazê-la cumprir as Leis.
Para conseguirmos melhorar o serviço prestado, é necessário se implementar ações esquecidas há décadas. Em discussões com administradores experientes, verificou-se que tudo passa pelo salário. O policial, hoje, tem dificuldade até para se locomover para o trabalho. Olhem a que ponto nós chegamos. Sem se falar nas condições psicológicas e materiais para exercer a missão.
Quando era Capitão, estudava no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, já engajado em movimento por melhores condições de trabalho, um Coronel numa palestra, nos disse que o salário não seria o principal, seria apenas um fator higiênico no incentivo ao trabalhador, isso era uma teoria de um administrador. Confesso que só entendi o que ele queria dizer meses depois. Estava fazendo um “bico” como segurança de um grande empresário. Uma amiga sua, recém formada numa faculdade famosa da Inglaterra, estava por decidir seu futuro entre duas oportunidades. Numa ela ganharia o equivalente a quinze mil dólares, mas teria perspectivas de carreira, e na outra ganharia trinta mil dólares sem poder melhorar. Aí eu entendi quando ela falou sobre o fator higiênico que o salário representa. Mesmo ganhando menos, poderia exercer a cidadania, morar, comer, vestir, se curar, se divertir, estudar, investir, melhorar no emprego, enfim ser cidadã plena.
Nosso caso infelizmente não é esse. Estamos morrendo e muito por menos de quinze dinheiros por dia. Num Estado com a segunda maior arrecadação em penúltimo lugar em salários entre as PM no Brasil. Isto é fato, é verdade.
Para enfrentarmos este primeiro obstáculo, o salário, o mais importante sem o qual não poderemos avançar, perdemos o nosso Comandante, nossas funções, gratificações (40% do salário), sem que isso nos afastasse dos objetivos institucionais. Pertencemos a um a Instituição com 198 anos. Que lutou na Guerra defendendo a Nação. Lutou contra as guerrilhas. Que há mais de vinte anos, ainda no regime de força, invadiu literalmente o Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado Rio de Janeiro, para restabelecer a dignidade policial, sem medir conseqüências.
Estamos vivendo um momento histórico. Não sabemos onde vamos chegar. A luta é para sempre. Pedimos que perseverem na ajuda. Nas orações. Estamos deixando um exemplo a ser seguido pelos mais jovens, de sacrifício individual em prol da coletividade, tanto pelos policiais militares como para o homem de bem da sociedade fluminense.
Peço aos Comandantes das unidades da PM e BM, que detém o poder efêmero de comandar homens armados, que reflitam sobre as verdades eternas, sobre os verdadeiros ideais de suas vidas, sobre as conseqüências de suas ações no exercício do poder. Tenham por ideal o bem maior, aqueles que não deterioram em detrimento de um fisiologismo momentâneo.
Que o exemplo de amor, humildade, oração, perseverança, sacrifício, sabedoria, deixado por Nosso Senhor Jesus Cristo seja nossa meta para alcançarmos harmonia, paz e justiça entre os seres humanos.
Vamos para Petrópolis, para uma casa que foi construída para este retiro, na quinta à noite e voltamos no domingo, com o objetivo de nos desligarmos, e refletir sobre a nossa vida. Existem dois encontros masculinos e femininos por ano. Quem quiser se inscrever mande um email “ francisco.vivas@terra.com.br”, o masculino será de dez a treze de abril.
Numa das reflexões, questiona-se como podemos encontrar o verdadeiro sentido de nossas vidas. Qual seria a forma de podermos viver uma vida transparente, sem máscaras, que pudéssemos ser monitorados a todo instante, por nossa família, nossos vizinhos, nossos amigos, equipe de trabalho, enfim todos nos vendo como Deus nos vê. Há um momento em que se aconselha fazermos um exame de consciência. Revermos os papéis que desempenhamos. Verificarmos se estamos com as nossas ações, contribuindo para um mundo melhor, mais justo e mais humano.
Será que encontraremos a verdadeira felicidade, paz, harmonia com a fama, poder e o dinheiro? A vida passa muito rapidamente. Tudo o que resta no final são as verdades eternas escritas há mais de dois mil anos e atualíssimas.
Uma destas verdades é o sacrifício do Cristo. O exemplo deixado por Ele, que ao assumir a natureza humana, suou sangue, pediu que o afastasse do cálice, mas morre da forma mais vil, para deixar sua mensagem e cumprir a missão de Deus Pai.
Morreu porquê? Por amor, a nós. Nestas reflexões me senti na obrigação de fazer da minha vida, pelo menos um exemplo aos meus filhos, minha família, meus subordinados, pares e amigos. Ao conhecer por mais de trinta anos alguns que comungam dos mesmos anseios, formamos um grupo. Este grupo se ampliou e está crescendo cada vez mais.
Não há como derrubar um ideal de ser bom na vida de um homem de oração. A felicidade está em encarar as pessoas de frente, olhar nos olhos, de ser transparente e não fugir da verdade. Ter dignidade e honra, ser exemplo, nunca trocar a verdade por privilégio, não baixar a cabeça para desviar o olhar das pessoas a quem temos a responsabilidade de conduzir. Ter na cabeça, as virtudes teologias: Fé, Esperança e Caridade, com a certeza que Deus Pai está no comando das ações.
Estamos vivendo um pesadelo. Gostaríamos de estar contribuindo efetivamente, com o trabalho que estávamos executando dentro das missões atribuídas, mas os caminhos de Deus não são definidos por nós. Quis Ele que nos afastássemos, para exercer outra missão, talvez a que estivesse faltando, fazer a sociedade enxergar de uma vez por todas o que vem se fazendo há décadas na segurança pública neste Estado.
Acho que nossa missão agora é informar a população sobre a importância do serviço policial, o panorama com que o policial atua, e com que dispõe para exercer o seu serviço. Não se pode delegar a um homem o poder estatal de usar a violência com armas, para intervir em conflitos de interesses, para defender o cidadão de bem, sem o Estado lhe conceder o direito à cidadania.
As aspirações do grupo são de melhorar os serviços prestados ao povo fluminense pela Polícia Militar. Este é o grande objetivo. Fortalecer a Instituição. Fazê-la cumprir as Leis.
Para conseguirmos melhorar o serviço prestado, é necessário se implementar ações esquecidas há décadas. Em discussões com administradores experientes, verificou-se que tudo passa pelo salário. O policial, hoje, tem dificuldade até para se locomover para o trabalho. Olhem a que ponto nós chegamos. Sem se falar nas condições psicológicas e materiais para exercer a missão.
Quando era Capitão, estudava no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, já engajado em movimento por melhores condições de trabalho, um Coronel numa palestra, nos disse que o salário não seria o principal, seria apenas um fator higiênico no incentivo ao trabalhador, isso era uma teoria de um administrador. Confesso que só entendi o que ele queria dizer meses depois. Estava fazendo um “bico” como segurança de um grande empresário. Uma amiga sua, recém formada numa faculdade famosa da Inglaterra, estava por decidir seu futuro entre duas oportunidades. Numa ela ganharia o equivalente a quinze mil dólares, mas teria perspectivas de carreira, e na outra ganharia trinta mil dólares sem poder melhorar. Aí eu entendi quando ela falou sobre o fator higiênico que o salário representa. Mesmo ganhando menos, poderia exercer a cidadania, morar, comer, vestir, se curar, se divertir, estudar, investir, melhorar no emprego, enfim ser cidadã plena.
Nosso caso infelizmente não é esse. Estamos morrendo e muito por menos de quinze dinheiros por dia. Num Estado com a segunda maior arrecadação em penúltimo lugar em salários entre as PM no Brasil. Isto é fato, é verdade.
Para enfrentarmos este primeiro obstáculo, o salário, o mais importante sem o qual não poderemos avançar, perdemos o nosso Comandante, nossas funções, gratificações (40% do salário), sem que isso nos afastasse dos objetivos institucionais. Pertencemos a um a Instituição com 198 anos. Que lutou na Guerra defendendo a Nação. Lutou contra as guerrilhas. Que há mais de vinte anos, ainda no regime de força, invadiu literalmente o Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado Rio de Janeiro, para restabelecer a dignidade policial, sem medir conseqüências.
Estamos vivendo um momento histórico. Não sabemos onde vamos chegar. A luta é para sempre. Pedimos que perseverem na ajuda. Nas orações. Estamos deixando um exemplo a ser seguido pelos mais jovens, de sacrifício individual em prol da coletividade, tanto pelos policiais militares como para o homem de bem da sociedade fluminense.
Peço aos Comandantes das unidades da PM e BM, que detém o poder efêmero de comandar homens armados, que reflitam sobre as verdades eternas, sobre os verdadeiros ideais de suas vidas, sobre as conseqüências de suas ações no exercício do poder. Tenham por ideal o bem maior, aqueles que não deterioram em detrimento de um fisiologismo momentâneo.
Que o exemplo de amor, humildade, oração, perseverança, sacrifício, sabedoria, deixado por Nosso Senhor Jesus Cristo seja nossa meta para alcançarmos harmonia, paz e justiça entre os seres humanos.
FRANCISCO CARLOS VIVAS
CORONEL DE POLÍCIA
O Coronel Francisco Carlos VIVAS é o que aparece em cima do carro de som, amarrando uma faixa, no nosso ato cívico de hoje, realizado com poucas pessoas no monumento em homenagem a Estácio de Sá.O outro Oficial que aparece na fotografia é o Tenente Coronel Magno.
Oficiais da Polícia Militar que compareceram acompanhados de seus familiares e que estão escrevendo uma página gloriosa na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Uma história de honra e glória.
Em um tempo onde a "omissão, a covardia e a traição" parecem ser as "qualidades" mais importantes.
Eles são exemplos para todos que amam a Polícia Militar.
Eles não estão escondidos...
Eles não estão escondidos atrás de uma mesa, dentro de um gabinete.
Eles não estão agarrados a funções, gratificações, viaturas, celulares, etc.
Eles não estão amarrados por córdeis, como marionetes, que não tem vida própria, que apenas se movimentam em conformidade com a vontade dos seus senhores.
Eles não são bonecos de ventríloco, sem coração, sem alma, sem nada...
Eles são nosso orgulho, os "omissos, os covardes ou os traidores" são a nossa vergonha...
A quem você segue Soldado da Polícia Militar?
E você, Cabo, Sargento e Subtenente?
A quem seguem?
E os senhores Oficiais, a quem seguem?
O senhor Tenente, Capitão, Major e Tenente Coronel?
A quem os senhores seguem?
O senhor Oficial que sempre cobrou uma postura dos "Coronéis", que sempre bradou pela "omissão" e pela "covardia" dos "Coronéis, a plenos pulmões, a quem os senhores seguem?
Onde está vossa coragem?
Onde está vossa honra?
Onde está vossa dignidade?
Por que tens tanto medo, senhor Oficial da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar?
A vossa situação deve ser muito difícil, os Coronéis enfrentaram e estão enfrentando o poder, enquanto você, continua aí, "omisso, covarde ou traidor"
Os Coronéis tiraram de vós a DESCULPA.
A única DESCULPA que poderiam alegar, foi arrancada dos senhores Oficiais.
No dia 4 de março, a partir das 17:00 horas, na Igreja da Candelária, os FORTES se reunirão e realizarão mais um ATO CÍVICO, ordeiro e pacífico.
Senhores Oficiais e Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros - ATIVOS E INATIVOS - estaremos esperando por todos.
E juntos vamos nos dirigir até a cinelândia, onde cultuaremos a honra e a glória das nossas Instituições Militares.
Não falte, caso se considere um FORTE, porém invente mais uma DESCULPA, caso se considere um FRACO, pois já nos basta termos que conviver com aqueles que ficam na espreita, vivendo nas sombras, para nos filmar e fotografar.
JUNTOS SOMOS FORTES!
DEUS ESTÁ NO COMANDO!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
Um comentário:
Por favor, não nos chamem de covardes, pois acredito que a grande maioria dos senhores, Oficiais Superiores, já comandou um Batalhão, uma fração de tropa, e sabem melhor do que ninguem a "força" que exercem sobre os seus subordinados...
A pressão é imensa. Honramos sim nossa farda. Queremos sim lutar por melhorias.
Mas acima de tudo, amamos nossas famílias, e a sustentamos com a nossa farda. Até mesmo o bico, só o temos graças a carteira e a arma.
Passeatas e ações "politicamente corretas", acredito eu, não serem válidas, não surtirem efeitos em um governo autoritário como o nosso.
Temos que partir para o tudo ou nada. Temos que mostrar para a população e para o governo que somos importantes sim, que não somos um punhado de rebelados, mas sim uma grande e centenária corporação que bate seu velho coração em sintonia com nossa cidade. Sem o coração, a cidade morre!!!
Os eventos estão sim se esvaziando, e acredito ser dai para pior Coronel. A tropa quer ver resultados, estamos cansados, desacreditados e desmotivados. Estamos juntos nas mobilizações desde o ano passado, e nenhum fruto ainda foi colhido.
Essa história de que "temos que comer pelas beiradas" não dá certo, pois a varios anos estamos sem aumento. Salário minimo desvinculado do soldo, gratificações retiadas de nossos contra cheques, entre outras coisas...
Por isso, não podemos mesmo faltar ao nosso "bico" para participar de passeatas politicamente corretas. Senão, quem pagará nosso aluguel no final do mes??? entende??? nós que somos a base da pirâmide ficamos nesse estado. Queremos participar, nas não podemos faltar no segundo emprego. Queremos participar, mas somos "aconselhados" a não chegar nem perto.
Não adianta tampar o sol com a peneira, pois o desbodramento de uma punição para um praça é infinitamente diferente que para um oficial superior.
Será que os senhores ainda não perceberam que nossos atos civicos moderados e comportados não estão surtindo efeito???
Somos sim fortes, mas temos que demonstrar isso, e não é com faixas e cartazes que teremos resultados.
Por fim, acredito que a postura mais rigida que estava sendo adotada no movimento do Maj Wanderby, antes da união dos dois movimentos, era a mais correta.
Não podemos combater politicia e ditadura com diálogo, temos que mostrar a força de nossa policia e partir para o enfrentamento direto, como em uma favela, entende???
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