Quinta-feira, Janeiro 31, 2008
Rio - 45 oficiais pedem exoneração do cargo
Por Clarissa Thomé, Alexandre Rodrigues, Wilson Tosta e Thalita Figueiredo, no Estadão.
Comento em seguida:
Um dia após demitir o comandante da Polícia Militar do Rio, o governador Sérgio Cabral (PMDB) enfrentou ontem um motim na corporação. Quarenta e cinco coronéis e tenentes-coronéis entregaram os cargos e pelo menos quatro batalhões não colocaram soldados nas ruas pela manhã. O motim, chefiado pelo Grupo dos Barbonos - oficiais que exigiram aumento de salário e agora pedem a cabeça do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame -, põe em xeque o setor de segurança às vésperas do carnaval.
Cabral afirmou ontem que “meia dúzia” de policiais quer “o confronto, a balbúrdia e a desordem na PM, mas não vai conseguir”. Ele reiterou apoio a Beltrame, que falou em promover “uma mudança na essência” da corporação.
“O carnaval está garantido, a PM estará nas ruas”, afirmou o secretário.
À noite, 200 oficiais se reuniram em assembléia e baixaram o tom nas exigências ao governo.
Por causa das ações de insubordinação, o Estado antecipou para ontem a posse, prevista para hoje do novo comandante da PM, coronel Gilson Pitta Lopes, que ocorreu sob tensão e num gabinete fechado.
“Nunca, nos 200 anos de história da Polícia Militar, houve uma troca de comando sem a tropa formada”, criticou o presidente da Associação de Oficiais Militares do Estado (AME), coronel da reserva Dilson Anaide.
Surpreso com a nomeação de Pitta, um Barbono, Anaide primeiro questionou sua legitimidade. “Ele sempre esteve presente nas reuniões e quebrou unilateralmente o compromisso que tinha com os demais coronéis (de não assumir o comando no atual governo).
Vai ter de explicar por que roeu a corda.”À noite, quem mudou de opinião foi Anaide, na assembléia. “Aceitamos o comando legítimo. A nomeação do coronel Pitta é legal, mas pediremos que o secretário fique afastado da negociação (salarial).”
A assembléia foi o ato final de um dia cheio de idas e vindas. Pela manhã, não saíram às ruas policiais de pelo menos quatro batalhões - 13º (Praça Tiradentes), 18º (Jacarepaguá), 17º (Ilha do Governador) e 39º (Belford Roxo). Mas o serviço foi retomado à tarde.No caso dos oficiais também houve recuos.
A pressão do governo provocou baixas num grupo de 40 oficiais, que tinham assinado na terça-feira manifesto contra a exoneração do comandante Ubiratan Ângelo e contra a punição dos colegas que participaram de uma passeata por reajuste salarial no Leblon no domingo. Desses, só 29 protocolaram pedidos de exoneração dos cargos de chefia. Mas à tarde outros 16 oficiais apresentaram pedidos de exoneração.
Assinante lê mais aqui
Comento (Reinaldo Azevedo):
Vocês conhecem a minha opinião: gente armada não faz greve, não faz piquete, não faz passeata. Pouco importa o motivo. Ou, então, faz e lidera um golpe ou uma revolução. Em junho de 2004, o governador de Minas, Aécio Neves, enfrentou uma greve da PM de forma exemplar: em vez de chamar os grevistas para um papinho, chamou logo a democracia de farda, o Exército, e pôs ordem na bagunça. Em vez de demonstrar fraqueza, demonstrou força.Se Cabral fraquejar agora, acabou. Perderá o comando. Não basta apenas não ceder às exigências dos “revoltosos”. É preciso também puni-los, o que certamente geraria novas reações. Teria de pagar o preço. Vai? Não sei. Na minha república, servidor civil desarmado já estaria proibido de usar o público como instrumento para chantagear o governo. Ora, menos ainda alguém com arma, que é pago para usar legitimamente a força.No caso do Rio, tanto pior: os coronéis estão liderando a pressão. E exigem a demissão do secretário de Segurança. Trata-se de uma exorbitância, de uma estupidez. Se preciso, Exército neles, governador.
Um dia após demitir o comandante da Polícia Militar do Rio, o governador Sérgio Cabral (PMDB) enfrentou ontem um motim na corporação. Quarenta e cinco coronéis e tenentes-coronéis entregaram os cargos e pelo menos quatro batalhões não colocaram soldados nas ruas pela manhã. O motim, chefiado pelo Grupo dos Barbonos - oficiais que exigiram aumento de salário e agora pedem a cabeça do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame -, põe em xeque o setor de segurança às vésperas do carnaval.
Cabral afirmou ontem que “meia dúzia” de policiais quer “o confronto, a balbúrdia e a desordem na PM, mas não vai conseguir”. Ele reiterou apoio a Beltrame, que falou em promover “uma mudança na essência” da corporação.
“O carnaval está garantido, a PM estará nas ruas”, afirmou o secretário.
À noite, 200 oficiais se reuniram em assembléia e baixaram o tom nas exigências ao governo.
Por causa das ações de insubordinação, o Estado antecipou para ontem a posse, prevista para hoje do novo comandante da PM, coronel Gilson Pitta Lopes, que ocorreu sob tensão e num gabinete fechado.
“Nunca, nos 200 anos de história da Polícia Militar, houve uma troca de comando sem a tropa formada”, criticou o presidente da Associação de Oficiais Militares do Estado (AME), coronel da reserva Dilson Anaide.
Surpreso com a nomeação de Pitta, um Barbono, Anaide primeiro questionou sua legitimidade. “Ele sempre esteve presente nas reuniões e quebrou unilateralmente o compromisso que tinha com os demais coronéis (de não assumir o comando no atual governo).
Vai ter de explicar por que roeu a corda.”À noite, quem mudou de opinião foi Anaide, na assembléia. “Aceitamos o comando legítimo. A nomeação do coronel Pitta é legal, mas pediremos que o secretário fique afastado da negociação (salarial).”
A assembléia foi o ato final de um dia cheio de idas e vindas. Pela manhã, não saíram às ruas policiais de pelo menos quatro batalhões - 13º (Praça Tiradentes), 18º (Jacarepaguá), 17º (Ilha do Governador) e 39º (Belford Roxo). Mas o serviço foi retomado à tarde.No caso dos oficiais também houve recuos.
A pressão do governo provocou baixas num grupo de 40 oficiais, que tinham assinado na terça-feira manifesto contra a exoneração do comandante Ubiratan Ângelo e contra a punição dos colegas que participaram de uma passeata por reajuste salarial no Leblon no domingo. Desses, só 29 protocolaram pedidos de exoneração dos cargos de chefia. Mas à tarde outros 16 oficiais apresentaram pedidos de exoneração.
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Comento (Reinaldo Azevedo):
Vocês conhecem a minha opinião: gente armada não faz greve, não faz piquete, não faz passeata. Pouco importa o motivo. Ou, então, faz e lidera um golpe ou uma revolução. Em junho de 2004, o governador de Minas, Aécio Neves, enfrentou uma greve da PM de forma exemplar: em vez de chamar os grevistas para um papinho, chamou logo a democracia de farda, o Exército, e pôs ordem na bagunça. Em vez de demonstrar fraqueza, demonstrou força.Se Cabral fraquejar agora, acabou. Perderá o comando. Não basta apenas não ceder às exigências dos “revoltosos”. É preciso também puni-los, o que certamente geraria novas reações. Teria de pagar o preço. Vai? Não sei. Na minha república, servidor civil desarmado já estaria proibido de usar o público como instrumento para chantagear o governo. Ora, menos ainda alguém com arma, que é pago para usar legitimamente a força.No caso do Rio, tanto pior: os coronéis estão liderando a pressão. E exigem a demissão do secretário de Segurança. Trata-se de uma exorbitância, de uma estupidez. Se preciso, Exército neles, governador.
Um dos comentários:
Espera-se que na sua república, Reinaldo, o policial militar não ganhe 30 reais por dia para morrer. Sim, para morrer, pois o que vivemos no Rio é uma guerra urbana, como você bem sabe, com enorme quantidade de baixas policiais - que normalmente não são contadas (ou cantadas) com o estardalhaço garantido por tantas ONGs a qualquer mera suposição de desrespeito aos direitos fundamentais dos criminosos.
O fato de você só estar comentando o caso agora demonstra o quão pouco conhece da situação, do desenvolvimento da coisa, do que está em jogo - talvez sequer saiba da passeata, das passeatas anteriores, dos blogs, do Grupo dos Barbonos. Como nem sempre São Paulo é a medida do Brasil, se vê na necessidade tão jornalística de comentar o que desconhece. A passeata de domingo, Reinaldo - o motivo último para a exoneração do Coronel Ubiratam, embora os motivos profundos sejam outros -, foi sim feita por policiais militares - policiais à paisana, desarmados, ordeiros, caminhando pela orla do Rio, como tantas vezes os civis fizeram e felizmente ainda farão. Tirando uma ou outra faixa mais incendiária - que grupo não tem seus incendiários? o Fora Lula não tinha? eu mesmo não postei aqui sobre o quanto eles me incomodavam? -, o tom foi de cobrança, uma cobrança algo desesperada, de quem não suporta mais ver tão importante instituição aviltada - mas uma cobrança sem ameaça, sem "golpismo" (é o caso de aderirmos ao vocabulário petista agora?), absolutamente honesta. Ou agora o servidor público - mais ainda, o servidor público que tem a morte como companheira de trabalho - está proibido de falar sobre as condições em que trabalha, de pedir melhorias? Também sou contra greves; mas ninguém está falando de greve aqui, aliás nunca se falou em greve, em nenhum momento - a comparação com Minas, nesse sentido, é absurda. Os policiais continuaram (e continuam, salvo um ou outro ato passageiro de revolta ontem, rapidamente contornados) trabalhando sem problemas, como aliás já acontecia antes dessa passeata, como aliás continuará a acontecer, Carnaval inclusive - a despeito de toda a legítima revolta contra o ocorrido. Quem falou em insubordinação é o outro lado - e você comprou o discurso, a despeito da explicitada ignorância absoluta em relação ao que se passa aqui. Comprar o discurso oficial - e de um político brasileiro, essa gente tão íntegra! - é coisa que só deveria vir depois de esgotados todos os outros recursos, todas as investigações e possibilidades, principalmente para um jornalista experiente.
Nesse sentido, seu post é acima de tudo ingênuo, Reinaldo. Parece acreditar que o governador que se enrubesce quando Lula o freqüenta é digno de confiança, que o discurso oficial é a medida da verdade, que os PMs cercaram o Palácio Guanabara e estão prestes a destituir o seu mui digno ocupante. Nada disso aconteceu: aconteceu uma passeata por melhores condições de trabalho, salário incluído - salário nunca foi a única questão, como o discurso oficial também informou a você e ao Brasil -, e só. Ficaria por isso mesmo, se o Governo não tivesse decidido exonerar o Comandante-Geral simplesmente porque a passeata aconteceu. A subseqüente entrega de cargos por 50 oficiais - entrega absolutamente legítima, que inclusive só se efetiva se o governo aceitar - foi reação absolutamente normal para pessoas que ocupavam cargos escolhidas exatamente pelo comandante caído, um ato de solidariedade, significando que também caíam com ele, por vontade própria.
O fato de você só estar comentando o caso agora demonstra o quão pouco conhece da situação, do desenvolvimento da coisa, do que está em jogo - talvez sequer saiba da passeata, das passeatas anteriores, dos blogs, do Grupo dos Barbonos. Como nem sempre São Paulo é a medida do Brasil, se vê na necessidade tão jornalística de comentar o que desconhece. A passeata de domingo, Reinaldo - o motivo último para a exoneração do Coronel Ubiratam, embora os motivos profundos sejam outros -, foi sim feita por policiais militares - policiais à paisana, desarmados, ordeiros, caminhando pela orla do Rio, como tantas vezes os civis fizeram e felizmente ainda farão. Tirando uma ou outra faixa mais incendiária - que grupo não tem seus incendiários? o Fora Lula não tinha? eu mesmo não postei aqui sobre o quanto eles me incomodavam? -, o tom foi de cobrança, uma cobrança algo desesperada, de quem não suporta mais ver tão importante instituição aviltada - mas uma cobrança sem ameaça, sem "golpismo" (é o caso de aderirmos ao vocabulário petista agora?), absolutamente honesta. Ou agora o servidor público - mais ainda, o servidor público que tem a morte como companheira de trabalho - está proibido de falar sobre as condições em que trabalha, de pedir melhorias? Também sou contra greves; mas ninguém está falando de greve aqui, aliás nunca se falou em greve, em nenhum momento - a comparação com Minas, nesse sentido, é absurda. Os policiais continuaram (e continuam, salvo um ou outro ato passageiro de revolta ontem, rapidamente contornados) trabalhando sem problemas, como aliás já acontecia antes dessa passeata, como aliás continuará a acontecer, Carnaval inclusive - a despeito de toda a legítima revolta contra o ocorrido. Quem falou em insubordinação é o outro lado - e você comprou o discurso, a despeito da explicitada ignorância absoluta em relação ao que se passa aqui. Comprar o discurso oficial - e de um político brasileiro, essa gente tão íntegra! - é coisa que só deveria vir depois de esgotados todos os outros recursos, todas as investigações e possibilidades, principalmente para um jornalista experiente.
Nesse sentido, seu post é acima de tudo ingênuo, Reinaldo. Parece acreditar que o governador que se enrubesce quando Lula o freqüenta é digno de confiança, que o discurso oficial é a medida da verdade, que os PMs cercaram o Palácio Guanabara e estão prestes a destituir o seu mui digno ocupante. Nada disso aconteceu: aconteceu uma passeata por melhores condições de trabalho, salário incluído - salário nunca foi a única questão, como o discurso oficial também informou a você e ao Brasil -, e só. Ficaria por isso mesmo, se o Governo não tivesse decidido exonerar o Comandante-Geral simplesmente porque a passeata aconteceu. A subseqüente entrega de cargos por 50 oficiais - entrega absolutamente legítima, que inclusive só se efetiva se o governo aceitar - foi reação absolutamente normal para pessoas que ocupavam cargos escolhidas exatamente pelo comandante caído, um ato de solidariedade, significando que também caíam com ele, por vontade própria.
É isso.
A atual "crise na PM" não é nada mais do que a aparência de algo maior, "A CRISE NA PM", que já se arrasta há tempos - e que o governador amigo do Presidente não tem a menor disposição para resolver. César Maia entendeu isso e já comentou a questão em seu ex-blog. Estranho é que um jornalista como você tenha tão facilmente comprado uma versão que, em última instância, é a versão petista.
Só um comentário mínimo, coisa tão recente e que você não deve saber, para que comece a entender o que há para além da superfície: de sexta para sábado, antes da passeata, o Corregedor Interno da PMERJ, meu pai, já havia sido exonerado, isso por ter colocado em seu blog pessoal - que você mesmo já indicou nesse site! - uma obviedade inclusive estatística, que o "soldado mal pago é presa fácil para os corruptos ativos".
E nada mais.
O governador no qual você crê disse que a exoneração súbita não tinha nada a ver com isso...
Apenas para fazer o que fez em seguida.
Enfim, Reinaldo, leia um pouco sobre o caso, consulte colegas jornalistas - e só então comente de novo.
Felipe Svaluto Paúl, filho de Paulo Ricardo Paúl - Coronel Paúl, Barbono.
Felipe Svaluto Paúl, filho de Paulo Ricardo Paúl - Coronel Paúl, Barbono.
E a minha resposta.
Caro Reinaldo Azevedo, o Felipe contextualizou a realidade que vivenciamos.
Você é um jornalista brilhante, porém foi muito infeliz, falou sobre algo que parecia desconhecer por completo e quando isso ocorre, o desastre é certo.
Os Militares - caro Reinaldo Azevedo - não podem ser submissos, isso é contra a nossa natureza, inibe uma das nossas características mais importantes - a coragem para arriscar a vida em defesa do cidadão.
Parece que você esqueceu as INCONTÁVEIS greves da Polícia Federal - policiais armados - que sempre conseguiram o que queriam, tal qual sindicalistas do ABC.
Ora cruzando os braços, ora fazendo uma operação padrão.
O caso no Rio de Janeiro é gravissimo, pois após um ato cívico - legal, ordeiro, pacífico, feito por Policiais Militares e Bombeiros Militares - rasgaram todas as leis e implantaram uma nova administração.
Anote aí, caro Reinaldo, algo muito errado está acontecendo nessas terras fluminenses.
Estamos investigando.
E seguindo os ensinamentos:
Você é um jornalista brilhante, porém foi muito infeliz, falou sobre algo que parecia desconhecer por completo e quando isso ocorre, o desastre é certo.
Os Militares - caro Reinaldo Azevedo - não podem ser submissos, isso é contra a nossa natureza, inibe uma das nossas características mais importantes - a coragem para arriscar a vida em defesa do cidadão.
Parece que você esqueceu as INCONTÁVEIS greves da Polícia Federal - policiais armados - que sempre conseguiram o que queriam, tal qual sindicalistas do ABC.
Ora cruzando os braços, ora fazendo uma operação padrão.
O caso no Rio de Janeiro é gravissimo, pois após um ato cívico - legal, ordeiro, pacífico, feito por Policiais Militares e Bombeiros Militares - rasgaram todas as leis e implantaram uma nova administração.
Anote aí, caro Reinaldo, algo muito errado está acontecendo nessas terras fluminenses.
Estamos investigando.
E seguindo os ensinamentos:
A QUEM INTERESSA UM POLICIAL MILITAR DO RIO DE JANEIRO ARRISCAR A SUA VIDA POR MENOS DE R$ 30,00 POR DIA?
Você teria a resposta?
Nós estamos bem perto dela.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
8 comentários:
Convoco o Sr. Reginaldo Azevedo a participar da passeata. Garanto que não irá acontecer nada contra sua integridade física e que no mínimo o Sr Reginaldo Azevedo entenderá por completo tudo que o grupo deseja.
Por diversas vezes já sofri com greves, greves de controladores de tráfego aéreo, de PFs... e se o que o Sr Reginaldo Azevedo entende que o que foi feito pela PM é uma greve. Então o que foi feito pelos controladores, PFs, Médicos e Professores Estaduais é no mínimo um ato anarquista.
Liberdade de Expressão é um ato soberado de todo Brasileiro que vive em estado Democratico o contrario é anarquia, ditadura e facismo. Regimes e atos muitos parecidos orquestrados pela atual Administração do Estado Carioca
had.35@hotmail.com
Uma tremenda "bola fora" do Reinaldo Azevedo.
"Na minha república, servidor civil desarmado já estaria proibido de usar o público como instrumento para chantagear o governo. Ora, menos ainda alguém com arma, que é pago para usar legitimamente a força.No caso do Rio, tanto pior: os coronéis estão liderando a pressão. E exigem a demissão do secretário de Segurança. Trata-se de uma exorbitância, de uma estupidez. Se preciso, Exército neles, governador."
Sr Reinaldo Azevedo, seu discurso, lembra muitos opressores e despótas, que a história está cheia de apontar, mas parece um desse "generais torturadores" da "época da ditadura", eu , ao meu turno, cidadão livre, pagador de impostos, e em pleno exercício de minha cidadania, cidadão baiano, e feliz, por ver um movimento legítimo, por um calo que está no pé de todos e incomodando a todos, não só no Rio de Janeiro, mas esse calo está no pé dos baianos, e no pé de todos os brasileiros, incomodando, e doendo. Antes de tudo, Jornalista no Brasil é uma espécie de comerciante, ou um tipo de "formador de opinião" decadente, pois suas palavras, tiradas de obras da tragicomêdia, não passa por nenhum prisma, principalmente o da verdade, e nota-se que não está abalizada em nenhum conhecimento imparcial, e sim em uma mente tosca, preconceituosa e egoista, alguém ultrapassado, extemporâneo, e que incomoda, acho que sua grande evidência é sua antipatia e não adianta pensar que o "verniz das palavras" ou o "banco acadêmico" o torna melhor. Na "sua Repúblia", haveria fome, morte, falência moral, e todo tipo de coisa torpe, pois seria a república de um ditador e a república de um homem só, solitário e infeliz. Mas, como Deus é sábio, não tens república e é por isso que é apenas um Jornalista de categoria inferior. Pois se boa coisa o Sr fosse, teria mais visibilidade, e não é isso que vemos. Lembre-se, não está lhe dando com acéfalos, mas com "homens de honra" repletos de formação intelecto-moral.
Seja feliz cidadão e assim como nós, continue pagando seus impostos, e quando "abrir a boca" só o faça para construir uma sociedade melhor e sem despótas.
Caro Cel Paul, em rebúdio ao que li no comentários do Reinaldo Azevedo, no mesmo momento postei a minha opinião no blog dele, mas não sei se ele vai publicar, transcrevo abaixo:
Caro Reinaldo Azevedo, os policiais militares são também cidadãos brasileiros, com plenos direitos a democracia, que nos dias de folga e desarmados, democraticamente fizeram os manifestos ordeiros e sempre respeitando a sociedade fluminense, onde houve doação de sangue, se já não bastasse o sangue que é jorrado quando é reconhecido o herói social por marginais da lei, fatos que sempre agradam muitos que têm o pezinho na "sacanagem". O objetivo foi mostrar as mazelas, como sobrevivem a corporação e os policiais militares, onde por motivos políticos vivem de aparência. Aparência que não é a realidade, e sim vive na mentira, e quem compactua com a mentira não tem credibilidade, moral e virtude para seguir a adiante.Como vai poder ser referencial para a própria família, se vive cultuando a mentira? Se o homem não honra a sua palavra, o que esperar de uma pessoa dessa? Nada do que ele fala pode se levar em consideração. Infelizmente os mentirosos se unem, uns porque são iguais, conivente com a mentira para benefício próprio, mesmo que para isso, jogue no lixo toda uma história de ensinamentos basilares que são passando de geração a geração através dos familiares. Quem se mistura com mentiroso, segue um caminho que não tem volta, se afundará junto. Ainda mais quando se para ter sucesso, a sociedade, a confiança na verdade que é a base para o sucesso. O que me parece, esse seu comentário pegou um caminho tortuoso. A pergunta que não quer calar: será que você realmente inocentemente comprou um peixe vendido por um político, acreditando como verdade? No mínimo acho impossível, haja vista que jornalistas têm a sua disposição várias fontes, inclusive a opositora. A ética profissional e democrática se ser imparcial, pesquisar ambos os lados. Ou realmente por conveniência jogou fora sua credibilidade, virtude, moral, ensinamento desde da época que se ensinava no primário: educação moral e cívica, e etc... no lixo por algo que só a sua consciência pode saber. Será que valeu a pena? Quem compactua com a mentira mentiroso é! E sinceramente, se a credibilidade não é importante para você, não sei o que realmente buscas em sua profissão! Se for com a verdade, prometo do fundo do meu coração, lhe desejo sorte! Agora se for com a mentira, lhe desejo sucesso também, que consiga ser reconhecidamente como uns dos maiores mentirosos do País!
Sem mais,
Multiplicador!
Obs: pseudônimo por questões administrativas.
É totalmente irônico um jornalista desejar a presença do EB nas ruas! Entrei no BLOG do Reinaldo Azevedo e fiquei enojado com o sua postagem, que foi uma verdadeira diarréia cerebral, e principalmente com as fezes que foram postadas pelos outros usuários. A elite precisa da polícia omissa e corrupta, senão vai ficar difícil se liberarem ou liberar os filhos dos crimes, principalmente quando for na boca comprar o pózinho. Mordam a língua antes de falarem mal da PMERJ, que tem em sua grande maioria pessoas honradas, que estão indo pra guerra sem garantia nenhuma de voltar pra casa inteiro e chefes de família, que estão resistindo a essa política escrota de navalha na carne. Tenham a consciência de que, usuário é empresário do tráfico e apesar da cana estar ficando cada vez mais mole, deve ter o mesmo tratamento de bandido e traficante. São fezes da mesma privada!
Movimento em Prol da PMRJ RECEBE APOIO DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA veja em:
http://militarlegal.blogspot.com/
Imagine, nós somos pagadores de impostos, acho incrivel, que após tudo que tem passado a população do Estado de vocês ainda estejam com os olhos vendados, as vezes tenho a impressão que é uma espécie de masoquismo, parce mentira, mas coisas absurdas como essa que esse jornalista oportunista, tipo chacal, fala, não deixa as pessoas indignadas, lembrem-se que ao se olhar no espelho, cada um dos cidadãos civis, vão ver a imagem de um Poicial Militar fardado, por que os policiais, foram extraidos da sociedade, então a sociedade é o espelho da PM, sociedade com falhas, policia com falhas. Deixem de falso moralismo, a sua PM é o que vocês são. Hipócritas. Hoje os policiais de todo o Brasil, são o que chamamos de "Passivo Resistente". Abração a todos os cariocas e baianos. Apoio as Policias do Brasil.
Que decepção, para uma classe que já fez tanto por esta sociedade, procurando sempre estampar a verdade. Não existe apenas um lado da matéria, e pelo que estou vendo, você é um dos corelegionários do governador Sérgio Cabral. Com que finalidade, você vem veementemente defender as atitudes do governador, em detrimento de toda uma tropa insatisfeita com declarações inconstitucionais, quando disse que o ato cívico do dia 27 foi ilegal? Só opinamos sobre aquilo que conhecemos, e sendo assim, você deveria dar uma olhada mais atenta na Constituição Federal, e te dou uma ajuda para você não perder tempo procurando, vá ao artigo 5º nos direitos e garantias individuais, aí sim, após dar uma olhada no artigo você dê o seu comentário embasado, se o que fizemos foi ilegal. Ao invés de sair em defesa do Poder Público, use o seu prestígio e influência social para estampar as promessas que ainda não foram cumpridas acerca do funcionalismo público estadual, que o governador mesmo disse que seria, suas prioridades, valorizá-los, resgatar sua auto-estima. E aí, vai fazer isso? Ou vai ser mais um tendencioso que faz tudo para aparecer e vender matéria, afinal, todos vocês sabem que o que vende jornal, é desgraça alheia e furos policiais. O que está acontecendo na Polícia Militar, não é um motim, aliás, você como civil sabe o que é um motim? Pois também já disseram que somos insubordinados. Afinal, o que somos? Você saberia definir? Cometemos crime militar ou da competência da Justiça Comum. Não fale daquilo que você não sabe. Procure se orientar melhor para depois estampar seus comentários. Você está satisfeito com o salário que ganha? Pois muito bem, eu não estou e muitos de nós também não. Pegando um gancho no comentário do Cel Paúl, quando a Polícia Federal cruza os braços, ainda tem quem apóie. E eles não estão errados, pois o que foi prometido tem que ser cumprido. E aí vem o Secretário querer tolir o direito também dos policiais civis, quando também, querem fazer greve e reivindicar aquilo que também lhes foi prometido. A situação está insustentável. Só querem nos cobrar, e mais nada. Estampe também que o Governador enviou 5 milhões para as escolas de samba e o funcionalismo com o pires na mão, "implorando" por melhores condições salariais.
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