A folga tem o objetivo de promover o descanso do Policial Militar, um tempo para se recuperar física e emocionalmente de um trabalho muito desgastante em todos os sentidos. Além da recuperação, a folga permite que o PM conviva com seus familiares, algo indispensável para a saúde mental, assim como, deveria permitir o lazer, algo impraticável em razão dos salários miseráveis que recebe.
O governo estadual do Rio de Janeiro, ao invés de pagar salários dignos, agora sacrifica "oficialmente" a folga.
EXTRA:
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4 comentários:
300 PMs farão trabalho extra na SuperVia
Trezentos policiais militares passarão a trabalhar durante as suas folgas na concessionária SuperVia, a partir de abril, através do Programa Estadual de Integração da Segurança (Proeis). A concessionária fará o treinamento desses PMs, para adequação do trabalho às suas instalações. Os 300 policiais atuarão em 700 turnos (de oito horas) mensais na SuperVia.
Além da concessionária de trens, PMs devem assinar contratos com a Metrô Rio, a Cedae e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A concessionária do metrô estuda contratar 330 turnos mensais. Já a Cedae precisará dos policiais em 54 turnos, de oito horas. No Inea, a necessidade é de que os agentes atuem em 2.460 turnos por mês.
Ainda este mês, devem ser fechados convênios com a Light, com previsão de 6.600 turnos mensais; com a prefeitura de Macaé, com 1.200; e com a prefeitura de Itaperuna, com 240.
Pelo programa, a empresa contratante fica responsável pelo pagamento desses policiais militares.
A meta do Governo do Estado é investir apenas em quantidade, não se preocupando com a qualidade dos serviços que serão prestados à população.
A Polícia Militar vai iniciar, em maio, uma série de convocações de candidatos aprovados no concurso de soldado, realizado em 2010. Até o fim do ano, a corporação vai convocar mais quatro mil recrutas, que vão passar pelo curso “Miojo” antes de ir para as ruas. A formação, feita no Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), em Sulacap, dura apenas 06 (seis) meses. O salário dos futuros soldados da PM será de míseros R$ 1.122,28 (mil, cento e vinte e dois reais e vinte e oito centavos).
Veja só o absurdo que estão fazendo com os PMs do Rio, heróis que recebem salários miseráveis, os piores pagos no Brasil para profissionais de segurança pública.
Insatisfação entre os militares estaduais - 300 PMs farão trabalho extra na SuperVia
Trezentos policiais militares passarão a trabalhar durante as suas folgas na concessionária SuperVia, a partir de abril, através do Programa Estadual de Integração da Segurança (Proeis). A concessionária fará o treinamento desses PMs, para adequação do trabalho às suas instalações. Os 300 policiais atuarão em 700 turnos (de oito horas) mensais na SuperVia.
Além da concessionária de trens, PMs devem assinar contratos com a Metrô Rio, a Cedae e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A concessionária do metrô estuda contratar 330 turnos mensais. Já a Cedae precisará dos policiais em 54 turnos, de oito horas. No Inea, a necessidade é de que os agentes atuem em 2.460 turnos por mês.
Ainda este mês, devem ser fechados convênios com a Light, com previsão de 6.600 turnos mensais; com a prefeitura de Macaé, com 1.200; e com a prefeitura de Itaperuna, com 240.
Pelo programa, a empresa contratante fica responsável pelo pagamento desses policiais militares.
A meta do Governo do Estado é investir apenas em quantidade, não se preocupando com a qualidade dos serviços que serão prestados à população.
A Polícia Militar vai iniciar, em maio, uma série de convocações de candidatos aprovados no concurso de soldado, realizado em 2010. Até o fim do ano, a corporação vai convocar mais quatro mil recrutas, que vão passar pelo curso “Miojo” antes de irem para as ruas. A formação, feita no Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), em Sulacap, dura apenas 06 (seis) meses. O salário dos futuros soldados da PM será de míseros R$ 1.122,28 (mil, cento e vinte e dois reais e vinte e oito centavos).
O governo do Rio de Janeiro é a vergonha do Brasil.
A crise na PMERJ e no CBMERJ, em função da baixa remuneração e das más condições de trabalho, está longe de ser solucionada, o que só acontecerá com uma política nacional de Segurança Pública coordenada envolvendo União e Estado (PEC 300/446). Os movimentos de policiais e bombeiros podem voltar a eclodir a qualquer momento, pois a situação hoje, como se apresenta, é como "uma tampa de plástico numa panela de pressão". Esse sentimento de descontentamento pelas condições de trabalho e condições remuneratórias pode levar a outras crises, em diversos Estados da Federação. É necessário que os governos comecem a pensar nessa questão de uma forma maior e não de uma forma superficial como pensada hoje. A cada crise, busca-se solucioná-la com paliativos.
Estava quase tudo certo para alguns batalhoes trabalharem a 2°folga, quando em cima da hora o Cmt Geral deu última forma. Claro ele viu a merda que ia dar. Isso é uma vergonha
Isso só prova como sou tão burro, ignorante... Tantos concursos por aí, sou logo aprovado pra essa m... de PMERJ. Esculacho total!! Riscaram a "folga" no calendário da Polícia Militar. Que droga em que eu me meti.
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