quarta-feira, 21 de março de 2012

TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL AFIRMA QUE DOAÇÃO DA LOCANTY FOI PARA O PARTIDO DE SÉRGIO CABRAL.

EXTRA:
20/03/12 21:50 Atualizado em 20/03/12 22:10
Correção: TSE diz que doação da Locanty foi para partido de Cabral.
Marcelo Dias
Correção: O Tribunal Superior Eleitoral confirmou que a doação de R$ 1,3 milhão feita pela empresa Locanty na campanha eleitoral de 2010 foi feita para o PMDB, partido do governador Sérgio Cabral, que naquele ano concorreu à reeleição. O EXTRA informou, com base em informações da Transparência Brasil, que o dinheiro havia sido doado para a campanha de Cabral.
A assessoria do governador alega que o então candidato não se valeu da doação da Locanty em sua campanha e que a verba foi destinada ao PMDB. Já Claudio Abramo, diretor executivo da Transparência Brasil, mantém a informação e diz que a doação para o partido é uma estratégia do candidato para esconder a origem do dinheiro.
Leia abaixo a matéria original:
A Locanty financiou parte da campanha de reeleição do governador Sérgio Cabral Filho, com R$ 1,3 milhão, em 2010. A empresa é uma das quatro investigadas pela Polícia Federal no escândalo de negociação de propinas em troca de contratos com o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ.
As informações sobre as doações eleitorais do então candidato se encontram no site Às Claras, mantido pela ONG Transparência Brasil. A assessoria do governo informa, porém, que o dinheiro foi doado ao comitê de campanhas majoritárias do PMDB. Diretor-executivo da Transparência Brasil, Cláudio Abramo, confirma que o dinheiro da Locanty usado para ajudar a reeleger Sérgio Cabral Filho.
- Todas as nossas informações são da base do Tribunal Superior Eleitoral. Os políticos têm usado muito esse argumento de as doações serem feitas diretamente a um comitê único, mas esse dinheiro foi usado pela campanha dele sim - diz Abramo.
A Locanty também ajudou a financiar as campanhas dos deputados estaduais Alcebíades Sabino (PSC) e Bebeto (PDT) com R$ 50 mil, cada. Sabino é ex-secretário estadual de Trabalho da gestão atual e ex-prefeito de Rio das Ostras. Já o tetracampeão mundial faz parte da base aliada.
Outro que também contou com doação de campanha da Locanty foi o ex-prefeito e ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) em sua campanha presidencial, em 2010.
Ontem, o governador determinou o cancelamento dos contratos com a Locanty, a Toesa Service, a Rufolo Empresa de Serviços Técnicos e Construções e a Padre da Posse Restaurante (cujo nome fantasia é Bella Vista Refeições Industriais).
Segundo o governo, a Polícia Civil não abrirá inquéritos para investigar esses contratos, mas irá apoiar os trabalhos da Polícia Federal (Leiam mais).
Juntos Somos Fortes!

3 comentários:

Anônimo disse...

300 PMs farão trabalho extra na SuperVia

Trezentos policiais militares passarão a trabalhar durante as suas folgas na concessionária SuperVia, a partir de abril, através do Programa Estadual de Integração da Segurança (Proeis). A concessionária fará o treinamento desses PMs, para adequação do trabalho às suas instalações. Os 300 policiais atuarão em 700 turnos (de oito horas) mensais na SuperVia.

Além da concessionária de trens, PMs devem assinar contratos com a Metrô Rio, a Cedae e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A concessionária do metrô estuda contratar 330 turnos mensais. Já a Cedae precisará dos policiais em 54 turnos, de oito horas. No Inea, a necessidade é de que os agentes atuem em 2.460 turnos por mês.

Ainda este mês, devem ser fechados convênios com a Light, com previsão de 6.600 turnos mensais; com a prefeitura de Macaé, com 1.200; e com a prefeitura de Itaperuna, com 240.

Pelo programa, a empresa contratante fica responsável pelo pagamento desses policiais militares.

A meta do Governo do Estado é investir apenas em quantidade, não se preocupando com a qualidade dos serviços que serão prestados à população.

A Polícia Militar vai iniciar, em maio, uma série de convocações de candidatos aprovados no concurso de soldado, realizado em 2010. Até o fim do ano, a corporação vai convocar mais quatro mil recrutas, que vão passar pelo curso “Miojo” antes de ir para as ruas. A formação, feita no Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), em Sulacap, dura apenas 06 (seis) meses. O salário dos futuros soldados da PM será de míseros R$ 1.122,28 (mil, cento e vinte e dois reais e vinte e oito centavos).

Anônimo disse...

Bom dia Ricardo Gama!

Veja só o absurdo que estão fazendo com os PMs do Rio, heróis que recebem salários miseráveis, os piores pagos no Brasil para profissionais de segurança pública.

RIO: SALÁRIOS MISERÁVEIS OBRIGAM POLICIAIS MILITARES A TRABALHAREM NAS FOLGAS.

A folga tem o objetivo de promover o descanso do Policial Militar, um tempo para se recuperar física e emocionalmente de um trabalho muito desgastante em todos os sentidos. Além da recuperação, a folga permite que o PM conviva com seus familiares, algo indispensável para a saúde mental, assim como, deveria permitir o lazer, algo impraticável em razão dos salários miseráveis que recebe.

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, ao invés de pagar salários dignos, agora sacrifica "oficialmente" a folga, causando uma enorme insatisfação entre os militares estaduais.

300 PMs farão trabalho extra na SuperVia

Trezentos policiais militares passarão a trabalhar durante as suas folgas na concessionária SuperVia, a partir de abril, através do Programa Estadual de Integração da Segurança (Proeis). A concessionária fará o treinamento desses PMs, para adequação do trabalho às suas instalações. Os 300 policiais atuarão em 700 turnos (de oito horas) mensais na SuperVia.

Além da concessionária de trens, PMs devem assinar contratos com a Metrô Rio, a Cedae e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A concessionária do metrô estuda contratar 330 turnos mensais. Já a Cedae precisará dos policiais em 54 turnos, de oito horas. No Inea, a necessidade é de que os agentes atuem em 2.460 turnos por mês.

Ainda este mês, devem ser fechados convênios com a Light, com previsão de 6.600 turnos mensais; com a prefeitura de Macaé, com 1.200; e com a prefeitura de Itaperuna, com 240.

Pelo programa, a empresa contratante fica responsável pelo pagamento desses policiais militares.

A meta do Governo do Estado é investir apenas em quantidade, não se preocupando com a qualidade dos serviços que serão prestados à população.

A Polícia Militar vai iniciar, em maio, uma série de convocações de candidatos aprovados no concurso de soldado, realizado em 2010. Até o fim do ano, a corporação vai convocar mais quatro mil recrutas, que vão passar pelo curso “Miojo” antes de irem para as ruas. A formação, feita no Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), em Sulacap, dura apenas 06 (seis) meses. O salário dos futuros soldados da PM será de míseros R$ 1.122,28 (mil, cento e vinte e dois reais e vinte e oito centavos).

O governo do Rio de Janeiro é a vergonha do Brasil.

A crise na PMERJ e no CBMERJ, em função da baixa remuneração e das más condições de trabalho, está longe de ser solucionada, o que só acontecerá com uma política nacional de Segurança Pública coordenada envolvendo União e Estado (PEC 300/446). Os movimentos de policiais e bombeiros podem voltar a eclodir a qualquer momento, pois a situação hoje, como se apresenta, é como "uma tampa de plástico numa panela de pressão". Esse sentimento de descontentamento pelas condições de trabalho e condições remuneratórias pode levar a outras crises, em diversos Estados da Federação. É necessário que os governos comecem a pensar nessa questão de uma forma maior e não de uma forma superficial como pensada hoje. A cada crise, busca-se solucioná-la com paliativos.

Anônimo disse...

BEM FEITO...TEM MAIS Q MORRER TRABALHANDO NAS FOLGAS.....TIVERAM A OPORTUNIDADE DE APOIAR O MOVIMENTO DE VOCES, MAS PREFERIRAM ENFIAR A VIOLA NO SACO.....Q SE DANEM.....