quarta-feira, 21 de março de 2012

RIO: A IMPUNIDADE PARA OS LEAIS AO GOVERNO.

Prezados leitores, bom dia!
No dia 03 JUN 2011, na luta por melhores salários, Bombeiros Militares (BMs) e familiares ocuparam o pátio do Quartel General, sem que o governo estadual fizesse nada para impedir. Na madrugada do dia seguinte, o governo Sérgio Cabral (PMDB) resolveu retomar o quartel. Comandados pelo coronel PM Mário Sérgio, então comandante geral da Polícia Militar, Policiais Militares do BOPE agiram com extrema violência, fizeram disparos de fuzis e jogaram bombas contra BMs e familiares, como comprovam as imagens desse vídeo de 40 segundos:

Na ação a esposa de um Bombeiro Militar sofreu um aborto causando a morte do feto.
Apesar de todas as provas, inclusive do contido nas perícias feitas pelo Centro de Criminalística da Polícia Militar, a investigação sobre tanta violência não anda ou foi engavetada.
O tempo passou e a luta salarial continuou.
No dia 10 FEV 2012, PMS e BMs (inclusive o que reclama no vídeo, enquanto tenta proteger a sua família) foram presos e encarcerados ilegalmente em Bangu 1. Foram submetidos a Conselhos de Disciplina e estão sendo expulsos das suas corporações.
Penso que esse seja um retrato fiel do governo estadual, que trata os opositores como perigosíssimos bandidos e blinda os leais a ele que não responde pelos seus atos ilícitos.
Lembro que no dia 03 JUN 2011, eu fui preso ilegalmente pelo ex-comandante geral, representei em diversos órgãos, dentre eles o Ministério Público e a Corregedoria Geral Unificada. Até a presente data, após vários meses, nada foi apurado e eu não recebi qualquer resposta as minhas representações e reiterações.
Atualmente, mesmo sendo contra a greve, estou respondendo a um Conselho de Justificação.
O ex-comandante geral?
Exerce função pública gratificada em uma prefeitura aliada do governo estadual.
O governo do Rio de Janeiro é a vergonha do Brasil.
Juntos Somos Fortes!

Um comentário:

Anônimo disse...

300 PMs farão trabalho extra na SuperVia

Trezentos policiais militares passarão a trabalhar durante as suas folgas na concessionária SuperVia, a partir de abril, através do Programa Estadual de Integração da Segurança (Proeis). A concessionária fará o treinamento desses PMs, para adequação do trabalho às suas instalações. Os 300 policiais atuarão em 700 turnos (de oito horas) mensais na SuperVia.

Além da concessionária de trens, PMs devem assinar contratos com a Metrô Rio, a Cedae e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A concessionária do metrô estuda contratar 330 turnos mensais. Já a Cedae precisará dos policiais em 54 turnos, de oito horas. No Inea, a necessidade é de que os agentes atuem em 2.460 turnos por mês.

Ainda este mês, devem ser fechados convênios com a Light, com previsão de 6.600 turnos mensais; com a prefeitura de Macaé, com 1.200; e com a prefeitura de Itaperuna, com 240.

Pelo programa, a empresa contratante fica responsável pelo pagamento desses policiais militares.

A meta do Governo do Estado é investir apenas em quantidade, não se preocupando com a qualidade dos serviços que serão prestados à população.

A Polícia Militar vai iniciar, em maio, uma série de convocações de candidatos aprovados no concurso de soldado, realizado em 2010. Até o fim do ano, a corporação vai convocar mais quatro mil recrutas, que vão passar pelo curso “Miojo” antes de ir para as ruas. A formação, feita no Centro de Recrutamento e Seleção de Praças (CRSP), em Sulacap, dura apenas 06 (seis) meses. O salário dos futuros soldados da PM será de míseros R$ 1.122,28 (mil, cento e vinte e dois reais e vinte e oito centavos).