Tá dominado!
É pó de dez!
As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) seguem dando sinais de que o projeto foi apenas eleitoreiro, sustentado pela manutenção das suas incontáveis mazelas acobertadas pela mídia simpática ao governo Sérgio Cabral. Nesse espaço democrático elencamos exaustivamente cada um dos enormes erros de concepção e de execução do projeto, mas a mídia tem preferido se manter fiel ao seu anunciante principal.
Todos os Policiais Militares sempre souberam que o maravilhoso mundo televisivo das UPPs tinha um prazo de validade, mesmo com o apoio da imprensa, considerando que não se pode ocultar tudo, o tempo todo e de todos.
Na campanha eleitoral algumas vezes eu informei ao candidato Fernando Gabeira que ele deveria bater nas UPPs, única arma de Sérgio Cabral, apresentando os seus problemas, mas ele preferiu seguir a orientação de que o povo apoiava as UPPs, portanto, elas não poderiam ser atacadas.
O resultado foi que Cabral ganhou as eleições só com as UPPs!
O povo apoiava e apóia as UPPs por que não conhece os seus problemas e as suas conseqüências, bastava expô-las no horário eleitoral para começar a enfraquecer Cabral, pois todos os problemas podem ser comprovados.
Isso é passado, vamos em frente.
Atualmente, como já tinha anunciado nesse espaço, começam a surgir os indícios da cooptação de integrantes das UPPs pela criminalidade existente nas comunidades carentes, inclusive o tráfico de drogas.
Caro leitor, na área da segurança pública, como em diversas áreas do conhecimento humano, os fatos se repetem quando não temos o cuidado de estabelecer mecanismos de prevenção para evitar as consequências.
Ao longo de décadas no Rio os gestores da segurança pública tentaram tomar as comunidades ocupadas pelo tráfico de drogas e outros crimes, esbarraram em uma série de limitações, sobretudo a resistência armada dos criminosos.
O governo Sérgio Cabral resolveu mudar tal realidade, em 95% das comunidades carentes ele repete há mais de quatro anos essa ação, a tática do “tiro, porrada e bomba”, mas em 5% dessas comunidades ele resolveu ocupar e não retomar, termo usado pela mídia e o governo.
As UPPs são isso, uma ocupação, uma convivência de moradores, polícia e crimes.
No intuito de evitar os confrontos armados e poder inaugurar um número expressivo de UPPs, conquistando eleitores, o governo permitiu a transferência dos traficantes e seus fuzis de uma comunidade para outra, avisando com antecedência sobre as ocupações e não cercando adequadamente a comunidade.
Isso foi feito várias vezes na vista de todos e a mídia não deu uma linha por meses, só tratando do tema após as eleições.
Os resultados foram os esperados: fuzis na cara do povo nas ruas; fortalecimento do poderio armado de outras comunidades e implantação do tráfico em comunidades onde ele não existia ou era mínimo.
Quem não sabia que isso aconteceria?
Obviamente, a cooptação pela criminalidade dos integrantes das UPPs também era uma questão de tempo.
A fórmula é muito simples para promover a simbiose crime e polícia.
Crime ostensivo e polícia, sem repressão = corrupção.
Os baixíssimos salários pagos no Rio para os Policiais Militares funcionam como um catalisador do processo.
Só tolos de carteirinha podiam pensar que uma gratificação de R$ 500,00 mensais poderia evitar a cooptação, quando em um plantão o policial pode receber mais de R$ 100,00 apenas para não fazer nada, apenas com relação ao tráfico de drogas, sem falar no transporte ilegal, citando outro exemplo.
As UPPs sobreviverão o tempo que a mídia quiser ou o tempo que as polícias investigativas permitirem (Civil e Federal).
Ratifico que para os moradores as UPPs são maravilhosas, como seria a colocação de policiamento em qualquer região do Rio de Janeiro, assim como, reafirmo que as ocupações dessas comunidades são inevitáveis, porém não da forma esdrúxula como o governo Sérgio Cabral promoveu, permitindo a fuga dos traficantes e a continuidade dos crimes.
Tá dominado.
É pó de dez!
Para facilitar mais ainda o entendimento vou escrever um artigo sobre o PM novato e a corrupção policial.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
É pó de dez!
As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) seguem dando sinais de que o projeto foi apenas eleitoreiro, sustentado pela manutenção das suas incontáveis mazelas acobertadas pela mídia simpática ao governo Sérgio Cabral. Nesse espaço democrático elencamos exaustivamente cada um dos enormes erros de concepção e de execução do projeto, mas a mídia tem preferido se manter fiel ao seu anunciante principal.
Todos os Policiais Militares sempre souberam que o maravilhoso mundo televisivo das UPPs tinha um prazo de validade, mesmo com o apoio da imprensa, considerando que não se pode ocultar tudo, o tempo todo e de todos.
Na campanha eleitoral algumas vezes eu informei ao candidato Fernando Gabeira que ele deveria bater nas UPPs, única arma de Sérgio Cabral, apresentando os seus problemas, mas ele preferiu seguir a orientação de que o povo apoiava as UPPs, portanto, elas não poderiam ser atacadas.
O resultado foi que Cabral ganhou as eleições só com as UPPs!
O povo apoiava e apóia as UPPs por que não conhece os seus problemas e as suas conseqüências, bastava expô-las no horário eleitoral para começar a enfraquecer Cabral, pois todos os problemas podem ser comprovados.
Isso é passado, vamos em frente.
Atualmente, como já tinha anunciado nesse espaço, começam a surgir os indícios da cooptação de integrantes das UPPs pela criminalidade existente nas comunidades carentes, inclusive o tráfico de drogas.
Caro leitor, na área da segurança pública, como em diversas áreas do conhecimento humano, os fatos se repetem quando não temos o cuidado de estabelecer mecanismos de prevenção para evitar as consequências.
Ao longo de décadas no Rio os gestores da segurança pública tentaram tomar as comunidades ocupadas pelo tráfico de drogas e outros crimes, esbarraram em uma série de limitações, sobretudo a resistência armada dos criminosos.
O governo Sérgio Cabral resolveu mudar tal realidade, em 95% das comunidades carentes ele repete há mais de quatro anos essa ação, a tática do “tiro, porrada e bomba”, mas em 5% dessas comunidades ele resolveu ocupar e não retomar, termo usado pela mídia e o governo.
As UPPs são isso, uma ocupação, uma convivência de moradores, polícia e crimes.
No intuito de evitar os confrontos armados e poder inaugurar um número expressivo de UPPs, conquistando eleitores, o governo permitiu a transferência dos traficantes e seus fuzis de uma comunidade para outra, avisando com antecedência sobre as ocupações e não cercando adequadamente a comunidade.
Isso foi feito várias vezes na vista de todos e a mídia não deu uma linha por meses, só tratando do tema após as eleições.
Os resultados foram os esperados: fuzis na cara do povo nas ruas; fortalecimento do poderio armado de outras comunidades e implantação do tráfico em comunidades onde ele não existia ou era mínimo.
Quem não sabia que isso aconteceria?
Obviamente, a cooptação pela criminalidade dos integrantes das UPPs também era uma questão de tempo.
A fórmula é muito simples para promover a simbiose crime e polícia.
Crime ostensivo e polícia, sem repressão = corrupção.
Os baixíssimos salários pagos no Rio para os Policiais Militares funcionam como um catalisador do processo.
Só tolos de carteirinha podiam pensar que uma gratificação de R$ 500,00 mensais poderia evitar a cooptação, quando em um plantão o policial pode receber mais de R$ 100,00 apenas para não fazer nada, apenas com relação ao tráfico de drogas, sem falar no transporte ilegal, citando outro exemplo.
As UPPs sobreviverão o tempo que a mídia quiser ou o tempo que as polícias investigativas permitirem (Civil e Federal).
Ratifico que para os moradores as UPPs são maravilhosas, como seria a colocação de policiamento em qualquer região do Rio de Janeiro, assim como, reafirmo que as ocupações dessas comunidades são inevitáveis, porém não da forma esdrúxula como o governo Sérgio Cabral promoveu, permitindo a fuga dos traficantes e a continuidade dos crimes.
Tá dominado.
É pó de dez!
Para facilitar mais ainda o entendimento vou escrever um artigo sobre o PM novato e a corrupção policial.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Um comentário:
Pául Beltrame está levando xeque-mate.
Invasores do Hotel Intercontinental de volta à cidade
POR ADRIANA CRUZ
Rio - A Justiça deu xeque-mate na política da Secretaria Estadual de Segurança de enviar presos para penitenciárias federais. Podem voltar à cidade cinco dos dez acusados de integrar o tráfico de drogas da Favela da Rocinha, que invadiram o Hotel Intercontinental, São Conrado, em agosto. Após a ação que aterrorizou hóspedes e a cidade, o grupo foi para o presídio de Porto Velho, Rondônia.
O retorno foi decidido pela 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. O desembargador Siro Darlan defende que a polícia só comprovou que eles são ‘soldados do tráfico’. E, como são presos provisórios, devem ficar perto da família.
Apoio na berlinda
A transferência de presos perigosos para unidades federais é uma das principais bandeiras do secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, para conter ondas de violência. A estratégia ganhou o apoio do Ministério Público e também da Justiça. Só no ano passado, 75 criminosos do Rio eram mantidos em quatro presídios federais.
FONTE: http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/3/invasores_do_hotel_intercontinental_de_volta_a_cidade_152338.html
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