domingo, 21 de novembro de 2010

GOVERNO SÉRGIO CABRAL - SEGURANÇA PÚBLICA: O RIO EM CHAMAS, A POPULAÇÃO ESTÁ EM PÂNICO.

SITE G1:
Motorista relata momentos de pânico em arrastão na Linha Vermelha
Criminosos incendiaram dois veículos na via, no acesso a Duque de Caxias.
Carro da Aeronáutica que passava pelo local foi atingido por tiros de fuzis.
Tássia Thum

Motoristas que passavam pela Linha Vermelha, no início da tarde deste domingo (21), viveram momentos de pânico diante da ação de criminosos que terminou com dois veículos incendiados. Seis homens armados de fuzis incendiaram dois veículos e ainda dispararam várias vezes contra um carro da Aeronáutica. Ninguém ficou ferido.
O ataque ocorreu na via expressa, no acesso a Duque de Caxias, na pista sentido Rodovia Presidente Dutra.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, um terceiro carro, um Corsa, também foi roubado pelos criminosos, mas não foi incendiado.
Ainda segundo a PM, durante a ação, os criminosos dispararam diversas vezes contra um Doblò da Diretoria de Material do Comando da Aeronáutica (Comaer) que passava pelo local. Apesar dos tiros, a PM informou que o militar que dirigia o veículo conseguiu escapar sem ferimentos. Os bombeiros apagaram o fogo dos veículos e não houve feridos.
Testemunha conta detalhes do ataque
Um comerciante, testemunha do crime, contou que cerca de seis homens armados com fuzis, divididos em dois carros, cercaram dois veículos na Linha Vermelha. Os ocupantes dos carros foram obrigados a sair dos veículos e tiveram pertences, como jóias, dinheiro e celulares roubados. A PM confirmou a versão da testemunha.
Após o assalto, os criminosos incendiaram os carros, um Fox e um Prisma, e fugiram em seguida. O comerciante disse que entre as vítimas havia crianças e idosos. Diante do cenário de desespero, muitos motoristas resolveram voltar na contramão.
“As vítimas estavam desesperadas e toda a ação aconteceu muito rápida. Infelizmente, somos reféns do medo e da violência no Rio. Quando eu vi o engarrafamento achei que fosse uma blitz da PM, mas ao perceber os carros incendiados e crianças e idosos chorando, vi que a coisa era grave. Os carros assaltados estavam cheios, com cerca de 4 ou 5 ocupantes cada”, relatou a testemunha.
Após o ataque, a Polícia Militar reforçou o policiamento no trecho, principalmente no acesso a Duque de Caxias.
Nova modalidade de crime
Desde o início do mês de novembro, foram registrados mais de sete ataques de criminosos que terminaram com veículos incendiados. A Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Civil investigam se esta já pode ser considerada uma nova modalidade de crime. O incêndio dos veículos seria para destruir provas contra os criminosos.
A polícia está ouvindo testemunhas e cruzando informações para descobrir se os incêndios estão relacionados a uma determinada facção criminosa.
COMENTO:
O caos que está acontecendo nas ruas do Rio de Janeiro era plenamente previsível diante da seguinte FÓRMULA:
1) A gestão eleitoreira da segurança pública, que passou a agir de forma monocórdia no projeto das UPPs para reeleger o governador, ou seja, a boa técnica foi abandonada por completo e todas as ações passaram a ser direcionadas para encher o Rio de UPPs;
2) A forma de ocupação das comunidades, permitindo a saída pacífica dos traficantes de drogas com suas armas de guerra (fuzis, pistolas, granadas, etc) para outras comunidades, algo inimaginável, mas que foi a solução encontrada para permitir a ocupação de várias comunidades em curto prazo, evitando os confrontos;
3) O não recompletamento do efetivo dos batalhões com a colocação de todos os novos PMs nas novas UPPs inauguradas em série, esvaziando as ruas.
4) A óbvia falta de espaço para todos os traficantes saídos das comunidades ocupadas pelas UPPs atuarem nas bocas das novas comunidades, fazendo com que tivessem que agir nas ruas, praticando assaltos como os recentes arrastões.
Todos estes fatos sempre foram previsíveis.

No nosso espaço comentamos esta realidade seguidamente.
O Rio vive o caos, uma situação anunciada em prosa e verso.
Só não ouviu a música, quem tapou os ouvidos.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

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