Policiais relatam cenas de terror
Dois PMs foram os primeiros a enfrentar grupo de 60 traficantes chefiados por Nem.
‘Em 14 anos de trabalho na Polícia Militar, nunca vi um confronto como aquele nem bandidos tão fortemente armados. Estavam preparados para uma guerra’. A constatação do cabo Luís Cunha, do 23º BPM (Leblon), que estava na primeira patrulha que entrou em confronto com o ‘bonde’ da Rocinha, é reforçada pelo colega de farda, o soldado Augusto Dias: “Mais meio segundo na viatura, estaríamos mortos”. Um dia após a violência nas ruas de São Conrado — com uma mulher morta e seis feridos, entre eles quatro PMs —, os policiais relembraram a ousadia dos criminosos e os dez minutos em que enfrentaram, sozinhos, a fúria de um grupo de 60 traficantes (leia).
‘Em 14 anos de trabalho na Polícia Militar, nunca vi um confronto como aquele nem bandidos tão fortemente armados. Estavam preparados para uma guerra’. A constatação do cabo Luís Cunha, do 23º BPM (Leblon), que estava na primeira patrulha que entrou em confronto com o ‘bonde’ da Rocinha, é reforçada pelo colega de farda, o soldado Augusto Dias: “Mais meio segundo na viatura, estaríamos mortos”. Um dia após a violência nas ruas de São Conrado — com uma mulher morta e seis feridos, entre eles quatro PMs —, os policiais relembraram a ousadia dos criminosos e os dez minutos em que enfrentaram, sozinhos, a fúria de um grupo de 60 traficantes (leia).
- Jornal Extra: Terror na Zona Sul (leia).
- Folha de São Paulo: Dilma defende Sérgio Cabral (leia).
- G1: Tiroteio é registrado por moradores (leia).
- Jornal do Brasil: Tiroteio repercute na imprensa internacional (leia).
- Folha de São Paulo: Dilma defende Sérgio Cabral (leia).
- G1: Tiroteio é registrado por moradores (leia).
- Jornal do Brasil: Tiroteio repercute na imprensa internacional (leia).
- Jornal O Povo do Rio:
Tiros interrompem festa
Comemoração de aniversário termina com jovem e menor mortos e duas mulheres baleadas
Tiros interrompem festa
Comemoração de aniversário termina com jovem e menor mortos e duas mulheres baleadas
ROBERTA TRINDADE
Policiais da 78ª DP (Fonseca) estão tentando identificar os criminosos que entraram atirando na Favela Coronel Leôncio, na Engenhoca, na Zona Norte de Niterói, na madrugada de ontem. O grupo, composto por cerca de cinco homens fortemente armados, chegou na comunidade por volta das 2 horas, no momento em que se comemorava um aniversário na Rua Coronel Leôncio, na localidade conhecida como Fundão. Pelo menos 50 pessoas participavam da festa, que contava com um show de forró. Um dos convidados, identificado como Edpo de Oliveira Costa, 22 anos, foi atingido por mais de 20 tiros de diversos calibres. Ao ouvir os disparos, a estudante Kimberly de Almeida Reis Peçanha, 14, correu com as amigas para se abrigar em uma casa, mas acabou sendo atingida. Baleada nas nádegas, ela ainda chegou a ser socorrida por familiares, que a levaram ao Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, também na Zona Norte, mas não resistiu e morreu ao dar entrada na unidade. Outras duas convidadas da festa também foram para o mesmo hospital: Ilma da Silva de Souza, 39 - baleada no abdômen - e uma mulher não identificada, atingida em uma das mãos.
Investigações
Enquanto a segunda recebeu alta após ser medicada, a primeira foi submetida a uma cirurgia e continuava internada, até a tarde de ontem. De acordo com médicos responsáveis pelo atendimento, ela não corre risco de morte. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) que estiveram no local do crime recolheram 18 cápsulas para fuzil 556 e para pistolas de três calibres diferentes - nove milímetros, 45 e 380. No bolso da calça de Edpo, os agentes encontraram duas pedras de crack. Familiares da vítima informaram que ele era apenas usuário e não tinha qualquer envolvimento com o tráfico de drogas. Qualquer informação que auxilie nas investigações policiais e ajude a Polícia a identificar e localizar os criminosos pode ser repassada através do Disque-Denúncia, no telefone 2253-1177. A Polícia investiga a denúncia de que o crime pode ter sido motivado devido à expulsão de uma moradora da comunidade por traficantes locais, ligados à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). Outra hipótese é de que criminosos da Favela Nova Brasília, também na Engenhoca, cujo comércio de drogas é controlado pela facção rival Comando Vermelho (CV), teriam tentado invadir a comunidade.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Policiais da 78ª DP (Fonseca) estão tentando identificar os criminosos que entraram atirando na Favela Coronel Leôncio, na Engenhoca, na Zona Norte de Niterói, na madrugada de ontem. O grupo, composto por cerca de cinco homens fortemente armados, chegou na comunidade por volta das 2 horas, no momento em que se comemorava um aniversário na Rua Coronel Leôncio, na localidade conhecida como Fundão. Pelo menos 50 pessoas participavam da festa, que contava com um show de forró. Um dos convidados, identificado como Edpo de Oliveira Costa, 22 anos, foi atingido por mais de 20 tiros de diversos calibres. Ao ouvir os disparos, a estudante Kimberly de Almeida Reis Peçanha, 14, correu com as amigas para se abrigar em uma casa, mas acabou sendo atingida. Baleada nas nádegas, ela ainda chegou a ser socorrida por familiares, que a levaram ao Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, também na Zona Norte, mas não resistiu e morreu ao dar entrada na unidade. Outras duas convidadas da festa também foram para o mesmo hospital: Ilma da Silva de Souza, 39 - baleada no abdômen - e uma mulher não identificada, atingida em uma das mãos.
Investigações
Enquanto a segunda recebeu alta após ser medicada, a primeira foi submetida a uma cirurgia e continuava internada, até a tarde de ontem. De acordo com médicos responsáveis pelo atendimento, ela não corre risco de morte. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) que estiveram no local do crime recolheram 18 cápsulas para fuzil 556 e para pistolas de três calibres diferentes - nove milímetros, 45 e 380. No bolso da calça de Edpo, os agentes encontraram duas pedras de crack. Familiares da vítima informaram que ele era apenas usuário e não tinha qualquer envolvimento com o tráfico de drogas. Qualquer informação que auxilie nas investigações policiais e ajude a Polícia a identificar e localizar os criminosos pode ser repassada através do Disque-Denúncia, no telefone 2253-1177. A Polícia investiga a denúncia de que o crime pode ter sido motivado devido à expulsão de uma moradora da comunidade por traficantes locais, ligados à facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP). Outra hipótese é de que criminosos da Favela Nova Brasília, também na Engenhoca, cujo comércio de drogas é controlado pela facção rival Comando Vermelho (CV), teriam tentado invadir a comunidade.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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