Dias desse fui surpreendido por uma pergunta da minha filha a qual me remeteu ao historiador francês Marc Bloch: -“ pai, pra que serve história? –“ A minha resposta foi a mesma do ilustre fundador da Escola dos Annales quando questionado por seu filho sobre o significado do conceito.
Admito que aquela pergunta aparentemente infantil – sobretudo se levado em conta a idade da minha menina (11 anos), - me fez refletir sobre o sentido da história. Existe realmente uma função para a disciplina-mãe? Em que momento ela é importante? Aliás, ela é relevante? Por quê? Por que tantos exemplos vindos das sociedades antigas, clássicas, medievais, modernas ou ainda contemporâneas são reproduzidos em salas de aulas se nada ou quase nada daqueles discursos ou o resultado de suas construções naqueles espaços são aplicados na vida cotidiana das pessoas? Por que o senso comum ainda prevalece em detrimento ao juízo crítico? São perguntas difíceis de serem respondidas, principalmente se levado em conta hoje em dia a facilidade de acesso à informação, mas que algumas pessoas insistem em não perseguir.
Mas também existe o outro lado da moeda, o daquelas pessoas que vêem nas entrelinhas dos discursos; que sonham, mas trabalham para o amadurecimento da sociedade na qual se inserem. É o exército de um homem ou de uma mulher só.
Hoje, passados algumas décadas da leitura de Introdução a História, talvez eu tenha chegado ao pleno entendimento da aparente simples resposta de Marc Bloch ao seu pupilo. É fácil compreender as razões da sociedade do Lácio que formaram uma sociedade marginal ao engessamento da sociedade medieval; é fácil de entender os motivos que levaram o Terceiro Estado a explodir toda aquela estrutura decadente da sociedade cortesã em França; é perfeitamente compreensível os papéis dos panfletários da República, dos tropicalistas e tantos outros. Afinal, “a história é a ciência do homem no tempo”, e o homem de hoje, seguramente é completamente diferente do homem dos tempos havidos. Os valores são outros.
A luta continua
Marcelo Adriano Nunes de Jesus – Professor.
02.AGO.2010
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Admito que aquela pergunta aparentemente infantil – sobretudo se levado em conta a idade da minha menina (11 anos), - me fez refletir sobre o sentido da história. Existe realmente uma função para a disciplina-mãe? Em que momento ela é importante? Aliás, ela é relevante? Por quê? Por que tantos exemplos vindos das sociedades antigas, clássicas, medievais, modernas ou ainda contemporâneas são reproduzidos em salas de aulas se nada ou quase nada daqueles discursos ou o resultado de suas construções naqueles espaços são aplicados na vida cotidiana das pessoas? Por que o senso comum ainda prevalece em detrimento ao juízo crítico? São perguntas difíceis de serem respondidas, principalmente se levado em conta hoje em dia a facilidade de acesso à informação, mas que algumas pessoas insistem em não perseguir.
Mas também existe o outro lado da moeda, o daquelas pessoas que vêem nas entrelinhas dos discursos; que sonham, mas trabalham para o amadurecimento da sociedade na qual se inserem. É o exército de um homem ou de uma mulher só.
Hoje, passados algumas décadas da leitura de Introdução a História, talvez eu tenha chegado ao pleno entendimento da aparente simples resposta de Marc Bloch ao seu pupilo. É fácil compreender as razões da sociedade do Lácio que formaram uma sociedade marginal ao engessamento da sociedade medieval; é fácil de entender os motivos que levaram o Terceiro Estado a explodir toda aquela estrutura decadente da sociedade cortesã em França; é perfeitamente compreensível os papéis dos panfletários da República, dos tropicalistas e tantos outros. Afinal, “a história é a ciência do homem no tempo”, e o homem de hoje, seguramente é completamente diferente do homem dos tempos havidos. Os valores são outros.
A luta continua
Marcelo Adriano Nunes de Jesus – Professor.
02.AGO.2010
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
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