A exposição visceral da violência do Rio de Sérgio Cabral ao vivo e em cores fortes assustou o mundo.
Arautos da sabedoria começaram a espalhar soluções aos quatro ventos, como se a violência urbana do Rio fosse algo que pudesse ser solucionado através de soluções cartesianas.
Infelizmente para todos nós o simples sonho de controlar um pouco essa tragédia ainda está muito distante de nós, considerando que temos problemas crônicos, gravíssimos e que se alimentam mutuamente.
Nesse espaço democrático e politicamente incorreto esses problemas foram citados e analisados incontáveis vezes e evitando ser repetitivo, opto por citar apenas um deles: a corrupção policial sistêmica.
Cidadão, imagine a enorme dificuldade de planejar e operacionalizar qualquer estratégia na área da segurança pública, tendo uma parcela considerável dos operadores, nos mais diversos níveis hierárquicos das Instituições Policiais pronta a se corromper a cada instante.
Eis uma verdade.
Portanto, devo recomendar que qualquer idéia seja exaustivamente analisada, na tentativa de evitar maiores equívocos ainda.
A gravidade da situação no Rio exige que paremos de errar na gestão da segurança pública nacional.
A última idéia sábia foi um desastre: a criação do programa da Força Nacional de Segurança (FNS).
Nada mais inócuo, despropositado e altamente dispendioso que a famosa FNS que esteve passeando no Rio durante a não menos famosa “Batalha do Alemão”.
Arautos da sabedoria começaram a espalhar soluções aos quatro ventos, como se a violência urbana do Rio fosse algo que pudesse ser solucionado através de soluções cartesianas.
Infelizmente para todos nós o simples sonho de controlar um pouco essa tragédia ainda está muito distante de nós, considerando que temos problemas crônicos, gravíssimos e que se alimentam mutuamente.
Nesse espaço democrático e politicamente incorreto esses problemas foram citados e analisados incontáveis vezes e evitando ser repetitivo, opto por citar apenas um deles: a corrupção policial sistêmica.
Cidadão, imagine a enorme dificuldade de planejar e operacionalizar qualquer estratégia na área da segurança pública, tendo uma parcela considerável dos operadores, nos mais diversos níveis hierárquicos das Instituições Policiais pronta a se corromper a cada instante.
Eis uma verdade.
Portanto, devo recomendar que qualquer idéia seja exaustivamente analisada, na tentativa de evitar maiores equívocos ainda.
A gravidade da situação no Rio exige que paremos de errar na gestão da segurança pública nacional.
A última idéia sábia foi um desastre: a criação do programa da Força Nacional de Segurança (FNS).
Nada mais inócuo, despropositado e altamente dispendioso que a famosa FNS que esteve passeando no Rio durante a não menos famosa “Batalha do Alemão”.
O governo federal não se cansa de oferecê-la como se estivesse ajudando na solução, enquanto a sua Polícia Federal fica ausente do Rio.
Hoje fiquei assustado quando ouvi que uma autoridade brasileira via com bons olhos a fusão das policiais estaduais, uma idéia aterradora.
Um bom oculista é o que recomendo para essa excelência.
Sinceramente, temos que aprender a levar a sério o interesse público e a gestão do dinheiro público, o nosso dinheiro, o que significa dizer que os serviços públicos precisam funcionar de forma adequada.
Por favor, promover a fusão de duas polícias bicentenárias e muito diferentes é simplesmente impossível, esqueçam essa idéia, nenhuma delas aceitará ser absorvida pela outra, criaremos um problema em nível nacional intransponível.
Excelências, pensem de forma pragmática em transformar o inteiramente ineficaz modelo policial brasileiro em um modelo semelhante ao adotado no mundo civilizado, onde existe uma pluralidade de polícias em alguns países, porém todas realizam o CICLO COMPLETO com a atuação dividida por área geográfica.
Sonhem com um Ministério Público, com um Departamento de Polícia Técnico-Científica independente e com Corregedorias de Polícia exercendo o controle da atividade policial.
E não esqueçam o primordial, valorizem os policiais e forneçam as adequadas condições de trabalho, pois sem isso nenhum modelo funciona positivamente.
Isso sim seria caminhar para o futuro na busca de um sistema policial moderno e que possa servir e proteger à população brasileira.
Não podemos continuar errando na gestão da segurança pública, caso contrário, o crime e a banda podre das polícias prosperarão cada vez mais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
Hoje fiquei assustado quando ouvi que uma autoridade brasileira via com bons olhos a fusão das policiais estaduais, uma idéia aterradora.
Um bom oculista é o que recomendo para essa excelência.
Sinceramente, temos que aprender a levar a sério o interesse público e a gestão do dinheiro público, o nosso dinheiro, o que significa dizer que os serviços públicos precisam funcionar de forma adequada.
Por favor, promover a fusão de duas polícias bicentenárias e muito diferentes é simplesmente impossível, esqueçam essa idéia, nenhuma delas aceitará ser absorvida pela outra, criaremos um problema em nível nacional intransponível.
Excelências, pensem de forma pragmática em transformar o inteiramente ineficaz modelo policial brasileiro em um modelo semelhante ao adotado no mundo civilizado, onde existe uma pluralidade de polícias em alguns países, porém todas realizam o CICLO COMPLETO com a atuação dividida por área geográfica.
Sonhem com um Ministério Público, com um Departamento de Polícia Técnico-Científica independente e com Corregedorias de Polícia exercendo o controle da atividade policial.
E não esqueçam o primordial, valorizem os policiais e forneçam as adequadas condições de trabalho, pois sem isso nenhum modelo funciona positivamente.
Isso sim seria caminhar para o futuro na busca de um sistema policial moderno e que possa servir e proteger à população brasileira.
Não podemos continuar errando na gestão da segurança pública, caso contrário, o crime e a banda podre das polícias prosperarão cada vez mais.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
Ex-CORREGEDOR INTERNO
5 comentários:
Caro Coronel Paul escrevo-lhe estarrecido com oestado de calamidade em se encontra o noso estado e,o noso governador DEMONIOCRÀTICO ,isto não é erro ortografico é DEMONIOCRÁTICO,não está nem aí.BOM seria se a população fosse às ruas participar domingo o direito de ter uma polícia de pais desenvolvido pois,a Segurança Pública é a maior obra social que a populaçao precisa e,o Presidente da República ofereceu a ajuda de que o estado precisar então entende-se que se o governador quiser dar um aumento justo para os policiais e demais funcionáriosnão haverá qualquer dificuldade.Vejo ainda a mídia dando espça a pensadores de plantão e policiólogos que na verdade são sociólogos frustados que sem conhecimento dos problemas da área de segurança ficam vendendo ilusões .A polícia do Rio de Janeiro é com certesa a melor polícia do mundo mas na verda de é a PMAL,maltratada por nossos superiores híerárquicos,govrnantes e a populaçao em sua grade maioria e que só dávalor aos policiais, quando dêles precisam.COLOQUEM AUI A SCOT LAN YARD,POLICIA ISRRAELENSE, e até o FBI com este salário irrissório ,com armamento obsoleto ,sem apoio da população e dos governantes nesta guerra civil que é o rio de janeiro e aí veriamos êles correrem tanto que seus calcanhares iriam bater em seus traseiros .
A população precisa na verdade saber é que: MUITS FILHOS DE POLICIAIS AGUARDAM A MUITO TEMPO SEUS PAIS VOLTAREM PARA CASA.ISTO NUNCA MAIS IRÁ ACONTECER ,POIS, ÊLES FORAM MORTOS POR BALAS ASSASSÍNAS DEFENDENDO GOVERNANTES E SOCIEDADE QUE NUMCA OS DEU VALOR.
SEM CONTAR OS ORAOS DE PAIS VIVOS;FILHOS DE POLICIAIS FERIDO EM COMBATE E QUE ENCONTRAM-SE COM SÉRIAS LESÕES,MUITOS DÊLES VIVENDO DE FORMA VEGETATIVA ABANDONADOS PELOS GOVERNANTES,SOCIEDADE E PELA BI-SECULAR POLÌCIA.
No epicentro deste aranzal de atos de violência e corrupção cabe questionar: e o ciclo de palestras com os "próceres" em corrupção, a quantas anda?
Sr.Cel.Paúl:
Ao mcjsf :
Compungida, dado o teor do informe, devo relatar que os "próceres" estavam em visitação a terra de Noel Rosa, quando deu-se a "Invasão de Macacos/S.João", e/ou vice versa.
Diante de tal fato, e na observância de atos delituosos conferidos a magnânimos expoentes deste país... "Ralaram", mermão!
Abraços fraternos,
CHRISTINA ANTUNES FREITAS
Deu no Ancelmo.Com
Os viajantes
Cabral e Aécio estavam juntos ontem no congresso da Associação Brasileira de Viagens.
Sem querer antecipar temas da coluna “Nhenhenhém”, faz sentido. Com todo o respeito.
Boa, Dna CHRISTINA.
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