(Marcus Vini - O Globo)O novo chefe da Polícia Civil, delegado Allan Turnowski, começou a sua gestão atacando alguns dos principais problemas da Instituição:
1) Desvio de função – A Polícia Civil irá focar na sua missão constitucional, a investigação dos delitos, portanto, devemos esperar menos mega-operações, cada uma caríssima.
2) Corregedoria Interna – A Corregedoria será reforçada, medida essencial para combater os inúmeros desvios de conduta.
3) Taxa de elucidação de homicídios – O objetivo será aumentar a elucidação de crimes, considerando que atualmente, de cada 100 homicídios ocorridos no Rio de Janeiro, menos de 2 são esclarecidos. Uma taxa de elucidação de 1,3%, sem dúvida, estimula a prática criminosa, com a quase total certeza da impunidade (clique e leia).
Ele ainda não tratou do grave problema da ascensão profissional na Polícia Civil, que não possui uma estrutura organizada militarmente, o que por si só ajudaria a equacionar o problema. Esse problema provoca grande descontentamento interno, com a preterição dos Policiais Civis de carreira.
E, ontem, o jornal O Globo flagrou um dos mais sérios problemas da bicentenária Polícia Civil do Rio de Janeiros, os “Xs”.
A polícia investigativa precisa ter seus informantes, pessoas captadas de locais onde o crime prospera, ou mesmo, integrantes de menor notoriedade das estruturas criminosas.
Isso é fundamental, principalmente, quando os próprios policiais não são treinados adequadamente para participarem de “infiltrações”, realizando tais ações no modelo “ensaio e erro”.
Sem dúvida, a missão do Policial Civil – o Investigador -, é extremamente perigosa, com sério risco de morte, quando infiltrado em organizações criminosas.
Homens e mulheres que arriscam a vida em troca de salários famélicos.
Historicamente, a Polícia Civil tem recrutado mal os seus auxiliares, sendo o caso mais recente o do delegado Marcos Neves, que resolveu combater um grupo de milicianos, empregando o outro grupo.
O miliciano que atende por “Chico Bala” foi flagrado com camiseta da Polícia Civil, portando um fuzil, no interior de uma viatura ostensiva da Instituição.
Um caso gravíssimo que deve estar sendo apurado pela nova Corregedoria da Polícia Civil.
Os famosos “Xs” podem ser criminosos, Policiais Militares, Bombeiros Militares, Guardas Municipais, Agentes Penitenciários, etc.
Um verdadeiro exército de “Brancaleone”.
A existência dos “Xs” exige que o cidadão de bem, ao ser abordado por uma equipe da Polícia Civil, deva educadamente e no momento oportuno, solicitar a identificação dos agentes policiais, caso contrário pode ser “esculachado” por um desses “Xs”.
Na foto, portanto um fuzil, um “X” tenta abrir caminho para uma viatura da Polícia Civil, entre os fiéis de São Jorge, estando em cima do capô.
Mais um caso para a nova Corregedoria Interna.
O delegado Allan Turnowski também já teve que exercer o seu lado político, quando pediu desculpas pelo fato de viaturas da Polícia Civil terem sido estacionadas irregularmente, por ocasião da sua posse (clique e leia).
1) Desvio de função – A Polícia Civil irá focar na sua missão constitucional, a investigação dos delitos, portanto, devemos esperar menos mega-operações, cada uma caríssima.
2) Corregedoria Interna – A Corregedoria será reforçada, medida essencial para combater os inúmeros desvios de conduta.
3) Taxa de elucidação de homicídios – O objetivo será aumentar a elucidação de crimes, considerando que atualmente, de cada 100 homicídios ocorridos no Rio de Janeiro, menos de 2 são esclarecidos. Uma taxa de elucidação de 1,3%, sem dúvida, estimula a prática criminosa, com a quase total certeza da impunidade (clique e leia).
Ele ainda não tratou do grave problema da ascensão profissional na Polícia Civil, que não possui uma estrutura organizada militarmente, o que por si só ajudaria a equacionar o problema. Esse problema provoca grande descontentamento interno, com a preterição dos Policiais Civis de carreira.
E, ontem, o jornal O Globo flagrou um dos mais sérios problemas da bicentenária Polícia Civil do Rio de Janeiros, os “Xs”.
A polícia investigativa precisa ter seus informantes, pessoas captadas de locais onde o crime prospera, ou mesmo, integrantes de menor notoriedade das estruturas criminosas.
Isso é fundamental, principalmente, quando os próprios policiais não são treinados adequadamente para participarem de “infiltrações”, realizando tais ações no modelo “ensaio e erro”.
Sem dúvida, a missão do Policial Civil – o Investigador -, é extremamente perigosa, com sério risco de morte, quando infiltrado em organizações criminosas.
Homens e mulheres que arriscam a vida em troca de salários famélicos.
Historicamente, a Polícia Civil tem recrutado mal os seus auxiliares, sendo o caso mais recente o do delegado Marcos Neves, que resolveu combater um grupo de milicianos, empregando o outro grupo.
O miliciano que atende por “Chico Bala” foi flagrado com camiseta da Polícia Civil, portando um fuzil, no interior de uma viatura ostensiva da Instituição.
Um caso gravíssimo que deve estar sendo apurado pela nova Corregedoria da Polícia Civil.
Os famosos “Xs” podem ser criminosos, Policiais Militares, Bombeiros Militares, Guardas Municipais, Agentes Penitenciários, etc.
Um verdadeiro exército de “Brancaleone”.
A existência dos “Xs” exige que o cidadão de bem, ao ser abordado por uma equipe da Polícia Civil, deva educadamente e no momento oportuno, solicitar a identificação dos agentes policiais, caso contrário pode ser “esculachado” por um desses “Xs”.
Na foto, portanto um fuzil, um “X” tenta abrir caminho para uma viatura da Polícia Civil, entre os fiéis de São Jorge, estando em cima do capô.
Mais um caso para a nova Corregedoria Interna.
O delegado Allan Turnowski também já teve que exercer o seu lado político, quando pediu desculpas pelo fato de viaturas da Polícia Civil terem sido estacionadas irregularmente, por ocasião da sua posse (clique e leia).
E ainda, demonstrou a sua força ao afirmar que vai analisar a disponibilização dos dados da Polícia Civil no portal da segurança.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
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