Brasileiro, não existe um único dia em que você abra o jornal ou ligue a televisão, que não se depare com mais uma matéria sobre o "escândalo das passagens aéreas pagas com o dinheiro público".
A quantidade é tão grande que acabamos por considerar que poucos não foram beneficiados com tal ilegalidade.
Ilegalidade, sim, além da imoralidade.
E por que afirmo que tal prática é ilegal?
Simples, isso caracteriza a malversação do dinheiro público.
Chega a cheirar mal a alegação de parlamentares que afirmam que as normas não são claras, por isso, distribuíram passagens entre familiares e amigos.
Creio que eles pensam que todos nós somos "BOBALHÕES DA CORTE".
Como alguém que sabe ler e escrever, "pode achar" que é lícito que o dinheiro público pague passagens para familiares e amigos?
Será que alguém é tão ignorante?
Certamente, não, na verdade estão apostado na "nossa ignorância".
Portanto, salvo melhor juízo, respeitando todas as opiniões contrárias, o Ministério Público deve agir, em defesa dos interesses de milhões e milhões de brasileiros que não voam pelo mundo.
Entretanto, devemos "tentar" sermos justos, não são só os parlamentares que viajaram e viajam acompanhados de familiares.
O presidente Lula faz isso toda hora, a tal ponto da imprensa estranhar e noticiar com destaque, a ausência da primeira dama em uma das recentes viagens.
Quem paga as passagens aéreas da nossa primeira dama?
O presidente Lula ou nós?
E buscando ainda uma justiça mais ampla, considerando que no Rio de Janeiro, tanto o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), quanto o prefeito Eduardo Paes (PMDB), gostam de viajar, sobretudo, acompanhando o presidente Lula.
Perguntado a respeito das muitas viagens, o governador alegou que tem que "vender o Rio".
No bom sentido, tudo bem, porém quando se faz acompanhar da primeira dama, quem paga as passagens?
O governador Sérgio Cabral ou nós?
Isso deve ser muito bem explicado, comprovado documentalmente.
Se existe uma brecha para que sejamos nós, já passou a hora de "lacramos" esse verdadeiro buraco negro.
A transparência governamental com o nosso dinheiro é indispensável, ela é imperiosa, não podem existir lacunas ou entrelinhas, caso contrário, o próprio governante acaba ficando exposto, diante da "farra das passagens".
Por exemplo, os filhos do prefeito Eduardo Paes estão em viagem pela Disney, um mal intencionado pode levantar suspeitas, causando mal estar, embora todos nós tenhamos certeza que as passagens foram pagas pelo prefeito.
Transparência é tudo, evita inclusive boatos maldosos.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
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