O GLOBO:
Plantão Publicada em 14/03/2009 às 20h54m.
Plantão Publicada em 14/03/2009 às 20h54m.
SÃO PAULO - Uma tenente-coronel foi presa suspeita de liderar um esquema de arrecadação de propina em quatro cidades da Grande São Paulo. Elizabete Soliman, que chegou ao segundo posto mais alto da PM, chefiava uma quadrilha que extorquia dinheiro de donos de máquinas caça níqueis, donos de bingos e de transportes clandestinos. Ela foi levada para a corregedoria da Polícia Militar na capital. A promotora Eliana Passareli disse que Elizabete recebia por mês R$ 30 mil com o esquema.
- Ela tinha como benefício, por mês, cerca de 30 mil, mas nunca em conta própria, sempre em conta de terceiros, sempre trocando cheques, recebendo dinheiro vivo -disse Eliana Passareli.
O esquema funcionava em Guarulhos, Arujá, Itaquaquecetuba e Santa Isabel. As investigações indicam também a participação do major Altair do Carmo Silva, que também foi preso. Até agora, 10 policiais foram detidos acusados de envolvimento no esquema. Outros seis estão sendo investigados. Policiais da Corregedoria estiveram neste sábado na casa de todos eles em busca de mais provas.
- Eu não vou me surpreender se aparecerem mais policiais militares envolvidos. Eu torço para que não tenha, mas não vai me surpreender - afirmou Wagner César Gomes Oliveira, comandante do policiamento de Guarulhos.
As investigações começaram há um ano. Em troca de redução de pena, a chamada delação premiada, o tenente Antonio Domingos de Souza Neto, contou detalhes do suposto esquema. Ele disse que o major Altair Silva propôs a ele o recebimento de R$ 1,5 mil por mês para ele não interferir na fiscalização de máquinas caça-níqueis na cidade de Arujá. Ele afirmou ainda que a tenente-coronel recebeu vantagens indevidas, mas não soube precisar o valor do pagamento.
A tenente-coronel comandava o 31º Batalhão de Polícia Militar de Guarulhos. Ela foi afastada das funções justamente por causa da investigação. Antes de ser presa, Elisabete Soliman trabalhava no comando de policiamento da capital em São Paulo cumprindo funções administrativas. O comandante do policiamento de Guarulhos disse que a tenente-coronel não tem envolvimento com desvio de cargas apreendidas. A suspeita é de que esse crime tenha sido feito pelos outros policiais que estão presos.
- Ela tinha como benefício, por mês, cerca de 30 mil, mas nunca em conta própria, sempre em conta de terceiros, sempre trocando cheques, recebendo dinheiro vivo -disse Eliana Passareli.
O esquema funcionava em Guarulhos, Arujá, Itaquaquecetuba e Santa Isabel. As investigações indicam também a participação do major Altair do Carmo Silva, que também foi preso. Até agora, 10 policiais foram detidos acusados de envolvimento no esquema. Outros seis estão sendo investigados. Policiais da Corregedoria estiveram neste sábado na casa de todos eles em busca de mais provas.
- Eu não vou me surpreender se aparecerem mais policiais militares envolvidos. Eu torço para que não tenha, mas não vai me surpreender - afirmou Wagner César Gomes Oliveira, comandante do policiamento de Guarulhos.
As investigações começaram há um ano. Em troca de redução de pena, a chamada delação premiada, o tenente Antonio Domingos de Souza Neto, contou detalhes do suposto esquema. Ele disse que o major Altair Silva propôs a ele o recebimento de R$ 1,5 mil por mês para ele não interferir na fiscalização de máquinas caça-níqueis na cidade de Arujá. Ele afirmou ainda que a tenente-coronel recebeu vantagens indevidas, mas não soube precisar o valor do pagamento.
A tenente-coronel comandava o 31º Batalhão de Polícia Militar de Guarulhos. Ela foi afastada das funções justamente por causa da investigação. Antes de ser presa, Elisabete Soliman trabalhava no comando de policiamento da capital em São Paulo cumprindo funções administrativas. O comandante do policiamento de Guarulhos disse que a tenente-coronel não tem envolvimento com desvio de cargas apreendidas. A suspeita é de que esse crime tenha sido feito pelos outros policiais que estão presos.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
