O GLOBO:
RELATÓRIOS DO SNI ACUSAM BRIZOLA E CÉSAR MAIA DE RECEBEREM PROPINA DE EMPRESAS DE ÔNIBUS.
RELATÓRIOS DO SNI ACUSAM BRIZOLA E CÉSAR MAIA DE RECEBEREM PROPINA DE EMPRESAS DE ÔNIBUS.
BRASÍLIA – Em plena abertura política a ditadura militar acionou seus esquemas de espionagem para vigiar o primeiro governo de Leonel Brizola (PDT) no Rio, eleito em 1982. Os relatórios do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) acusam o pedetista de corrupção e dizem que havia “caixinhas” pagas pelas empresas de ônibus e pelos bicheiros.
De acordo com informe de 1985 da Marinha, a propina paga pelas empresas de ônibus chegou a Cr$ 500 milhões – R$ 980 mil em valores de hoje – e era administrada pelo então Secretário de Fazenda César Maia, como informa a reportagem de Bernardo Mello Franco, publicada na edição de O Globo deste domingo. (clique e leia).
Brasileiros, mais uma vez, recebemos notícias sobre as famosas “caixinhas” envolvendo a política e o crime.
A contravenção do denominado “jogo dos bichos” não saí da mídia neste início de ano. A primeira referência foi feita por ocasião dos desfiles do sambódromo, quando o Estado, através do Secretário de Segurança José Mariano Beltrame, afirmou que o envolvimento da Liga das Escolas de Samba (LIESA) com os contraventores do “jogo dos bichos” era histórico.
Eu concordo com o Secretário Beltrame, porém, lamento que apesar do Estado conhecer tal realidade, o Presidente Lula, o Governador Sérgio Cabral, o Prefeito Eduardo Paes e respectivos familiares (esposas, pelo menos) usufruíram das mordomias de um camarote no sambódromo, possivelmente patrocinado pela LIESA.
Isso precisa ser esclarecido com urgência, inclusive com a apresentação de documentos, comprovando que não foi a LIESA que alugou o camarote, que pagou pela alimentação servida e pela decoração.
O silêncio do Estado é assustador, considerando que quem cala consente, como ensina o dito popular.
Pode ser lido como um sinal de envolvimento do PODER POLÍTICO com o CRIME!
Além deste fato, também precisa ser esclarecido com quem a Rede Globo de Televisão celebrou o contrato para a transmissão dos mesmos desfiles, considerando que as Organizações Globo sabiam do envolvimento da LIESA com os contraventores, como O Globo publicou através de uma reportagem de Sérgio Ramalho.
O silêncio das Organizações Globo pode indicar um envolvimento com a LIESA, com quem teria celebrado o contrato.
Brasileiro, precisamos cobrar tais respostas!
E voltando a matéria.
Nós que estamos no serviço público há mais de 33 (trinta e três) anos já ouvimos muito falar em “caixinhas” e em “malas pretas”, ambas relacionadas com a corrupção política e a corrupção policial.
Nas décadas de setenta e oitenta ouvíamos sobre as “malas” do “jogo dos bichos”, das "empresas de ônibus", basicamente.
De acordo com informe de 1985 da Marinha, a propina paga pelas empresas de ônibus chegou a Cr$ 500 milhões – R$ 980 mil em valores de hoje – e era administrada pelo então Secretário de Fazenda César Maia, como informa a reportagem de Bernardo Mello Franco, publicada na edição de O Globo deste domingo. (clique e leia).
Brasileiros, mais uma vez, recebemos notícias sobre as famosas “caixinhas” envolvendo a política e o crime.
A contravenção do denominado “jogo dos bichos” não saí da mídia neste início de ano. A primeira referência foi feita por ocasião dos desfiles do sambódromo, quando o Estado, através do Secretário de Segurança José Mariano Beltrame, afirmou que o envolvimento da Liga das Escolas de Samba (LIESA) com os contraventores do “jogo dos bichos” era histórico.
Eu concordo com o Secretário Beltrame, porém, lamento que apesar do Estado conhecer tal realidade, o Presidente Lula, o Governador Sérgio Cabral, o Prefeito Eduardo Paes e respectivos familiares (esposas, pelo menos) usufruíram das mordomias de um camarote no sambódromo, possivelmente patrocinado pela LIESA.
Isso precisa ser esclarecido com urgência, inclusive com a apresentação de documentos, comprovando que não foi a LIESA que alugou o camarote, que pagou pela alimentação servida e pela decoração.
O silêncio do Estado é assustador, considerando que quem cala consente, como ensina o dito popular.
Pode ser lido como um sinal de envolvimento do PODER POLÍTICO com o CRIME!
Além deste fato, também precisa ser esclarecido com quem a Rede Globo de Televisão celebrou o contrato para a transmissão dos mesmos desfiles, considerando que as Organizações Globo sabiam do envolvimento da LIESA com os contraventores, como O Globo publicou através de uma reportagem de Sérgio Ramalho.
O silêncio das Organizações Globo pode indicar um envolvimento com a LIESA, com quem teria celebrado o contrato.
Brasileiro, precisamos cobrar tais respostas!
E voltando a matéria.
Nós que estamos no serviço público há mais de 33 (trinta e três) anos já ouvimos muito falar em “caixinhas” e em “malas pretas”, ambas relacionadas com a corrupção política e a corrupção policial.
Nas décadas de setenta e oitenta ouvíamos sobre as “malas” do “jogo dos bichos”, das "empresas de ônibus", basicamente.
A propina estaria relacionada com a NÃO REPRESSÃO.
O tempo passou e começamos a ouvir sobre “malas” mais modernas, como: a dos caça-níqueis, do tráfico de drogas, do transporte clandestino, e mais recentemente, das milícias.
Tais “boatos” sempre existiram, bem como, a alegação a respeito do destino das maiores malas: o Palácio Guanabara, a ALERJ, a Câmara de Vereadores, poder judiciário, partidos políticos, a cúpula da Segurança Pública, a cúpula da Polícia Militar e a cúpula da Polícia Civil, eram os destinos mais citados.
O “homem da mala”, diziam, passearia por vários gabinetes, bebendo o uísque mais caro.
Certa feita, ouvimos que as “malas” precisavam ser entregues, pois causava problemas quando uma “autoridade” não aceitava receber, isso era como romper um grande acordo, desafiar uma grande máfia.
Cabeças teriam rolado diante de negativas no recebimento.
Obviamente, as “folclóricas malas” seriam entregues com todo cuidado e sempre com a intermediação de terceiros (homem da mala), para não expor diretamente a “autoridade” beneficiada.
Brasileiros, isso é tudo fantasia, não passam de folclore, as malas do “jogo dos bichos”, das maquininhas, do tráfico de drogas, do transporte clandestino, das empresas de ônibus e das milícias.
A propina paga aos fiscais de toda natureza também é lero-lero.
A corrupção não está institucionalizada no Brasil, não se preocupem.
Uma prova é a repressão ao “jogo dos bichos”, no estado do Rio de Janeiro, onde não existe um “ponto de bicho” em cada esquina.
As nossas ruas não estão ocupadas totalmente pelo “transporte clandestino”.
As milícias não dominam vários territórios do estado do Rio de Janeiro.
As “maquininhas” não estão instaladas nos quatro cantos do estado.
Os ônibus são multados, quando cometem infrações de trânsito, em cada cruzamento do estado, como o leitor já deve ter presenciado incontáveis vezes.
O tempo passou e começamos a ouvir sobre “malas” mais modernas, como: a dos caça-níqueis, do tráfico de drogas, do transporte clandestino, e mais recentemente, das milícias.
Tais “boatos” sempre existiram, bem como, a alegação a respeito do destino das maiores malas: o Palácio Guanabara, a ALERJ, a Câmara de Vereadores, poder judiciário, partidos políticos, a cúpula da Segurança Pública, a cúpula da Polícia Militar e a cúpula da Polícia Civil, eram os destinos mais citados.
O “homem da mala”, diziam, passearia por vários gabinetes, bebendo o uísque mais caro.
Certa feita, ouvimos que as “malas” precisavam ser entregues, pois causava problemas quando uma “autoridade” não aceitava receber, isso era como romper um grande acordo, desafiar uma grande máfia.
Cabeças teriam rolado diante de negativas no recebimento.
Obviamente, as “folclóricas malas” seriam entregues com todo cuidado e sempre com a intermediação de terceiros (homem da mala), para não expor diretamente a “autoridade” beneficiada.
Brasileiros, isso é tudo fantasia, não passam de folclore, as malas do “jogo dos bichos”, das maquininhas, do tráfico de drogas, do transporte clandestino, das empresas de ônibus e das milícias.
A propina paga aos fiscais de toda natureza também é lero-lero.
A corrupção não está institucionalizada no Brasil, não se preocupem.
Uma prova é a repressão ao “jogo dos bichos”, no estado do Rio de Janeiro, onde não existe um “ponto de bicho” em cada esquina.
As nossas ruas não estão ocupadas totalmente pelo “transporte clandestino”.
As milícias não dominam vários territórios do estado do Rio de Janeiro.
As “maquininhas” não estão instaladas nos quatro cantos do estado.
Os ônibus são multados, quando cometem infrações de trânsito, em cada cruzamento do estado, como o leitor já deve ter presenciado incontáveis vezes.
Brasileiro, tais denúncias não passam de boatos.
Assim sendo, talvez não seja mesmo necessário esclarecer quem pagou as mordomias do Presidente Lula, do Governador Sérgio Cabral, do Prefeito Eduardo Paes e respectivos familiares no sambódromo.
Certamente, não foi a LIESA.
Nem foi a LIESA que celebrou contrato com as Organizações Globo.
Fico por aqui, feliz, por viver em um país onde a corrupção, a política e o poder público não convivem na mesma mesa.
E por falar em mesa, vou almoçar, na companhia do papai noel e do coelhinho da páscoa.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO
Assim sendo, talvez não seja mesmo necessário esclarecer quem pagou as mordomias do Presidente Lula, do Governador Sérgio Cabral, do Prefeito Eduardo Paes e respectivos familiares no sambódromo.
Certamente, não foi a LIESA.
Nem foi a LIESA que celebrou contrato com as Organizações Globo.
Fico por aqui, feliz, por viver em um país onde a corrupção, a política e o poder público não convivem na mesma mesa.
E por falar em mesa, vou almoçar, na companhia do papai noel e do coelhinho da páscoa.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO