quarta-feira, 18 de março de 2009

BELTRAME ATACA BAIXO SALÁRIO DA PM E ABRE CRISE COM CABRAL.

O Jornal do Brasil publica reportagem sobre a declaração do Secretário de Segurança na ALERJ, quando disse que não puniria o "bico" dos policiais.

"A lua de mel entre o governador Sérgio Cabral e o secretário de Segurança Pública José Mariano BELTRAME parece estar abalada".

Leia a reportagem:
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/03/17/e170323975.asp

Destaco:
- "Serei suficientemente sincero para afirmar que não combaterei o bico, pelo menos enquanto o estado não remunerar melhor os profissionais de segurança - atacou Beltrame que, ao assumir o cargo, junto com Cabral, recebeu a promessa de que a política de segurança passaria por profundas reformas, entre elas a melhoria salarial dos policiais".

O Deputado Estadual Marcelo Freixo (PSOL) afirmou:
- "Espero que o secretário não seja punido pelo governador Sérgio Cabral, pois ele apenas relatou algo que está bem explícito aos olhos da sociedade - defendeu o deputado chamando atenção para o salário da PM, o mais baixo do país.

Por meio de sua assessoria, o governador tentou apaziguar o desconforto gerado pelas declarações do secretário:
- "Isso não é uma crítica. O Beltrame pensa como o governador. Porém, não há condição de conceder um aumento salarial, mas toda a disciplina militar deve ser seguida. A declaração do secretário está correta, não é uma crítica ao governo, disse a assessoria de Cabral".
Em outras palavras: Policial Militar, cale-se!
O Deputado Estadual Paulo Ramos (PDT) declarou a respeito da relação do poder público com a LIESA:
- "Sabemos que a Liga das Escolas de Samba (LIESA), controlada por estas pessoas, recebe recursos federais, estaduais e municipais. Por que, então, punir aqueles que estão trabalhando honestamente para complementar a renda? Nos camarotes estavam o Presidente da República, governador e prefeito, todos condizentes com as irregularidades que mantêm o carnaval".
A "caixa preta" do sambódromo precisa ser totalmente aberta, caso contrário, ficará evidente a relação entre o poder público (políticos) e a LIESA, o que não pode ser tolerado.
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CORONEL BARBONO