Publicada em 09/03/2008 às 15:56
Presidente da OAB critica política de segurança do Rio
Presidente da OAB critica política de segurança do Rio
O Globo Online
"BRASÍLIA e RIO - Ao comentar a violência da polícia do Rio de Janeiro, que mata 327% mais que a de São Paulo, conforme publicou o jornal O Globo deste domingo ( clique aqui e leia a íntegra na edição digital - somente para assinantes ), o presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, criticou a política de segurança pública do estado. Ele disse que a polícia de São Paulo investiu no aprimoramento dos métodos de atuação e na melhoria da formação dos policiais.
- É bom lembrar que a polícia de São Paulo operou investimentos e mudanças em sua estrutura e em seus métodos, que explicam, ao menos em parte, as diferenças com a polícia do Rio de Janeiro. Aumento do tempo de treinamento dos policiais de 1 para 2 anos - no Rio, esse prazo foi diminuído para 6 meses -; melhoria da formação, com áreas de inteligência, técnicas de abordagem, melhor distribuição do policiamento - distribuído a partir de mapas semanais da criminalidade; investimentos na área de monitoramento científico da segurança pública. Enquanto a política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro resumir-se à política de enfrentamento militar, o índice de letalidade - mortes de civis e policiais - tende a aumentar - disse.
De acordo com a reportagem do Globo, uma análise dos autos de resistência - mortes em supostos confrontos com policiais - registrados de janeiro a setembro de 2007 no Rio revela que a PM fluminense matou 1.245 pessoas, 327,8% mais do que a paulista, responsável por 291 casos no mesmo período. A situação não melhora quando se compara a taxa de mortos por grupo de mil policiais. No Rio, onde a tropa tem 38,5 mil homens, o índice foi de 32,3 casos. Isso é quase dez vezes mais que a taxa registrada em São Paulo - 3,5 -, onde a corporação conta com 84,3 mil integrantes.
Isolada no topo do ranking nacional dos autos de resistência, a PM fluminense reflete, segundo especialistas consultados pelo GLOBO, a insistência numa política de confronto ( A política de confronto da PM do Rio está reduzindo a criminalidade? Opine ). O que também pode explicar o elevado número de registros em ações de policiais civis, comparando-se com os dados da corporação paulista. Nos primeiros nove meses do ano passado, a Polícia Civil do Rio, com um quadro de 10,3 mil homens, contabilizou 42 mortes em supostos confrontos, o que dá uma taxa de 4,1 casos para cada grupo de mil agentes. Em São Paulo, onde a corporação conta com 39,3 mil policiais, foram registrados 19 casos (uma taxa de 0,5)."
A SOCIEDADE FLUMINENSE NÃO TEM ALTERNATIVA OU COBRA E PROVOCA A MUDANÇA DO MODELO DE SEGURANÇA PÚBLICA, OU CONVIVERÁ ETERNAMENTE COM A INSEGURANÇA.
JUNTOS SOMOS FORTES!
POVO FLUMINENSE E POLÍCIA!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
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