Na manhã desta terça-feira um cidadão fluminense foi sepultado, no Cemitério Parque Jardim da Saudade, mais uma vítima dessa violência com a qual somos obrigados a conviver, dia após dia.
Uma violência que nos ameaça em todos os horários e em todos os lugares, nenhum de nós está a salvo dessa criminalidade violenta, que nos oprime e nos afasta da cidadania.
Uma criminalidade violenta totalmente fora de controle e fruto da ausência de políticas públicas em várias áreas da vida social.
Governantes se sucedem, eleição após eleição, todos com suas “políticas” para controlar a violência e esse “monstro” continua crescendo de forma geométrica, ceifando vidas.
Hoje, um cidadão fluminense vítima dessa violência foi sepultado, um Policial Militar, enlutando seus familiares e seus amigos.
Tinha 41 anos, Sargento de Polícia e sepultado foi transformado em uma Bandeira Nacional, que a família levou para casa, além da dor.
Teve honras militares e no seu sepultamento compareceram autoridades da área da Segurança Pública, prestando as últimas homenagens a esse herói social.
E quantas vezes esse quadro se repetiu nos últimos anos?
Centenas de vezes!
E até quando esse quadro se repetirá?
Eis uma pergunta difícil de responder, considerando que no Rio de Janeiro, vulgarizamos a morte de policiais, uma tragédia que parece ser o fato mais natural e corriqueiro dessa cidade maravilhosa.
Um, dois, três Policiais morrem em um único dia e daí...
Cidadão Fluminense, a morte de um Policial é uma tragédia social, tendo em vista que com a sua morte, todos nós, perdemos um servidor público que oferecia a sua vida em defesa da nossa vida.
Cada um de nós precisa entender e aprender a real dimensão da morte de um Policial, a morte de um herói social e enquanto isso não for uma realidade, nunca teremos uma segurança pública que controle a criminalidade violenta.
E quando digo que vulgarizamos a morte de policiais, incluo a nós mesmos, os policiais.
Morremos em quantidade tão expressiva que banalizamos a nossa própria morte, comparecendo a inúmeros enterros ao longo de nossa vida profissional.
E por que morremos?
Eis uma pergunta de resposta mais fácil...
Em razão de inexistir no Estado do Rio de Janeiro uma política de segurança pública, o que faz com que a resposta política dos governnates seja a simplória tática do enfrentamento, o confronto armado com os vendedores de drogas (os reais traficantes não participam desses confrontos).
A “tática” do confronto é a resposta mais fácil - uma resposta imediata - e que inclusive produz dados estatísticos, o que politicamente é favorável: número de armas e de drogas apreendidas, bem como, o número de vendedores de drogas mortos.
Uma “tática” ao invés de uma "política".
Uma violência que nos ameaça em todos os horários e em todos os lugares, nenhum de nós está a salvo dessa criminalidade violenta, que nos oprime e nos afasta da cidadania.
Uma criminalidade violenta totalmente fora de controle e fruto da ausência de políticas públicas em várias áreas da vida social.
Governantes se sucedem, eleição após eleição, todos com suas “políticas” para controlar a violência e esse “monstro” continua crescendo de forma geométrica, ceifando vidas.
Hoje, um cidadão fluminense vítima dessa violência foi sepultado, um Policial Militar, enlutando seus familiares e seus amigos.
Tinha 41 anos, Sargento de Polícia e sepultado foi transformado em uma Bandeira Nacional, que a família levou para casa, além da dor.
Teve honras militares e no seu sepultamento compareceram autoridades da área da Segurança Pública, prestando as últimas homenagens a esse herói social.
E quantas vezes esse quadro se repetiu nos últimos anos?
Centenas de vezes!
E até quando esse quadro se repetirá?
Eis uma pergunta difícil de responder, considerando que no Rio de Janeiro, vulgarizamos a morte de policiais, uma tragédia que parece ser o fato mais natural e corriqueiro dessa cidade maravilhosa.
Um, dois, três Policiais morrem em um único dia e daí...
Cidadão Fluminense, a morte de um Policial é uma tragédia social, tendo em vista que com a sua morte, todos nós, perdemos um servidor público que oferecia a sua vida em defesa da nossa vida.
Cada um de nós precisa entender e aprender a real dimensão da morte de um Policial, a morte de um herói social e enquanto isso não for uma realidade, nunca teremos uma segurança pública que controle a criminalidade violenta.
E quando digo que vulgarizamos a morte de policiais, incluo a nós mesmos, os policiais.
Morremos em quantidade tão expressiva que banalizamos a nossa própria morte, comparecendo a inúmeros enterros ao longo de nossa vida profissional.
E por que morremos?
Eis uma pergunta de resposta mais fácil...
Em razão de inexistir no Estado do Rio de Janeiro uma política de segurança pública, o que faz com que a resposta política dos governnates seja a simplória tática do enfrentamento, o confronto armado com os vendedores de drogas (os reais traficantes não participam desses confrontos).
A “tática” do confronto é a resposta mais fácil - uma resposta imediata - e que inclusive produz dados estatísticos, o que politicamente é favorável: número de armas e de drogas apreendidas, bem como, o número de vendedores de drogas mortos.
Uma “tática” ao invés de uma "política".
Uma "tática" que produz mortes!
Morrem vendedores de drogas.
Morrem pessoas inocentes, inclusive crianças.
Morrem Policiais.
E nada muda, nada mudou, governo após governo.
Morrem vendedores de drogas.
Morrem pessoas inocentes, inclusive crianças.
Morrem Policiais.
E nada muda, nada mudou, governo após governo.
A única mudança gerada por essa "tática" tem sido a banalização da morte nessa “guerra”, que na verdade não passa de uma resposta política à sociedade, pela ausência de uma "política" de segurança pública, ratifico.
Cidadão fluminense precisamos mudar essa terrível realidade e você é a ferramenta fundamental para que possamos implementar essa mudança, a morte não pode ser banalizada, seja de quem for.
Policiais não podem morrer!
Policiais são cidadãos, cidadãos transformados em Policiais através de cursos de formação realizados nas Instituições Policiais.
Policiais são cidadãos recrutados e selecionados no meio social, treinados para servir e proteger o cidadão, mesmo com o risco da própria vida.
Porém, Policiais não são formados para morrer, são formados para defender a vida e a cidadania.
Expô-los à morte, em “operações policiais” baseadas em "denúncias" e sem o indispensável planejamento é criminoso e essa prática deve ser combatida com o rigor das leis, responsabilizando a todos que provoquem esse risco e pior, esse desfecho, a morte de um Policial.
Sem fazer nenhum pré-julgamento, o que por si só é inconcebível e condenável, precisamos “auditar” os fatos que resultaram na morte do sargento de Polícia.
O Sargento de Polícia João Luiz Nunes Rafero, de 41 anos, morreu ontem, na Rocinha, durante um confronto com bandidos.
Ele levou um tiro na barriga e uma granada explodiu sua perna, segundo a mídia.
O Sargento morreu!
A morte do Sargento exige que algumas perguntas sejam respondidas:
O que determinou a realização da “operação policial” na Rocinha?
Qual era a missão a ser cumprida no desenvolvimento da “operação policial” na Rocinha?
A “inteligência” foi quem forneceu os dados que determinaram a realização da “operação policial” na Rocinha?
Quem determinou a realização da “operação policial” na Rocinha?
Quem planejou a “operação policial” na Rocinha?
Quem comandou a “operação policial” na Rocinha?
O que foi mal planejado ou não foi planejado que possa ter resultado na morte do Sargento?
Como foi realizado o socorro do Sargento?
O Sargento morreu!
Cidadão fluminense precisamos mudar essa terrível realidade e você é a ferramenta fundamental para que possamos implementar essa mudança, a morte não pode ser banalizada, seja de quem for.
Policiais não podem morrer!
Policiais são cidadãos, cidadãos transformados em Policiais através de cursos de formação realizados nas Instituições Policiais.
Policiais são cidadãos recrutados e selecionados no meio social, treinados para servir e proteger o cidadão, mesmo com o risco da própria vida.
Porém, Policiais não são formados para morrer, são formados para defender a vida e a cidadania.
Expô-los à morte, em “operações policiais” baseadas em "denúncias" e sem o indispensável planejamento é criminoso e essa prática deve ser combatida com o rigor das leis, responsabilizando a todos que provoquem esse risco e pior, esse desfecho, a morte de um Policial.
Sem fazer nenhum pré-julgamento, o que por si só é inconcebível e condenável, precisamos “auditar” os fatos que resultaram na morte do sargento de Polícia.
O Sargento de Polícia João Luiz Nunes Rafero, de 41 anos, morreu ontem, na Rocinha, durante um confronto com bandidos.
Ele levou um tiro na barriga e uma granada explodiu sua perna, segundo a mídia.
O Sargento morreu!
A morte do Sargento exige que algumas perguntas sejam respondidas:
O que determinou a realização da “operação policial” na Rocinha?
Qual era a missão a ser cumprida no desenvolvimento da “operação policial” na Rocinha?
A “inteligência” foi quem forneceu os dados que determinaram a realização da “operação policial” na Rocinha?
Quem determinou a realização da “operação policial” na Rocinha?
Quem planejou a “operação policial” na Rocinha?
Quem comandou a “operação policial” na Rocinha?
O que foi mal planejado ou não foi planejado que possa ter resultado na morte do Sargento?
Como foi realizado o socorro do Sargento?
O Sargento morreu!
Tudo deve ser esclarecido.
E todos nós, cidadãos fluminenses, devemos lutar contra a banalização da morte.
Policiais são cidadãos, cidadãos formados para serem Policiais.
Cidadãos formados para servir e proteger cidadãos, mesmo com o risco da própria vida.
Policiais são cidadãos, cidadãos formados para defender a vida e a cidadania.
Policiais são cidadãos, cidadãos que não foram formados para morrer!
O Comando da Polícia Militar deve apurar rigorosamente a morte do Sargento de Polícia João Luiz Nunes Rafero, respondendo a todas as perguntas necessárias ao esclarecimento completo dos fatos.
O Comando da Polícia Militar não pode permitir a banalização da morte do Sargento, precisamos por um fim nessa tragédia, Policiais não devem morrer!
E todos nós, cidadãos fluminenses, devemos lutar contra a banalização da morte.
Policiais são cidadãos, cidadãos formados para serem Policiais.
Cidadãos formados para servir e proteger cidadãos, mesmo com o risco da própria vida.
Policiais são cidadãos, cidadãos formados para defender a vida e a cidadania.
Policiais são cidadãos, cidadãos que não foram formados para morrer!
O Comando da Polícia Militar deve apurar rigorosamente a morte do Sargento de Polícia João Luiz Nunes Rafero, respondendo a todas as perguntas necessárias ao esclarecimento completo dos fatos.
O Comando da Polícia Militar não pode permitir a banalização da morte do Sargento, precisamos por um fim nessa tragédia, Policiais não devem morrer!
JUNTOS SOMOS FORTES!
DEUS ESTÁ NO COMANDO!
PAULO RICARDO PAÚL
CORONEL DE POLÍCIA
CIDADÃO BRASILEIRO PLENO
4 comentários:
Cel Paúl.
"Policiais são cidadãos".
Correção: "Policiais deveriam ser cidadãos."
O governo(?) que "entrega" seus HERÓIS SOCIAIS à morte, sistematicamente, diariamente, não merece o menor respeito daqueles que o elegeram.
Qual a diferença entre o assassino do morro, que atira no policial e joga uma granada contra o mesmo daquele que de dentro do gabinete, no ar condicionado, manda o policial ir ao morro sabendo que ali ocorrerá uma morte (seja do policial, seja do traficante ou de um civil inocente). Existe diferença?
Este modelo de "enfrentamento despreparado" está superado. E não adianta tentarem dizer que "a inteligência" previu, que "há planejamento" pois se tais falácias fossem verdadeiras não ocorreriam os nefastos resultados que temos. O problema está na produção em série, tipo "xerox", de policiais em 6 meses e os SALÁRIOS FAMÉLICOS que o Estado lhes paga.
O "BBB" (bom, bonito e barato)só existe em 2 lugares: num antigo samba carnavalesco e na telinha da Vênus Platinada.
Segurança Pública "barata" dá nisso.
JUNTOS SOMOS FORTES!
30.Jan.2008 | MANIFESTO DA FENEME SOBRE EPISÓDIO DA TROCA DE COMANDO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
MANIFESTO DA FENEME SOBRE EPISÓDIO DA TROCA DE COMANDO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O dia 29 de janeiro de 2008 ficará, com certeza, marcado na história brasileira pela hipocrisia oficial.
O Secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, utilizando-se da “grande mídia” declarou: “O Comandante-Geral da Polícia Militar está exonerado e também serão exonerados todos os policiais militares que participaram (dias antes) de manifestação por melhores salários”.
Será que realmente pensa o referido secretário (ou quem lhe determinou que o fizesse) que com tal decisão tudo se resolverá ?
Sabemos e defendemos fortemente o respeito a hierarquia e a disciplina militar, no entanto, uma crise como esta não se resolve assim.
Parece desconhecer, o secretário, ou quem lhe determinou assim proceder, os princípios constitucionais reinantes no Brasil no que concerne aos Militares dos Estados, pois quem nomeia e exonera o Comandante-Geral é o Governador do Estado e não o secretário, e mais, é exonerado da função, porém, continua Oficial da Polícia Militar com o posto de Coronel, o qual não se pode ser retirado, em nenhuma hipótese, sumariamente.
Equivoca-se profundamente o secretário quando fala em exonerar os demais policiais militares que participaram da dita passeata, pois, todos possuem o direito da “ampla defesa” e do “contraditório”, direito estendido a qualquer “bandido” os quais diuturnamente os policiais militares se arriscam perseguindo. Até parece que os militares são “cidadãos pela metade”, não é assim, deve haver o devido processo legal.
Um fator relevante a ser levado em conta no episódio (e pouco considerado) é que a Polícia Militar do Rio de Janeiro, figura no rol daquelas instituições militares estaduais com os piores salários pagos a toda a tropa.
Aproveitamos para fazer um desafio ao digno secretário, que é Delegado da Polícia Federal, com um muito bom e merecido salário, para que venha a desempenhar a função de Comandante-Geral ou qualquer outra de Oficial da Instituição, com as responsabilidades que são inerentes e riscos do cotidiano, recebendo mensalmente um terço ou até um sexto de seu salário, e, ainda assim, estar motivado sem questionar ou reivindicar.
Não é possível ter uma tropa em condições de atuar quando um soldado (que é a grande maioria) percebe mensalmente parcos pouco mais de mil reais (brutos) numa cidade como a do Rio de Janeiro. Nesta situação só lhe resta reivindicar melhoria salarial, procurar emprego paralelo prejudicando a atividade policial militar ou, o que é pior, inaceitável e injustificável, se corromper.
Quisera que os Policiais Militares, aí não só do Estado do Rio de Janeiro mas de todo o Brasil, tivessem os salários percebidos pelos policiais federais (que os merecem), aí sim teríamos uma Polícia Militar muito melhor com seus integrantes imensamente motivados, o que não ocorre atualmente, pois o desespero acaba batendo à porta desses profissionais que não vêem outra saída senão ordeiramente manifestarem-se publicamente.
A tropa responde conforme a importância que lhe é dada, e nos parece que isto ainda está faltando especialmente no Estado do Rio de Janeiro.
Nos parece haver por parte de algumas autoridades uma certa hipocrisia e amadorismo em lidar com esta delicada questão. O que os militares do Estado do Rio de Janeiro desejam unicamente é tratamento adequado, a começar por um salário digno.
Como preservar a ordem pública, missão constitucional das Polícias Militares, arriscando a vida se nas suas vidas não há ordem nem dignidade por falta de condições mínimas de prover suas necessidades ?
Esperamos que as autoridades constituídas do Estado do Rio de Janeiro resolvam a situação, não se limitando a troca sumária de Comandantes, mas sim, dando dignidade aos seus militares e que estes não percam de vista os princípios da hierarquia e disciplina militares, mesmo nas manifestações públicas.
Somente com dignidade os militares desempenharão bem seu mister, garantindo, em conseqüência, a ordem pública no seio de toda a sociedade.
É fácil as autoridades proferirem palavras de ordem e bradarem discursos eloqüentes, o difícil, nos parece, é o encaminhamento de soluções, porém, todos não nos esqueçamos que novas eleições estão “batendo à porta” e nós, militares, também votamos.
Rogamos, ao final, que haja uma solução negociada para a crise estabelecida, evitando-se, inclusive, um indesejável “efeito dominó” em outras unidades da federação.
MARLON JORGE TEZA
Coronel PMSC
Presidente da FENEME
Como todos nós que convivemos com cituações de risco dia a dia,estamos sujeitos a fatalidades,o problema é que enquanto estamos vivos nos sugam até a última gota de sangue pela PM, não pensam em nossos familiares e como estamos conseguindo sobreviver e dar uma vida dígna para nossos filhos e esposa,aí quando morremos vem com essa história de "Honras Militares", Bandeira do Brasil, e que honras nos dão enquanto vivos? Então vão pro inferno com honras e homenagens depois de morto, pensem no PM enquanto vivo, para garantir que ele e sua família tenha realmente HONRA. Meus familiares já foram avisados que caso eu venha a falecer, se aparecer algum comandante com essa hipocrisia de honras, expulsem todos do velório e do sepultamento....Espero que isso demore a acontecer é claro.
EM QUALQUER LUGAR DO MUNDO TUDO É PLANEJADO E COORDENADO, MAS PELO VISTO O OCORRIDO NESTA FAVELA NÃO FOI LANEJADO, TEM MUITA COISA ERRADA, ONDE ANDA A INTELIGÊNCIA DA PMERJ?E O COMANDANTE PLANEJOU COM SEUS OFICIAIS A INVASÃO NA ROCINHA?O CAPITÃO DA P2 SABIA DA OPERAÇÃO?ELES PLANEJARAM OU ESQUECERAM DE AVISAR QUE OS POLICIAIS ESTAVAM INDO PARA A ROCINHA.POIS É ISTO QUE ESTAMOS LENDO NOS JORNAIS E ATÉ AGORA NINGUÉM VEIO A PÚBLICO DESMENTIR.O MP DEVERIA ABRIR UM INQUERITO JUNTO COM A CORREGEDORIDA PM JÁ.
TEM MUITAS COISAS A SEREM EXPLICADAS.MAS SERÁ QUE COM ESTA POLITICA DE SEGURANÇA NÓS VAMOS TER RESPOSTA E AFAMILIA DO SARGENTO TERÁ RESPOSTA.JUSTIÇA NELES E JÁ
CHARLES
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