sexta-feira, 20 de maio de 2011

O CÍNICO CLEPTOPETISMO - ALEX MEDEIROS.

O cínico cleptopetismo
Alex Medeiros

Postado em 17/5/2011 às 09:52:57hs
Gilberto Carvalho, o homem-sombra de Luiz Inácio e versão Gregório Fortunato do diretório nacional do PT, disse que “não cabe investigar o passado”, num comentário em defesa do companheiro Antonio Palocci, o ministro mais forte de Dilma Rousseff.
É ridícula, risível e nojenta a fala do super-secretário petista, um especialista em varrer lixo petralha para debaixo dos tapetes da indecência. Logo o PT, um franco-atirador quando se trata de olhar para trás e avaliar o “derrière” reputativo dos adversários.
Nenhum partido ou quadrilha (no Brasil é tudo a mesma coisa) conseguiu acumular a quantidade de deslizes morais, desvios éticos e atos de corrupção do que o PT na história desse País. E nenhum também condenou tanto os crimes dos outros.
Criado e formado por intelectuais marxistas e ex-presos políticos que desembarcaram do exílio nas portas das fábricas do ABC paulista em fins dos anos 1970, o Partido dos Trabalhadores construiu sua trajetória infiltrando militantes nas greves operárias.
Durante três décadas, tendo que engolir as chamadas “regras burguesas” do processo eleitoral e da redemocratização idealizada pelo general Golbery do Couto e Silva e ofertada pelo então presidente João Figueiredo, o PT foi cimentando seu caminho.
Para almejar a conclusão da obra partidária, lançou mão de ferramentas estratégicas, como a ocupação dos sindicatos, das escolas e faculdades, dos conselhos comunitários e das comunidades de base da igreja católica, sempre num discurso classista.
No acúmulo de derrotas nas urnas, o partido juntou experiências e assimilou truques e traquejos dos velhos partidos que combatia. Ao mesmo tempo em que acusava o inimigo, ia assumindo alguns dos seus costumes e absorvendo maledicências.
Jamais abandonou o discurso bem ensaiado de repercutir à exaustão os erros e indignidades na atividade pregressa dos outros partidos à direita do espectro socialista em que a agremiação foi forjada. Até legendas aliadas eram alvos do purismo petista.
Trinta anos de retórica e verborréia ideológica resultaram em votos para o PT, onde também foi relevante a lavagem cerebral nas gerações universitárias em mãos de professores marxistas e/ou stalinistas, formando um exército de jovens zumbis.
Os votos deram acesso à máquina pública, que por sua vez deu poder e status quo aos reles parasitas de sindicatos e aos vagabundos grevistas, transformados na nova casta de barnabés aquinhoados com as facilidades do erário. O paraíso havia chegado.
Estava realizado o que era apenas slogan publicitário: “um novo mundo é possível”. Aboletados nos cargos públicos, cujas vagas tiveram aumento exponencial durante os anos Lula, sem falar nos governos regionais e municipais, o PT fez feira e fortuna.
Durante essa trajetória de causar inveja às famílias sicilianas, muitos foram os militantes dignos que pularam fora do esquema. Já não se contam nos dedos as personalidades que demonstraram honradez e moral ideológica para refutar a aventura “a la Arena”, o solapador partido dos generais e coronéis.
Como numa leitura enviesada de um filme de ficção científica, o Partido dos Trabalhadores fez sua “viagem de volta ao passado”, reeditando diuturnamente os mesmos deslizes morais e desvios éticos daqueles que criticou por três décadas.
Quando Gilberto Carvalho tem a cara-de-pau de dizer que não “cabe investigar o passado” de Antonio Palocci, um passado que – diga-se – é muito recente, consegue ser mais cínico do que os malufistas em seus apelos advocatícios prescribentes.
No país em que os petralhas criaram até um arremedo de ministério da revanche, aonde uma famigerada “comissão da verdade” quer rasgar a Lei da Anistia para procurar pêlos de cavalo no ovo da História, é piada de mau-gosto os argumentos do Carvalho.
Pois se querem os petistas escarafunchar os bolsos e gavetas dos defuntos da ditadura militar, então que não venham com a esfarrapada desculpa de que não se pode mexer nas contas e cuecas dos seus aloprados, mensaleiros e muito vivos consultores.
JUNTOS SOMOS FORTES!
PAULO RICARDO PAÚL
PROFESSOR E CORONEL
Ex-CORREGEDOR INTERNO

2 comentários:

Anônimo disse...

TEXTO PERFEITO.

UM RESUMO FIDEDIGNO DA TRAJETÓRIA DESTA QUADRILHA.

ACORDA BRASIL!!!!

Anônimo disse...

A organização da Polícia nos Estados Unidos é bem diferente. A Polícia de Nova Iorque vem sendo frequentemente usada como referência pelo Governo do Rio, mas a questão salarial parece que é ignorada.

A NYPD (New York City Police Department) ainda não paga tão bem como a LAPD (Los Angeles Police District), por exemplo, mas seus integrantes estão orgulhosos de terem aumentado o salário de seus policiais, e fazem questão de divulgar isso no site oficial (http://nypdrecruit.com/).

A primeira coisa que o site de recrutamento da Polícia de Los Angeles enfatiza são os salários competitivos que recebem seus policiais. E além disso, eventuais bônus por qualificação, como conhecimento de idiomas estrangeiros ou formação jurídica, por exemplo.

Lá, o cidadão acaba de se formar como policial e já está recebendo mais de R$ 8.500,00 (oito mil e quinhentos reais com a conversão do dólar para o real) de salário, fora os benefícios, ajuda de custo...

São ainda agraciados com um bom plano de saúde e dental estendido à familiares, subsidiado pelo Governo. O plano de pensão e aposentadoria também é subsidiado pelo Estado. Horas extras são pagas, trabalho noturno tem acréscimo, enfim, todo um ambiente digno é propiciado ao servidor policial para que este se preocupe tão somente com a qualidade e eficiência de seu trabalho.